Petróleo desaba, Nvidia abocanha grandes clientes e a oferta de ações da Smartfit; confira os destaques do dia

Não foi nem preciso que o último grande desafio enfrentado pelo mercado financeiro — o impasse sobre o teto da dívida pública dos EUA — saísse de cena para que um novo obstáculo se apresentasse diante dos investidores.
No Congresso dos Estados Unidos, republicanos e democratas ainda discutem os termos necessários para a aprovação do acordo firmado no fim de semana, mas Wall Street já precisa lidar com uma nova crise — agora, no mercado de commodities.
Além das constantes preocupações com a queda da demanda chinesa, dois grandes países produtores de petróleo parecem dispostos a escrever mais um capítulo na história de uma rinha que já atravessa gerações: no mercado, começaram a circular ruídos sobre um impasse entre Rússia e Arábia Saudita.
De um lado, o país comandado por Vladimir Putin não estaria disposto a reduzir a sua produção. Do outro, o reino saudita já recomendou cuidado para aqueles que apostam em uma queda no preço do petróleo — indicando uma disposição de pressionar a cotação da commodity.
Por mais que a animação do setor de tecnologia com o crescimento do interesse por projetos de inteligência artificial tenha tentado segurar os ânimos, a queda de mais de 4% na cotação do barril contaminou os negócios em escala global.
Com um desempenho ruim também entre as commodities metálicas, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 1,24%, aos 108.967 pontos. Já o dólar à vista avançou 0,60%, a R$ 5,0423, atingindo o maior patamar em quase um mês.
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