O cartão de débito contra-ataca na batalha contra o PIX pela preferência nos meios de pagamento; veja novidades que chegarão em breve
Pressionado pela chegada do PIX, o setor de cartões prepara ao menos quatro novidades para aumentar a competitividade

Não é novidade para nenhum brasileiro que o PIX virou o método de pagamento preferido da população. Mas os cartões de débito, que perderam espaço ao longo dos últimos anos, prometem acirrar a concorrência em 2024.
Isso porque, a partir do ano que vem, a transferência de recursos nas operações realizadas com cartão de débito poderão ocorrer de forma instantânea. Em outras palavras, comerciantes que vendem por meio dessa modalidade receberiam os recursos na mesma hora.
Atualmente, uma transação feita por cartão de débito demora cerca de dois dias para ser computada e o dinheiro cair na conta do comerciante. Com a novidade, seria possível liquidar as transações em “D+0” — ou seja, instantaneamente, como ocorre com o PIX.
Pressionado pela chegada do PIX, o setor de cartões prepara ao menos quatro novidades para aumentar a competitividade com o sistema de pagamentos.
- Esqueça Mega-Sena e Lotofácil: através desta estratégia de renda extra com investimentos, você pode enriquecer sem depender da sorte. Clique AQUI para conhecer mais e acessar o treinamento exclusivo e gratuito do Seu Dinheiro.
Débito X PIX: foco nos pagamentos não presenciais
A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) pretende colocar em prática este ano duas medidas voltadas para pagamento em transações não presenciais.
A primeira delas é o click to pay. Esse mecanismo permite que o cliente consiga pagar com débito em compras na internet com um só clique, sem ter de entrar no aplicativo do banco.
Leia Também
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
A outra novidade é o débito sem senha, voltado a serviços de streaming e aplicativos de transporte, por exemplo. Essas duas medidas são voltadas para pagamento em transações não presenciais.
Round 2: PIX impõe seu ritmo nas inovações
Além disso, um dos membros da Abecs e vice-presidente de Inovação e Soluções da Visa no Brasil, Fernando Amaral, afirma que algumas medidas são estudadas há bastante tempo, mas que o sucesso do Pix fez a indústria apertar o passo.
"O Pix mostrou em alguns pontos oportunidades que tínhamos, e que poderíamos atacar de maneira mais veloz", disse ao Estadão/Broadcast.
A última das quatro modalidades é o parcelamento de compras com cartão de débito, com juros — embora esse método não tenha ficado claro em um primeiro momento, já que parece se tratar apenas de uma operação de “crédito com juros”.
Round final: perdendo espaço no ringue
As transações por PIX atingiram o volume máximo histórico em dezembro do ano passado, movimentando cerca de R$ 1,223 trilhão naquele mesmo mês, segundo dados do Banco Central.
Mas o cartão de débito não ficou para trás, e teve um salto durante o período da pandemia, com o pagamento do auxílio emergencial pelo governo. Mas, desde 2021, começou a perder força.
No ano passado, as transações com o cartão de crédito cresceram 7,4% e movimentaram R$ 992,4 bilhões. Já o setor de cartões cresceu 24,6%, para R$ 3,31 trilhões, segundo a Abecs. O crédito e o pré-pago tomaram a dianteira.
Entre débito e PIX, o juiz é o cliente
Para o cliente, o débito ainda é mais fácil de usar, mas, para os comerciantes, o PIX é mais conveniente, porque tem custos de transação mais baixos e o dinheiro entra no caixa de forma imediata.
"Não dá para negar que o fator mais importante é a nova concorrência, o Pix", diz Boanerges Ramos Freire, consultor e presidente da Boanerges & Cia. "É inegável que o [cartão de] débito tem um desafio, e o setor está certo em posicioná-lo."
Eduardo Rosman, analista do setor financeiro no BTG Pactual, afirma que o pré-pago também avançou sobre o débito.
"Os próprios emissores preferiam emitir cartão pré-pago, porque havia um intercâmbio mais alto", diz, referindo-se à taxa paga pelas maquininhas ao emissor do cartão em cada compra.
A partir de abril, no pré-pago, haverá um teto de 0,7%, ainda assim maior que o do débito, de 0,5%. Ele destaca que o PIX tem estrutura concorrente à dos cartões, que, por outro lado, têm vantagens como a possibilidade de reembolso de transações.
Ata do Copom: Juros podem até parar de subir, mas Galípolo e diretores do BC jogam água fria sobre momento da queda da Selic
Copom volta a sinalizar que o fim do atual ciclo de aperto monetário está perto do fim, mas uma alta residual da taxa de juros ainda segue na mesa
O detalhe da inflação de abril que pode tirar o sono de Galípolo e levar o Copom a esticar ainda mais a corda dos juros
Inflação medida pelo IPCA desacelerou de 0,56% para 0,43% na passagem de março para abril de 2025, praticamente em linha com a mediana das estimativas dos analistas
Banco Central autoriza financeiras a emitir LCI
O Banco Central também informou que a decisão foi sugerida por consulta pública em 2024, quando a autarquia pôs em consulta a consolidação das normas das financeiras.
Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump
Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza
Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade
Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização
Trump anuncia primeiro acordo tarifário no âmbito da guerra comercial; veja o que se sabe até agora
Trump utilizou a rede social Truth Social para anunciar o primeiro acordo tarifário e aproveitou para comentar sobre a atuação de Powell, presidente do Fed
Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Selic chega a 14,75% após Copom elevar os juros em 0,5 ponto percentual — mas comitê não crava continuidade do ciclo de alta
Magnitude do aumento já era esperada pelo mercado e coloca a taxa básica no seu maior nível em quase duas décadas
Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços
Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed
Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC, explica por que o Copom não vai antecipar seus próximos passos na reunião de hoje
O executivo, que hoje é chairman da JiveMauá, acredita em um aumento de meio ponto percentual nesta reunião do Copom, sem nenhuma sinalização no comunicado
Campos Neto no Nubank: ex-presidente do BC deve assumir como vice chairman a partir de julho
RCN foi convidado para assumir os cargos de vice chairman, diretor global de políticas públicas e conselheiro da fintech; ele deve assumir funções a partir de 1º de julho, depois de cumprir a quarentena do BC
Copom deve encerrar alta da Selic na próxima reunião, diz Marcel Andrade, da SulAmérica. Saiba o que vem depois e onde investir agora
No episódio 221 do podcast Touros e Ursos, Andrade fala da decisão de juros desta quarta-feira (7) tanto aqui como nos EUA e também dá dicas de onde investir no cenário atual
Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta
Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA
Banqueiros centrais se reúnem para mais uma Super Quarta enquanto o mundo tenta escapar de guerra comercial permanente
Bastou Donald Trump sair brevemente dos holofotes para que os mercados financeiros reencontrassem alguma ordem às vésperas da Super Quarta dos bancos centrais
Felipe Miranda: Ela é uma vaca, eu sou um touro
Diante da valorização recente, a pergunta verdadeiramente relevante é se apenas antecipamos o rali esperado para o segundo semestre, já tendo esgotado o espaço para a alta, ou se, somada à apreciação do começo de 2025, teremos uma nova pernada até o fim do ano?
CDBs do Master serão honrados com linha de assistência do FGC, prevista para ser aprovada nesta semana, segundo jornal
A aprovação do resgate é uma fase antes da análise final pelo Banco Central da operação de compra do Master pelo BRB (Banco de Brasília)
Um recado para Galípolo: Analistas reduzem projeções para a Selic e a inflação no fim de 2025 na semana do Copom
Estimativa para a taxa de juros no fim de 2025 estava em 15,00% desde o início do ano; agora, às vésperas do Copom de maio, ela aparece em 14,75%
Espírito olímpico na bolsa: Ibovespa flerta com novos recordes em semana de Super Quarta e balanços, muitos balanços
Enquanto Fed e Copom decidem juros, temporada de balanços ganha tração com Itaú, Bradesco e Ambev entre os destaques
Agenda econômica: temporada de balanços esquenta em semana de Super Quarta; veja os principais eventos
Calendário dos próximos dias traz as primeiras decisões de política monetária no Brasil, nos Estados Unidos e no Reino Unido após as tarifas recíprocas de Donald Trump
Trump descarta demissão de Powell, mas pressiona por corte de juros — e manda recado aos consumidores dos EUA
Em entrevista, Trump afirmou que os EUA ficariam “bem” no caso de uma recessão de curto prazo e que Powell não reduziu juros ainda porque “não é fã” do republicano