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Matheus Soares

Cofundador do Market Makers

MARKET MAKERS

O “bicho papão” da Faria Lima foi exagero? Entenda por que a Petrobras (PETR4) continua ganhando dinheiro no governo Lula

A Petrobras ainda bateu o desempenho do petróleo neste ano. Enquanto a commodity cresceu entre 10 a 12% em 2023, as ações acumularam alta de 85%

Matheus Soares
17 de outubro de 2023
11:24 - atualizado às 15:49
Lula e Petrobras (PETR4)
Imagem: Montagem Beatriz Azevedo

As ações preferenciais da Petrobras (PETR4) acumulam alta de 85% em 2023, apesar dos preços de referência do petróleo negociado nas bolsas internacionais subirem entre 10 e 12% no mesmo período.

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A que se deve essa discrepância?

A resposta direta e reta a essa pergunta é simples: a Petrobras continua ganhando dinheiro mesmo no governo PT.

Embora seja uma resposta simples demais, ela mostra a importância das expectativas no mercado financeiro.

Aliás, controlar ou entender as expectativas é algo importante, inclusive, na vida pessoal: a felicidade depende não apenas de quão bem vão as coisas, mas principalmente se estão melhor do que o esperado.

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O que isso quer dizer na prática é que a fórmula “felicidade = realidade – expectativa” também funciona no mercado financeiro.

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Quando a expectativa é baixa demais, qualquer realidade minimamente melhor que a expectativa gera um sentimento de felicidade, que no caso da bolsa de valores pode ser refletida através da valorização das ações.

O caso de Petrobras é justamente esse.

O terror da Faria Lima: discurso de Lula sobre a Petrobras

Ao final de 2022, os investidores tinham muitas incertezas sobre o futuro da estatal nas mãos do governo petista.

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Durante a corrida eleitoral que correu ao longo de 2022, o atual presidente Lula criticava a antiga gestão da Petrobras e prometia “abrasileirar” o preço dos combustíveis:

"Seu salário sobe quando o dólar sobe? Então por que a Petrobras está reajustando o preço dos combustíveis em dólar? O Brasil é autossuficiente em petróleo. E o custo do nosso petróleo é em real", afirmou Lula em um de seus discursos.

"Nos governos do PT, a gasolina, o gás e o diesel eram em real. Lutar para abrasileirar o preço dos combustíveis é um compromisso do PT", adicionou o então candidato na ocasião.

Frases como essa de cima traziam à tona as terríveis lembranças da época de Dilma Rousseff, período no qual a Petrobras quase quebrou por subsidiar os preços de combustíveis vendidos no Brasil.

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A Petrobras produz um volume mais do que suficiente para atender ao consumo doméstico de aproximadamente 2,5 milhões de barris de petróleo por dia.

No entanto, a companhia não tem capacidade industrial para transformar todo esse petróleo produzido em combustível - processo esse chamado de refino.

Ou seja, como o Brasil não tem capacidade para produzir todo o diesel e gasolina – além de outros derivados – que consome diariamente, ele precisa importar.

Nesse sentido, apesar de exportar petróleo bruto, a Petrobras importa um percentual relevante de derivados e petróleo refinado, como é possível ver abaixo:

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Como o preço do petróleo é dado pelas bolsas internacionais e como a Petrobras importa combustíveis, ela precisa repassar esse custo para os produtos vendidos no Brasil para não perder dinheiro.

Na época da Dilma, a Petrobras subsidiava os preços dos combustíveis e foi usada como instrumento político de combate à inflação. O problema é que essa política quase quebrou a empresa.

Em 2015, a dívida líquida dela beirou R$ 400 bilhões depois de ter queimado uma cifra próxima de R$ 100 bilhões de caixa nos 5 anos anteriores. 

Ao final de 2022, a expectativa de grande parte do mercado era que isso poderia acontecer novamente.

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2022 vs. 2023: o que mudou na petroleira desde as eleições?

Mas a GRANDE VERDADE é que desde que o governo Lula assumiu e o Jean Paul Prates entrou como presidente da Petrobras, as mudanças feitas foram muito pequenas.

A Petrobras continua repassando os preços e, consequentemente, gerando muito dinheiro.

Além disso, o novo plano de investimentos da estatal para os próximos 5 anos deve ficar próximo de 85 bilhões de dólares, o que é próximo dos R$ 75 bilhões anunciados pela antiga gestão.

Outra mudança marginal realizada foi na política de dividendos: antes o montante a ser distribuído como proventos era de 60% do fluxo de caixa livre (fluxo de caixa operacional – Capex), e a partir de agora será de 45%.

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Então, embora as coisas tenham piorado, a verdade é que elas pioraram muito pouco e muito menos que o imaginado 12 meses atrás.

Se você quer entender com mais detalhes tudo o que está acontecendo na Petrobras, não deixe de assistir ao PRIMEIRO episódio do novo programa do Market Makers, o Mercado Aberto.

Eu e o Thiago Salomão destrinchamos a Petrobras para responder a seguinte pergunta: por que a estatal está subindo tanto no ano mesmo com o governo do PT?

Confira agora no YouTube ou Spotify.

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Um abraço,
Matheus Soares

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