🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

Correndo contra o relógio: o malabarismo dos Estados Unidos para aumentar o teto da dívida antes que o pior aconteça

Se o Congresso não conseguir aumentar o limite de endividamento do governo dos EUA até 1º de junho, o país poderá não conseguir pagar suas contas, causando grandes danos econômicos

16 de maio de 2023
7:25 - atualizado às 18:04
dívida, negócio, inadimplência, débito, conta, prazo, moedas
Imagem: Pixabay

O mercado financeiro internacional está cada vez mais preocupado com a situação do limite da dívida americana. E do que se trata na verdade este tema? Falamos aqui de uma lei que limita a quantidade total de dinheiro que o governo dos EUA pode tomar emprestado para pagar suas contas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Isso inclui o pagamento de funcionários federais, militares, Previdência Social e Medicare, bem como juros sobre a dívida nacional e restituições de impostos. Periodicamente, o Congresso dos EUA vota para aumentar ou suspender o teto para que possa tomar mais empréstimos.

Atualmente, o limite é de cerca de US$ 31,4 trilhões. Esse limite foi violado em janeiro, mas o Tesouro tem se valido desde então de "medidas extraordinárias" para fornecer mais dinheiro ao governo enquanto o impasse não é resolvido.

Mas o que acontece se o teto da dívida não aumentar?

Bem, isso nunca aconteceu antes, então as consequências não estão totalmente claras, mas sabemos que causariam grandes danos econômicos. Afinal, o governo americano não seria mais capaz de pagar os salários dos funcionários federais e militares, e os cheques da Previdência Social, dos quais milhões de aposentados nos EUA dependem, cessariam. 

Em outras palavras, um verdadeiro desastre. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com isso, os legisladores americanos enfrentam mais um momento crítico nesta semana enquanto buscam um acordo sobre o teto da dívida do país.

Leia Também

Biden afirmou que as negociações estavam avançando e que ele e os quatro principais legisladores do Senado e da Câmara iriam se reunir novamente na Casa Branca nesta semana.

O prazo para a resolução do problema é estimado até o dia 1º de junho, e a secretária do Tesouro, Janet Yellen, afirmou que há alguns sinais de acordo. Seria algo histórico que não houvesse acordo, uma vez que o teto foi elevado ao longo da história independentemente do partido que estava no governo, como podemos ver abaixo.

  • Ainda tem dúvidas sobre como fazer a declaração do Imposto de Renda 2023? O Seu Dinheiro preparou um guia completo e exclusivo com o passo a passo para que você “se livre” logo dessa obrigação – e sem passar estresse. [BAIXE GRATUITAMENTE AQUI]
Fonte: BBC

Em todo caso... Qual seria o pior cenário possível?

A possibilidade de que o impasse entre a Casa Branca e a liderança republicana na Câmara dos Representantes termine em um calote da dívida do Tesouro seria, à primeira vista, um forte impedimento para a compra de dólares. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Esta não é uma conversa confortável de se ter.

Notadamente, o Congresso está sofrendo muita pressão de vários grupos e todos têm que mostrar que lutaram pelo seu eleitorado. O desastre chegou mais perto em 2011, quando os republicanos entraram em confronto com Barack Obama.

O S&P 500 praticamente manteve seus ganhos no ano até o final de julho, quando o problema chegou ao auge. Com o desastre evitado, as ações começaram a cair porque a Standard & Poor's decidiu rebaixar a dívida soberana de AAA para AA+. 

Fonte: Jefferies

Historicamente, porém, como vimos acima, para os últimos três quase acidentes com o limite da dívida que vimos, apenas um deles levou a um baixo desempenho significativo. E embora a atual trajetória do mercado esteja mais próxima de 2011, o SPX realmente não caiu até que o S&P atingiu os EUA com um rebaixamento de nota.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, se o Congresso não conseguir aumentar o teto da dívida do governo dos EUA até 1º de junho, quando o Tesouro espera ficar sem dinheiro para pagar as contas do país, os mercados financeiros podem virar de cabeça para baixo — a Casa Branca, querendo pressionar o Congresso, claro, estima que o mercado de ações pode cair pela metade em valor (um exagero, sim, mas não deixa de chamar atenção).

Federal Reserve e a dívida dos EUA

Um entendimento sobre corte de gastos poderia abrir caminho para um acordo para aumentar o limite de endividamento dos EUA. Independentemente do que for, é bom que achem rápido uma solução.

Sem uma ação imediata do Congresso para aumentar ou suspender seu limite de endividamento, o país em breve poderá não conseguir pagar suas contas.

Isso teria sérios efeitos cascata sobre as pequenas e médias empresas. O acesso ao crédito pode tornar-se mais difícil, agravando ainda mais os desafios que indivíduos e empresas já enfrentam durante a atual crise bancária.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Seria como um golpe duplo.

Já vemos o crédito se esgotando para pequenas e médias empresas (está ficando mais difícil para elas obterem empréstimos). A atmosfera tem estado muito ruim. Como proteção internacional, gosto de ouro com algo de 2,5% a 5% da carteira.

Obviamente, tudo isso deve ser realizado levando em consideração a alocação adequada de posições, com base no perfil de risco do investidor, e a diversificação de carteira adequada, incluindo as proteções necessárias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor

13 de agosto de 2025 - 20:00

Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço

13 de agosto de 2025 - 8:52

Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo

12 de agosto de 2025 - 8:13

Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?

12 de agosto de 2025 - 6:18

Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente

11 de agosto de 2025 - 19:58

Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar

11 de agosto de 2025 - 8:08

Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim

VISÃO 360

O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?

10 de agosto de 2025 - 8:00

Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias. 

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque

8 de agosto de 2025 - 8:22

Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin

SEXTOU COM O RUY

Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito

8 de agosto de 2025 - 7:01

Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras

7 de agosto de 2025 - 8:21

Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?

6 de agosto de 2025 - 19:59

A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília

6 de agosto de 2025 - 8:22

Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump

5 de agosto de 2025 - 8:31

Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump

5 de agosto de 2025 - 6:27

Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno

4 de agosto de 2025 - 20:00

O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão

4 de agosto de 2025 - 8:28

Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil

TRILHAS DE CARREIRA

Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece

3 de agosto de 2025 - 8:30

Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale

1 de agosto de 2025 - 8:34

Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem

SEXTOU COM O RUY

A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata

1 de agosto de 2025 - 6:08

Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale

31 de julho de 2025 - 8:13

Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar