🔴 ESSAS CRIPTOMOEDAS PODEM DISPARAR ATÉ 300 VEZES –  SAIBA COMO INVESTIR

Seu Dinheiro

Seu Dinheiro

No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.

Poder de mercado

Inflação da ganância: como o ‘lucro em excesso’ das grandes empresas pode ter pesado nos índices de preços no pós-pandemia

Empresas com poder de mercado (temporário) parecem ter sido capazes de proteger suas margens ou até colher ‘lucros em excesso’ praticando preços mais altos do que seria socialmente e economicamente benéfico, diz estudo britânico que incluiu empresas brasileiras

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
10 de dezembro de 2023
12:58 - atualizado às 12:59
Dragão protege tesouro
Imagem: Shutterstock

Uma "dica de bolso" clássica para se proteger da inflação ao investir na bolsa é apostar nas "empresas que fazem a inflação", isto é, as grandes companhias, com elevado poder de mercado e cujos produtos e serviços têm grande peso nos índices de preços. Assim, elas conseguem repassar o aumento dos seus custos com facilidade aos consumidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas segundo um estudo de um think tank britânico, as grandes empresas de energia, commodities e produção de alimentos podem ter exagerado no repasse de custos aos seus preços no pós-pandemia a fim de preservar suas margens, e com isso acabaram levando a inflação no mundo a escalar e persistir mais do que deveria.

Para o Institute For Public Policy Research and Common Wealth, essas grandes companhias fizeram a inflação "ter um pico mais elevado e ficar mais persistente" em 2022, com um repasse maior que o necessário da sua alta de custos ao consumidor.

"Nós argumentamos que o poder de mercado de algumas companhias e em alguns setores – incluindo o poder de mercado temporário que emergiu após a pandemia – amplificou a inflação", diz o estudo.

Estudo incluiu empresas brasileiras

Os autores analisaram relatórios financeiros de 1.350 companhias listadas no Reino Unido, nos Estados Unidos, na Alemanha, no Brasil e na África do Sul e concluíram que os lucros nominais dessas empresas foram, em média, 30% mais altos no fim de 2022 do que no fim de 2019.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso não necessariamente significa que as margens de lucro aumentaram no geral, mas significa que os preços mais altos foram suportados pelos consumidores, dizem os autores.

Leia Também

"Empresas com poder de mercado (temporário) parecem ter sido capazes de proteger suas margens ou até colher 'lucros em excesso' praticando preços mais altos do que seria socialmente e economicamente benéfico", diz o estudo.

O relatório frisa que os lucros corporativos não foram o único motor da inflação e não causaram o choque no mercado de energia que se seguiu à invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022.

No entanto, os autores defendem que o chamado "poder de mercado" não foi suficientemente abordado no debate público sobre as causas da inflação, especialmente quando comparado com a discussão sobre o impacto do mercado de trabalho e o aumento dos salários, que teriam recebido muito mais destaque.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"Num cenário de choque de energia, se os custos fossem igualmente partilhados entre os assalariados e os sócios das empresas, o esperado seria uma queda da taxa de retorno, uma vez que as companhias não repassam totalmente os custos para seus preços, e os salários não acompanham totalmente a inflação. Mas não foi isso que aconteceu. Uma taxa de retorno estável, como a vista no Reino Unido, sugere poder de precificação por parte das empresas, o que permitiu que elas aumentassem preços para proteger suas margens", diz o estudo.

PODCAST TOUROS E URSOS: CAMPOS NETO FECHA A CONTA DE 2023 COM CORTE NA SELIC. QUEM GANHA E QUEM PERDE COM OS JUROS MAIS BAIXOS?

Em outras palavras, num cenário de pressão inflacionária atípica, empresas e consumidores partilham o impacto do aumento dos custos, de forma que nem os negócios nem as famílias suportem, sozinhos, a inflação, o que ocasiona uma queda nas taxas de retorno das empresas.

No entanto, de acordo com o estudo, a preservação das taxas de retorno das companhias com grande poder de mercado em 2022 (e consequentemente, com grande poder de formação de preço) demonstra que elas foram capazes de preservar totalmente suas margens, repassando todo o aumento de custos e, consequentemente, a pressão inflacionária a seus consumidores.

