O número que azedou as bolsas em NY e fez o mercado apostar novamente na alta dos juros nos EUA
A mudança nas expectativas do mercado aconteceu após o Departamento do Trabalho dos EUA informar uma inesperada queda nos pedidos de auxílio-desemprego

Uma nova alta dos juros nos Estados Unidos é inevitável? Essa passou a ser a aposta majoritária dos investidores após a divulgação de dados do mercado de trabalho da maior economia do mundo nesta quinta-feira.
O número também contribuiu para mais uma sessão negativa nas bolsas norte-americana. Confira como foi o fechamento dos principais índices de ações em Nova York:
- S&P 500: -0,32%
- Nasdaq: -0,89%
- Dow Jones: +0,17%
A mudança nas expectativas do mercado aconteceu após o Departamento do Trabalho dos EUA informar uma inesperada queda nos pedidos de auxílio-desemprego no país na semana passada.
Os novos pedidos recuaram em 13 mil na semana encerrada em 3 de setembro. O resultado contrariou a previsão, que era de um aumento de 232 mil pedidos. Ao mesmo tempo, os custos da mão de obra foram revisados para cima.
O dado coloca mais pressão sobre Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Após deixar a inflação dar um salto no ano passado, o dirigente endureceu o discurso e promoveu um amplo aperto monetário para conter a escalada dos preços.
A dúvida agora é se o ajuste nas taxas de juros nos Estados Unidos chegou ou não ao fim.
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Juros e Apple pesam, mas petróleo alivia bolsas
Após a divulgação dos dados do mercado de trabalho, as apostas de pelo menos mais um aumento de juros pelo Fed voltou a superar as de manutenção das taxas, de acordo com a CME.
Mas apesar da piora na percepção do mercado, a expectativa para a reunião do Fed que acontece neste mês ainda é de manutenção dos juros. Isso significa que um eventual aumento só ocorreria no encontro de novembro do BC norte-americano.
Como se não bastasse a economia norte-americana mais aquecida do que o esperado, as bolsas norte-americanas sentem o peso da queda das ações da Apple nesta quinta-feira.
A big tech opera em queda de mais de 3% após a notícia de que a China pode ampliar a proibição do uso do iPhone por funcionários no país.
Por outro lado, a queda das cotações do petróleo após uma sequência de altas traz algum alívio para as bolsas hoje.
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ADRs brasileiros caem em NY
Enquanto aqui a B3 está fechada em razão do feriado da Independência, lá fora o EWZ — fundo de ações brasileiras negociado em Nova York — operava em queda de 1,95% no fim desta tarde
Os principais recibos de ações (ADRs, na sigla em inglês) brasileiros, incluindo os de Petrobras e Vale, apresentavam quedas expressivas.
Ou seja, a expectativa para a reabertura da B3 amanhã é negativa caso o humor do mercado siga a mesma toada.
*Com informações do Estadão Conteúdo e agências internacionais
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