🔴 É HOJE! COMO COMPRAR CARROS COM ATÉ 50% DE DESCONTO NA TABELA FIPE – CONHEÇA A ESTRATÉGIA

Está na hora de frear a evolução do ChatGPT e da inteligência artificial?

Frear significa abandonar qualquer tentativa de resolver conflitos entre a inteligência artificial e a humanidade antes mesmo deles existirem

30 de novembro de 2023
6:32 - atualizado às 9:08
Imagem criada com inteligência artificial
Imagem criada com inteligência artificial - Imagem: Adobe Firefly

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia.

Sem dúvida, nos últimos 15 dias, a grande história no segmento de tecnologia não envolveu nenhuma linha de código escrita. Pelo contrário, foi uma quinzena dedicada a conflitos dos mais humanos.

Falo especificamente de toda a confusão entre o conselho e os fundadores da OpenAI, a empresa que criou o ChatGPT.

Muito já foi escrito sobre o tema e, assim como a maioria das pessoas, eu também não conheço os detalhes que motivaram as decisões de cada lado. 

Em todo caso, a motivação central da batalha entre o conselho da OpenAI e seus fundadores parece ser basicamente o medo sobre os efeitos que uma inteligência artificial geral (AGI) pode ocasionar sobre a sociedade.

Se esse era mesmo o problema, o desfecho que tivemos simplesmente não poderia ter sido outro.

Explico…

TOUROS E URSOS - MAGAZINE LUIZA (MGLU3) E CASAS BAHIA (BHIA3): O QUE REALMENTE DEU ERRADO?

Sobre os cenários apocalípticos da inteligência artificial

Não existe consenso entre os especialistas sobre a velocidade com que alcançaremos uma inteligência artificial autossuficiente.

Para assuntos como esse, a sabedoria das massas costuma ser mais útil que a sabedoria de alguns poucos cientistas (tomados geralmente por seus próprios vieses).

Para isso, o site Metaculus mantém um espaço onde qualquer pessoa pode apostar em temas curiosos. Por exemplo, o gráfico abaixo é uma evolução das estimativas de pessoas comuns sobre quando veremos inteligências artificiais capazes de programar outras inteligências artificiais.

Em 2017, estimativa-se que isso aconteceria por volta de 2056. Hoje, seis anos depois, estima-se que isso ocorrerá em 2026.

Ou seja, é como se em nove anos a humanidade tivesse alcançado um progresso tecnológico esperado para os próximos 50 anos.

Diante de uma demonstração de progresso como essa, há basicamente dois tipos de respostas possíveis: algumas pessoas ficam excitadas, mas a grande maioria delas ficam amedrontadas.

São esses medos que nutrem cenários apocalípticos. Alguns minutos pesquisando sobre o tema no Google, no Instagram ou no TikTok, e você encontrará pessoas descrevendo como uma inteligência artificial pode lançar um vírus devastador na humanidade, empoderar robôs que lutarão guerras com seres humanos indefesos e, no melhor dos casos, simplesmente tornar todos os nossos atuais empregos corporativos obsoletos e desnecessários.

É provável que se passarão muitos anos até descobrirmos o que aconteceu nas reuniões de conselho da OpenAI.

Mas os relatos mais contundentes que eu li se tratavam exatamente da batalha descrita acima: duas "facções" em conflito, uma delas excitada com tudo o que a empresa criou nos últimos anos, e outra absolutamente aterrorizada com o que eles serão capazes de criar no futuro.

O único desfecho possível para essa história era uma vitória dos otimistas. Ao menos por enquanto…

Como assim?

Verdade seja dita: é muito mais fácil confabular sobre cenários distópicos envolvendo a relação entre inteligência artificial e a humanidade do que conceber possíveis soluções para gerir esse conflito.

Se você fizer a mesma pesquisa que eu sugeri acima — de buscar ouvir o que dizem pessoas que temem o avanço da inteligência artificial —, encontrará muitas perguntas, mas nenhuma resposta.

Quer dizer, você encontrará uma resposta sim, que é a de que precisamos frear o desenvolvimento da AI antes que seja tarde demais.

Obviamente, frear significa abandonar qualquer tentativa de resolver possíveis conflitos entre AI e a humanidade. Isso, antes mesmo desses conflitos existirem.

Esteja certo que impor uma solução como essa viria a um custo social muito alto…

LEIA TAMBÉM:

Por que não devemos frear os avanços do ChatGPT e da inteligência artificial

A não ser que desenvolver modelos de inteligência artificial se tornasse um crime e pessoas fossem punidas por isso, você pode ter certeza que sempre existirá alguém disposto a seguir com esse desenvolvimento, goste você ou não.

