Allos (ALOS3) vende ‘pacotão’ de shoppings para o fundo imobiliário VISC11; desinvestimentos da companhia ultrapassam R$ 1 bilhão em 2023
Segundo comunicado enviado ao mercado hoje, a companhia celebrou um memorando de entendimentos para a venda de participações em seis imóveis por R$ 442,8 milhões

Com o final de ano se aproximando, muita gente opta por desacelerar o ritmo e deixar as decisões importantes e mudanças mais drásticas para depois do réveillon. Mas esse não é o caso da diretoria da Allos (ALOS3), que fechou um acordo milionário com o fundo imobiliário Vinci Shopping Centers (VISC11) nesta terça-feira (26).
Segundo comunicado enviado ao mercado hoje, a companhia celebrou um memorando de entendimentos para a venda de participações em seis imóveis por R$ 442,8 milhões e taxa de capitalização (cap rate) médio de 8,5%.
Confira a lista de ativos e fatias negociadas:
- 15% do São Luís Shopping, localizado em São Luís, MA (desinvestimento total);
- 15% do Carioca Shopping, localizado no Rio de Janeiro, RJ;
- 10%, do Shopping Villagio Caxias, localizado em Caxias do Sul, RS;
- 5% do Plaza Sul Shopping, localizado em São Paulo, SP;
- 10% do Bangu Shopping, localizado no Rio de Janeiro, RJ;
- 30% do Shopping Estação Curitiba, localizado em Curitiba, PR (desinvestimento total).
A conclusão das operações está sujeita ao cumprimento de condições precedentes, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Mas a companhia destaca que os desinvestimentos reforçam sua capacidade de "realizar transações que gerem valor para o acionista, com a busca constante por oportunidades de otimizar a alocação de capital".
Por que a Allos (ALOS3) decidiu vender participações em diversos shoppings?
Vale destacar que a Allos intensificou a reciclagem do portfólio e já levantou mais de R$ 1 bilhão com desinvestimentos desde a conclusão da fusão com a brMalls neste ano.
Leia Também
Após fala de CEO, Magazine Luiza (MGLU3) faz esclarecimento sobre as projeções de faturamento para 2025
Em entrevista ao Seu Dinheiro, o CEO da empresa, Rafael Sales, explicou por que a empresa decidiu desfazer-se de participações em diversos shoppings centers do portfólio.
“Nossa estratégia de desinvestimentos é focada em shoppings que estão em regiões já muito maduras ou cuja propriedade em si, seja pelo tamanho do empreendimento ou pela relevância daquele mercado, não permita que o ativo seja um grande atrator de fluxo”, afirmou Salles.
Além de otimizar o portfólio, o CEO conta que as vendas também fazem parte da postura da empresa quanto à alocação de capital. “Acabamos de fazer um grande investimento na fusão com a brMalls e o balanço da empresa se alavancou.”
A empresa encerrou o segundo trimestre deste ano com uma dívida líquida de R$ 4,5 bilhões. A relação entre o indicador e o Ebitda (medida usada pelo mercado da capacidade de geração de caixa de uma empresa) foi de 2,4x.
“Já fizemos uma redução importante de 200 pontos-base, o que é mais do que tínhamos nos proposto a reduzir até o final do ano. Com a venda desses shoppings, poderemos eventualmente pagar dívidas um pouco mais caras e diminuir ainda mais o custo de endividamento.”
FIIS: VOCÊ PRECISA PRESTAR ATENÇÃO NESSES 3 PONTOS ANTES DE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS
Portfólio do fundo imobiliário VISC11 cresce
Enquanto a Allos desfaz-se de ativos, o comprador dos shoppings só aumenta seu portfólio. De acordo com comunicado do Vinci Shopping Centers, o fundo imobiliário passará a ser dono de 30 empreendimentos quando as aquisições forem concluídas.
Vale destacar que, além do negócio com a Allos, o fundo também concluiu a aquisição de 20% do Madureira Shopping, localizado no Rio de Janeiro, por R$ 70 milhões.
Com os movimentos, o VISC11 permanecerá com o posto de FII detentor do maior número de participações diretas em shoppings.
"As potenciais aquisições adicionarão ainda dois novos estados ao portfólio, que passará a ter presença em 16 estados do país e em todas as regiões, fortalecendo ainda mais a sua tese de diversificação", afirma a gestão.
O acordo adiciona ainda a Allos, que é a principal administradora de shopping centers da América Latina, à lista de parceiras do FII. "A pluralidade de administradores de shoppings é parte da estratégia de diversificação, proporcionando o acesso a diferentes modelos de gestão e possibilitando o intercâmbio de melhores práticas entre os ativos", complementa o comunicado.
Dados de clientes da Centauro são expostos, em mais um caso de falha em sistemas de cibersegurança
Nos últimos 10 meses, foram reportados ao menos 5 grandes vazamentos de dados de clientes de empresas de varejo e de instituições financeiras
Ataque hacker: Prisão de suspeito confirma o que se imaginava; entenda como foi orquestrado o maior roubo da história do Brasil
Apesar de em muito se assemelhar a uma história de filme, o ataque — potencialmente o maior roubo já visto no país — não teve nada de tão sofisticado ou excepcional
CVM facilita registro e ofertas públicas para PMEs; conheça o novo regime para empresas de menor porte
A iniciativa reduz entraves regulatórios e cria regras proporcionais para registro e ofertas públicas, especialmente para companhias com receita bruta anual de até R$ 500 milhões
Cinco ações empatam entre as mais recomendadas para o mês de julho; confira quais são
Os cinco papéis receberam duas recomendações cada entre as 12 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro
Abrasca defende revisão das regras do Novo Mercado e rebate críticas sobre retrocesso na governança
Executivos da associação explicam rejeição às propostas da B3 e apontam custos, conjuntura econômica e modelo de decisão como fatores centrais
Ação da Klabin (KLBN11) salta até 4% na bolsa; entenda o que está por trás dessa valorização e o que fazer com o papel
Pela manhã, a empresa chegou a liderar a ponta positiva do principal índice da bolsa brasileira
Megaprojeto da Petrobras (PETR4) prevê aporte de R$ 26 bilhões em refino com participação da Braskem (BRKM5). Mas esse é um bom investimento para a estatal?
Considerando todos os recursos, o investimento no Rio de Janeiro ultrapassa os R$ 33 bilhões; à Braskem caberá R$ 4,3 bilhões para a ampliação da produção de polietileno
Câmara chama Gabriel Galípolo para explicar possível aval do Banco Central à compra do Master pelo BRB
Operação já foi aprovada pela Superintendência-Geral do Cade e agora aguarda autorização da autoridade monetária
Oi (OIBR3) entra com pedido de recuperação judicial para duas subsidiárias
Segundo o fato relevante divulgado ao mercado, o movimento faz parte do processo de reestruturação global do grupo
Roubo do século: Banco Central autoriza C&M a religar os serviços após ataque hacker; investigações continuam
De acordo com o BC, a suspensão cautelar da C&M foi substituída por uma suspensão parcial e as operações do Pix da fintech voltam ao ar nesta quinta-feira
Embraer (EMBR3) ganha ritmo: entregas e ações da fabricante avançam no 2T25; Citi vê resultados promissores
A estimativa para 2025 é de que a fabricante brasileira de aeronaves entregue de 222 a 240 unidades, sem contar eventuais entregas dos modelos militares
Banco do Brasil (BBAS3) decepciona de novo: os bancos que devem se sair melhor no segundo trimestre, segundo o BofA
A análise foi feita com base em dados recentes do Banco Central, que revelam desafios para alguns gigantes financeiros, enquanto outros reforçam a posição de liderança
WEG (WEGE3) deve enfrentar um segundo trimestre complicado? Descubra os sinais que preocupam o Itaú BBA
O banco alerta que não há gatilhos claros de curto prazo para retomada da queridinha dos investidores — com risco de revisões negativas nos lucros
Oi (OIBR3) propõe alteração de plano de recuperação judicial em busca de fôlego financeiro para evitar colapso; ação cai 10%
Impacto bilionário no caixa, passivo trabalhista explodindo e a ameaça de insolvência à espreita; entenda o que está em jogo
Exclusivo: Fintech afetada pelo ‘roubo do século’ já recuperou R$ 150 milhões, mas a maior parte do dinheiro roubado ainda está no “limbo”
Fontes que acompanham de perto o caso informaram ao Seu Dinheiro que a BMP perdeu em torno de R$ 400 milhões com o ataque cibernético; dinheiro de clientes não foi afetado
Gol (GOLL54) encerra capítulo da recuperação judicial, mas processo deixa marca — um prejuízo de R$ 1,42 bilhão em maio; confira os detalhes
Apesar do encerramento do Chapter 11, a companhia aérea segue obrigada a enviar atualizações mensais ao tribunal norte-americano até concluir todas as etapas legais previstas no plano de recuperação
Vale (VALE3) mais pressionada: mineradora reduz projeção de produção de pelotas em 2025, mas ações disparam 2%; o que o mercado está vendo?
A mineradora também anunciou que vai paralisar a operação da usina de pelotas de São Luís durante todo o terceiro trimestre
Natura começa a operar com novo ticker hoje; veja o que esperar da companhia após mudança no visual
O movimento faz parte de um plano estratégico da Natura, que envolve simplificação da estrutura societária e redução de custos
Casas Bahia (BHIA3): uma luz no fim do túnel. Conversão da dívida ajuda a empresa, mas e os acionistas?
A Casas Bahia provavelmente vai ter um novo controlador depois de a Mapa Capital aceitar comprar a totalidade das debêntures conversíveis em ações. O que isso significa para a empresa e para o acionista?
Empresas do Novo Mercado rejeitam atualização de regras propostas pela B3
Maioria expressiva das companhias listadas barra propostas de mudanças e reacende debate sobre compromisso com boas práticas corporativas no mercado de capitais; entenda o que você, investidor, tem a ver com isso.