Entre as companhias que o estudo identifica como tendo sido capazes de auferir lucros que "ultrapassaram de longe" a inflação estão as grandes petroleiras Shell e Exxon Mobil, a mineradora Glencore e a empresa de alimentos processados Kraft Heinz.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Inflação pós-pandemia teve múltiplas causas, mas 'greedflation' seria a menos debatida

A inflação no mundo começou a escalar em meados de 2020 em razão dos efeitos da pandemia, como os estímulos econômicos e monetários dos governos, a quebra nas cadeias de produção globais e as dificuldades na produção de alimentos em razão das medidas de restrição contra o coronavírus e, mais recentemente, a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Mas o impacto do que foi apelidado de "greedflation" (algo como inflação motivada por ganância), fenômeno apontado pelo estudo britânico, tem sido alvo de disputa no debate público.

Alguns analistas e mesmo autoridades, como a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, já citaram a questão como um potencial fator que contribui para a inflação.

As empresas, no entanto, negam, e um texto publicado em um blog pelos economistas do Banco da Inglaterra (BoE), o banco central do país, em novembro, diz que eles não encontraram evidências de um aumento geral nos lucros das empresas do país, onde eles dizem que os preços subiram junto com os salários e outros custos de produção, o que também teria ocorrido na zona do euro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

"No entanto, companhias nos setores de óleo e gás e mineração contrariaram a tendência, e há muita variação dentro de setores também – algumas empresas têm sido muito mais lucrativas que outras", escreveram os economistas.

*Com informações da CNBC

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
SEM MAIS NOITES EM CLARO?

O que o melhor remédio do mundo contra a insônia, agora aprovado pela Anvisa, tem que seus concorrentes não têm

18 de setembro de 2025 - 14:07

Novo remédio contra insônia aprovado pela Anvisa promete noites de sono mais profundo, com menos riscos e efeitos colaterais que os tratamentos tradicionais

GOLPE 0800

Golpe da confirmação de compra: saiba como se proteger e o que fazer caso seja vítima

18 de setembro de 2025 - 9:15

Criminosos usam falsas centrais de atendimento para aplicar o “golpe da confirmação de compra”; veja como ele funciona, como se proteger e o que fazer se cair na armadilha

LOTERIAS

Quina e +Milionária acumulam; Mega-Sena pode pagar R$ 33 milhões hoje

18 de setembro de 2025 - 8:19

Além da Lotofácil, da Quina e da +Milionária, a Caixa sorteou ontem os números da Lotomania, da Dupla Sena e da Super Sete

DE NOVO

Lotofácil 3489 faz novo milionário na mesma lotérica que pagou prêmio de 7 dígitos há pouco tempo

18 de setembro de 2025 - 7:24

Enquanto isso, mesmo sem ter acumulado ontem, a Lotofácil promete um prêmio mais alto que de costume no sorteio programado para hoje à noite

NIS FINAL 2

Bolsa Família setembro 2025: pagamento para NIS final 2 acontece nesta quinta-feira (18)

18 de setembro de 2025 - 5:41

Beneficiários com NIS final 2 recebem hoje o Bolsa Família; programa prevê repasse mínimo de R$ 600 por família, além de benefícios adicionais

AINDA HAWKISH

Copom mantém Selic em 15% ao ano pela segunda vez e descarta pressa em baixar os juros, mesmo após corte nos EUA

17 de setembro de 2025 - 18:43

A decisão era amplamente esperada e acende o debate sobre a intensidade dos sinais que a economia deve dar para o BC ver espaço para cortes

DEFESA DA SOBERANIA

Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista

17 de setembro de 2025 - 17:08

Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula

PATROPI

Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso

17 de setembro de 2025 - 10:32

Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil

VEM AÍ O RESGATE?

Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard

17 de setembro de 2025 - 9:04

O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões

BOLSA FAMÍLIA 2025

Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar

17 de setembro de 2025 - 9:03

A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás

LOTERIAS

Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828

17 de setembro de 2025 - 7:52

Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa

ALERTA LIGADO

Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora

17 de setembro de 2025 - 7:45

Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica

SD ENTREVISTA

Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú

17 de setembro de 2025 - 7:10

Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente

LOTERIAS

Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão

17 de setembro de 2025 - 6:49

Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem

SUPER QUARTA

Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações 

17 de setembro de 2025 - 6:02

Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom

POTENCIAL ELETRIZANTE

Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar

16 de setembro de 2025 - 20:10

Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida

IMPASSE FUTURO

Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas 

16 de setembro de 2025 - 19:20

Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo

MULHERES NO TOPO

Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões

16 de setembro de 2025 - 16:08

Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo

TOUROS E URSOS #239

Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic? 

16 de setembro de 2025 - 13:29

Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil

VEM AÍ FECHAMENTO DE CAPITAL

Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street

16 de setembro de 2025 - 12:08

A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar