🔴 +30 RECOMENDAÇÕES DE ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – VEJA AQUI

Doce ilusão de estabilidade nos EUA: Juros, risco fiscal, política interna e tensão com a China definirão rumo dos mercados na reta final de 2023

A incerteza fiscal nos EUA, a possibilidade de shutdown e a polarização política abalam a confiança dos investidores

14 de novembro de 2023
6:41
Presidente do Fed, Jerome Powell, caminha sobre corda bamba com tubarões na água
Montagem com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell - Imagem: Banco Central da Suíça, iStock, Brenda Silva

Dificilmente conseguimos escapar da realidade que tem sido predominante nos EUA nos últimos meses, especialmente devido à significativa elevação das taxas de juros de mercado desde agosto.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Já compartilhei com os leitores as razões por trás desse aumento recente, que se justifica pela incerteza fiscal nos Estados Unidos, a possibilidade de um cenário de no landing (ausência de uma recessão) e desafios na dinâmica entre oferta e demanda de títulos públicos para financiamento do déficit público.

Nesse contexto, a última sexta-feira trouxe mais uma notícia desfavorável sobre o tema.

A Moody's alterou a perspectiva do rating "Aaa" dos Estados Unidos de “estável” para “negativa”.

De acordo com a agência de classificação de risco, essa mudança decorre de riscos fiscais que podem não ser compensados pelo perfil de crédito norte-americano.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Trajetória fiscal dos EUA justifica preocupação

Essa decisão ocorre em uma semana crucial, com os congressistas americanos prestes a deliberar sobre a possibilidade de um novo shutdown a partir do dia 17.

Leia Também

Certamente, a trajetória fiscal americana é uma fonte legítima de preocupação, atraindo a atenção de diversas personalidades nos EUA.

Diante de taxas de juros mais altas e da ausência de medidas eficazes de política fiscal para reduzir despesas públicas ou aumentar receitas, os déficits fiscais dos EUA tendem a permanecer elevados, comprometendo consideravelmente o perfil da dívida.

O mercado já não parece disposto a endossar as aventuras orçamentárias da Casa Branca.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Repercussão sobre os mercados financeiros globais

Essa nova realidade repercute diretamente nos mercados financeiros globais, incluindo o Brasil.

A contínua polarização política no Congresso dos EUA amplia o risco de governos sucessivos não conseguirem chegar a um consenso sobre um plano fiscal para conter o declínio da acessibilidade da dívida.

Não parece haver uma solução iminente, especialmente porque os dois principais candidatos às eleições do próximo ano têm visões expansionistas (Joe Biden, por meio do aumento dos gastos, e Donald Trump, por meio de cortes de impostos), sem apresentar um plano para a convergência desse déficit público.

Eventual desaceleração econômica pode ajudar

Por outro lado, uma solução para a instabilidade nas taxas de juros de mercado poderia ocorrer por meio de uma desaceleração mais pronunciada na economia dos EUA.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nas últimas semanas, observamos uma convergência dos dados para um cenário mais moderado após um terceiro trimestre robusto, o que poderia neutralizar pelo menos um dos pilares que sustentaram a elevação das taxas de agosto a outubro, o risco de no landing.

Portanto, é relevante monitorar os dados de inflação nos EUA, prevendo um aumento de 3,3% em relação ao ano anterior.

Na quarta-feira, enquanto nosso mercado estiver fechado para o feriado de Proclamação da República, também teremos o índice de preços ao produtor americano.

Um resultado acima do esperado pode exercer pressão sobre os ativos de risco, repetindo o padrão observado entre agosto e outubro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, resultados abaixo das expectativas podem desencadear uma alta ao longo da semana.

Leia também

Essa perspectiva é mais provável e poderia favorecer o mercado diante das decisões iminentes relacionadas à possibilidade de shutdown do governo americano.

No que diz respeito aos preços ao consumidor, observamos uma queda contínua da inflação, mas ainda aguardamos uma redução convincente da inflação da moradia, que continua sendo o fator que mais contribui para o aumento do custo de vida.

O núcleo da inflação, considerando a média dos últimos três meses, situa-se em 3,2%, aproximando-se da meta anual de 2% do Fed.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A perspectiva para os meses de outubro e novembro é de uma inflação mais moderada, embora o núcleo permaneça em um patamar consideravelmente acima do desejado.