Além disso, mesmo que houvesse uma regulação em tal sentido, como poderíamos garantir que outros países também a seguiriam? 

Sem essa garantia, não seria ainda perigoso correr o risco de que países autoritários tivessem acesso a uma tecnologia como essa, enquanto o Ocidente não? 

Diante de perguntas como essa é fácil concluir que, sob a ótica de política pública, é impensável que qualquer governo nacional incentive diretamente uma diminuição na velocidade com o desenvolvimento de inteligência artificial tem acontecido.

Eles podem e devem regular e acompanhar de perto esse desenvolvimento, mas não freá-lo. Essa simplesmente não é uma boa solução.

No microcosmos de uma das startups mais importantes do mundo para AI neste momento, chegou-se à mesma conclusão: frear não é uma opção.

  • Quer ver uma parte do lucro de algumas das maiores empresas do mundo ‘pingando’ na sua conta? Conheça as 5 ações internacionais que os analistas da Empiricus Research recomendam investir agora para buscar dividendos em dólar. O relatório gratuito está aqui.

Compartilhe

Especial IR

Me mudei para Portugal, mas não entreguei a Declaração de Saída Definitiva do País; como regularizar a situação?

18 de maio de 2024 - 8:00

Documento serve para encerrar as obrigações fiscais do contribuinte no Brasil, mas este leitor não a entregou e agora recebeu uma herança

SEXTOU COM O RUY

A Petrobras (PETR4) desabou mais uma vez: surge uma barganha na bolsa com dividendos bilionários?

17 de maio de 2024 - 6:04

Nas últimas várias trocas no comando da Petrobras, não tivemos grandes mudanças no dia a dia da companhia, o que inclusive permitiu ótimos pagamentos de dividendos nos últimos anos, mesmo com CEOs distintos — será que agora também vai ser assim?

CRYPTO INSIGHTS

Os sinais favoritos para entender o curto prazo do bitcoin (BTC)

14 de maio de 2024 - 19:17

A tendência macroeconômica é de expansão de liquidez, e os indicadores de curto prazo que mais gosto estão favorecendo a tese de que estamos próximos do fundo local para a mais recente correção do mercado

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Vai piorar antes de melhorar? Milei começa a arrumar uma Argentina economicamente destruída

14 de maio de 2024 - 6:01

Em poucos meses, Milei conseguiu diminuir inflação, cortar os juros e aumentar reservas do Banco Central da Argentina, mas custo social é alto

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: O real vai morrer aos 30?

13 de maio de 2024 - 20:01

A decisão do Copom na semana passada foi inequivocamente ruim. Quando você tem um colegiado dividido entre os “novos” e os “velhos”, alimentam-se os piores medos. O Copom deveria saber disso.

Especial IR

Dúvidas cruéis sobre declaração de ações no IR: isenção, retificação, mudança de ticker, prejuízos e investimento no exterior

11 de maio de 2024 - 8:00

A Dinheirista responde algumas das suas dúvidas mais cabeludas sobre como declarar ações no imposto de renda

SEXTOU COM O RUY

Bolsa barata não basta: enquanto os astros locais não se alinham, esses ativos são indispensáveis para a sua carteira

10 de maio de 2024 - 6:07

Eu sei que você não tem sangue de barata para deixar todo o patrimônio em ações brasileiras – eu também não me sinto confortável em ver os meus ativos caindo. Mas há opções para amenizar as turbulências internas.

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Selic — uma decisão com base em dados, não em datas

8 de maio de 2024 - 16:42

Hoje em dia, ao que parece, tudo tem que terminar cedo, e bebidas alcoólicas são proibidas. Por conseguinte, os debates deram lugar a decisões secas e comunicados pragmáticos

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

Divididos entre o conservadorismo salutar e a cautela exagerada, Copom e Campos Neto enfrentam um dilema

7 de maio de 2024 - 6:18

Os próximos passos do Copom dependem, em grande medida, da reação da economia norte-americana à política monetária do Fed

EXILE ON WALL STREET

Tony Volpon: Mantendo a esperança nas bolsas americanas

6 de maio de 2024 - 20:01

Começamos maio de forma bem mais positiva do que foi abril — sigo uma regra que, se não infalível, tem uma taxa de acerto bastante alta: se o payroll for positivo, o mês será positivo para as bolsas americanas

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar