Cinco razões para ter ações do BTG Pactual (BPAC11) e da XP na carteira
A retomada do mercado de capitais e a queda da taxa Selic não são os únicos motivos que levam o Goldman Sachs a recomendar a compra das ações de ambas as casas

Depois de um início de ano difícil, o mercado de renda variável brasileiro chega ao segundo semestre com perspectivas muitos mais positivas do que as que cercaram os seis meses anteriores. E companhias que lucram nesse cenário, como BTG Pactual (BPAC11) e XP, têm tudo para lucrar com esse novo cenário.
Essa é a visão do Goldman Sachs, em relatório divulgado nesta sexta-feira. “À medida que a atividade aumenta gradualmente e a velocidade de giro do patrimônio melhora, as empresas podem colher os benefícios da alavancagem operacional, principalmente a XP”, escreveram os analistas.
Vale destacar que, como coordenadores de ofertas, por exemplo, o banco e a corretora estão por trás da estruturação de operações que devem movimentar a bolsa brasileira nos próximos meses. Além disso, ambas as casas concentram boa parte dos investidores de varejo do país.
Mas a retomada do mercado de capitais não é o único motivo que leva o Goldman Sachs a recomendar a compra das ações de BTG e XP. Os analistas do banco traçaram uma prévia dos balanços das empresas no segundo trimestre e esperam uma melhora nos resultados de ambas as companhias.
Para o Goldman, os ganhos devem melhorar na comparação com o mesmo período do ano passado, “provavelmente indicando um ponto de inflexão nos números para o resto do ano”.
Selic e outros dois motivos para investir em BTG e XP
Além disso, o banco e a corretora também serão beneficiados por um evento macroeconômico cuja expectativa foi um dos impulsionadores da bolsa no último mês: o início do ciclo de queda da taxa Selic.
Leia Também
Os analistas destacam a possibilidade de corte já na próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), marcada para agosto. O mercado hoje se divide entre as apostas de uma redução de 0,25 e 0,50 ponto percentual.
E o início do alívio monetário leva ao quarto fator por trás da tese de investimentos do Goldman Sachs. O banco de investimentos acredita no crescimento das receitas de BTG e XP. Com “melhoras tendências cíclicas”, ambas podem crescer a um ritmo de dois dígitos nos próximos três anos.
“Estimamos ganhos antes dos impostos crescendo a um CAGR (taxa de crescimento anual composto, da sigla em inglês) de 14% para o BTG e 20% na XP”, diz o relatório.
VEJA TAMBÉM - POR QUE A ALTA DE 10% DO IBOVESPA PODE SER SÓ O COMEÇO E QUAIS SÃO AS 10 AÇÕES PARA COMPRAR AGORA
Por fim, o Goldman Sachs também cita que as ações de ambas as casas estão baratas em relação aos concorrentes norte-americanos.
Segundo o banco, a XP opera com um desconto frente à corretora norte-americana Charles Schwab. Já o BTG registra um leve desconto na comparação com o Morgan Stanley, nas contas dos analistas.
Com isso, o Goldman Sachs reforçou a recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 36 para o BTG — potencial de alta de 16% — e de R$ 29 para a XP e upside calculado de 28%.
Raízen (RAIZ4): ações disparam com rumores de aportes; empresa não nega negociação
Na última semana, o Pipeline afirmou que a empresa conversa com os controladores da Suzano (SUZB3) e com o banqueiro André Esteves do BTG Pactual
Nubank (ROXO34) ensina, Mercado Livre (MELI34) aprende: analistas do Itaú BBA escolhem qual ação colocar na carteira agora
Relatório do Itaú BBA compara o desempenho do Mercado Livre e do Nubank e indica qual ação deve ter melhor performance no 3T25
Giant Steps e Dao Capital: o negócio na Faria Lima que chega a R$ 1,2 bilhão sob gestão
Processo de incorporação da Dao conclui o plano estratégico de três anos da Giant Steps e integra o pilar final da iniciativa “Foundation”, lançada em 2023, que busca otimizar a combinação de sinais de alpha, custos de execução e governança de risco
Ação da Azul (AZUL4) chega a saltar mais de 60% nesta segunda (8); o que explica a disparada?
O movimento forte das ações do setor aéreo hoje dá sequência ao fluxo de compra dos últimos dias em ativos de risco e papéis “baratos” da bolsa brasileira, segundo analista
Petrobras avalia aquisição no mercado de etanol de milho, diz jornal, mas Raízen (RAIZ4) não aparece no radar da estatal
Estatal mira o etanol de milho em meio à pressão por diversificação e sustentabilidade, mas opções de aquisição no mercado ainda levantam dúvidas entre analistas
MBRF: o que já se sabe sobre a ‘nova’ dona de Sadia, Perdigão e Montana — e por que copiar a JBS é o próximo passo
Nova gigante multiproteína une Sadia, Perdigão e Montana sob o guarda-chuva da MBRF e já mira o mercado internacional. Veja o que se sabe até agora
Sem BRB, fundos de pensão e banco público correm risco de calote de até R$ 3 bilhões com investimentos em títulos do Master
Segundo pessoas próximas à operação entre o Master e o BRB, o Banco de Brasília carregaria no negócio R$ 2,96 bilhões de letras financeiras do Master. Isso significa que, caso o BC tivesse aprovado o negócio, esses papéis seriam pagos pelo BRB
Reag Investimentos (REAG3): fundador João Carlos Mansur deixa a companhia, após operação Carbono Oculto
Os atuais controladores da Reag Investimentos (REAG3) fecharam acordo de venda de ações com a Arandu Partners — entidade detida pelos principais executivos da gestora — por cerca de R$ 100 milhões
IRB (IRBR3) tenta virar a página cinco anos após escândalo e queda de 96% na B3 — o que pensa o mercado
Após fraude bilionária e quase desaparecer da B3, o IRB tenta se reconstruir e começa a voltar ao radar dos analistas
Ataque hacker contra 2,5 bilhões de usuários do Gmail? Google nega e conta como identificou ‘fake news’, mas admite ação contra outro serviço
Google desmente ataque hacker ao Gmail, esclarecendo mal-entendido sobre vazamento; saiba como proteger sua conta de ameaças online
Raízen (RAIZ4): para o BTG, fim da parceria da Femsa na rede Oxxo representa foco em ativos-chave
O banco vê o anúncio como uma decisão razoável diante das dificuldades financeiras da Raízen
Guerra declarada na Zamp (ZAMP3): minoritários vão à CVM para barrar OPA do Mubadala e a disputa esquenta
Gestoras de investimento entram com contestação na CVM e podem melar os planos do fundo árabe controlador
Hora da lua de mel: Cade aprova fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) sem restrições
A aprovação consolida a MBRF Global Foods Company como uma das líderes globais na indústria alimentícia, com alcance em 117 países
Novo ‘vale-gás’ faz ações da Ultrapar (UGPA3) saltarem mais de 6%; BTG eleva recomendação para compra
Novo vale-gás faz ações da Ultrapar (UGPA3) saltarem e leva BTG a recomendar compra com potencial de alta de 32%
Salvação para o Banco do Brasil (BBAS3)? Governo anuncia pacote de socorro ao agro; ação do BB salta mais de 4%
Segundo Lula, o pequeno produtor terá acesso a até R$ 250 mil de crédito por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), com taxa de juros de 6% ao ano
Casas Bahia (BHIA3) anuncia dois novos nomes para o conselho; veja o que muda no alto escalão da companhia
No início de agosto, a Mapa Capital passou a deter participação aproximada de 85,5% do capital social da Casas Bahia, se tornando a maior acionista da varejista
Oi (OIBR3) tem prejuízo líquido de R$ 835 milhões no 2T25; confira os resultados completos
A companhia teve uma reversão do lucro de R$ 15 bilhões em comparação ao ano anterior, quando houve ganho de natureza contábil
A emissão de US$ 2 bilhões em títulos globais da Petrobras (PETR4) é um risco para o investidor?
Os bonds com vencimento em 10 de setembro de 2030 terão taxa de retorno ao investidor é de 5,350% ao ano. Já para os bonds com vencimento em 10 de janeiro de 2036, a remuneração é de 6,550% ao ano.
Ambev (ABEV3) é pressionada por preço maior e produção menor; saiba o que fazer com a ação agora
Economia em desaceleração e aumento da competição estão entre os fatores que acendem o alerta para os próximos trimestres
Mounjaro: concorrente do Ozempic está em falta, mas algumas redes de farmácia estão mais bem posicionadas, segundo a XP
Corretora também monitorou a concorrência entre o varejo físico e online para produtos com e sem receita médica, incluindo cosméticos