Se houver convergência para uma situação mais equilibrada, podemos vislumbrar um otimismo no final do ano, algo semelhante a um pequeno rali. Isso ocorre em meio a um novo episódio geopolítico intrigante.

EUA x China

As relações entre os Estados Unidos e a China, marcadas por vários pontos de inflexão no ano passado, atravessam um dos períodos mais tensos, possivelmente comparável a 1972, quando ambas as nações estabeleceram laços diplomáticos.

Nesse cenário desafiador, diversas situações merecem atenção, como o incidente envolvendo um balão espião chinês, os encontros militares no Estreito de Taiwan e as disputas diplomáticas abrangendo temas como roubo de tecnologia, hacking e comércio.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Em meio a esses desafios, os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, têm uma reunião programada em São Francisco para esta semana.

Com as taxações comerciais ainda em vigor, implementadas pela administração Trump, os mercados estarão atentos a sinais de desescalada das tensões bilaterais.

A MAMATA DO 1% AO MÊS COM RENDA FIXA ACABOU. E AGORA? I TOUROS E URSOS

Apesar das expectativas moderadas, especialistas e autoridades dos Estados Unidos alertam que não se deve esperar uma melhoria acentuada nas relações após a reunião.

Antecipa-se que os líderes abordarão questões polêmicas, como comunicações militares, direitos humanos e a situação no Mar do Sul da China. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Embora as expectativas sejam comedidas, a reunião pode abrir caminho para futuras discussões sobre soluções para questões que impactam ambos os países. Qualquer sinal de melhoria nas relações seria positivamente recebido pelos mercados.

Todos esses fatores indicam pontos de atenção para os investidores nos próximos dias, e a perspectiva mantém a possibilidade de um final de ano mais promissor, dependendo da verificação adequada desses sinais anteriormente indicados.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
TRILHAS DE CARREIRA

É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira

7 de dezembro de 2025 - 8:00

As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas

5 de dezembro de 2025 - 8:05

O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro

SEXTOU COM O RUY

Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos

5 de dezembro de 2025 - 6:02

Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje

4 de dezembro de 2025 - 8:29

Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje

3 de dezembro de 2025 - 8:24

Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje

2 de dezembro de 2025 - 8:16

Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros

2 de dezembro de 2025 - 7:08

A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: Bolhas não acabam assim

1 de dezembro de 2025 - 19:55

Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso

DÉCIMO ANDAR

As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora

30 de novembro de 2025 - 8:00

Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado

28 de novembro de 2025 - 8:25

Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros

SEXTOU COM O RUY

Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo

28 de novembro de 2025 - 6:01

A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje

27 de novembro de 2025 - 8:23

Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim

27 de novembro de 2025 - 7:49

Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?

26 de novembro de 2025 - 19:30

Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje

26 de novembro de 2025 - 8:36

Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado

25 de novembro de 2025 - 8:20

Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O paradoxo do banqueiro central

24 de novembro de 2025 - 19:59

Se você é explicitamente “o menino de ouro” do presidente da República e próximo ao ministério da Fazenda, é natural desconfiar de sua eventual subserviência ao poder Executivo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Hapvida decepciona mais uma vez, dados da Europa e dos EUA e o que mais move a bolsa hoje

24 de novembro de 2025 - 7:58

Operadora de saúde enfrenta mais uma vez os mesmos problemas que a fizeram despencar na bolsa há mais dois anos; investidores aguardam discurso da presidente do Banco Central Europeu (BCE) e dados da economia dos EUA

BOMBOU NO SD

CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3), o ‘terror dos vendidos’ e mais: as matérias mais lidas do Seu Dinheiro na semana

23 de novembro de 2025 - 17:13

Matéria sobre a exposição da Oncoclínicas aos CDBs do Banco Master foi a mais lida da semana; veja os destaques do SD

MERCADOS HOJE

A debandada da bolsa, pessimismo global e tarifas de Trump: veja o que move os mercados hoje

21 de novembro de 2025 - 9:27

Nos últimos anos, diversas empresas deixaram a B3; veja o que está por trás desse movimento e o que mais pode afetar o seu bolso

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar