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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FECHAMENTO DO DIA

S&P 500 sente o morde e assopra de Powell — o que explica a reação de Wall Street à pausa de hoje do Fed?

Os principais índices da Bolsa de Valores de Nova York oscilaram a tarde toda entre perdas e ganhos para encerrar o dia sem uma direção comum

Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

As declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, após a decisão de manter os juros inalterada nesta quarta-feira (14) foi um verdadeiro morde e assopra — e o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones reagiram de acordo com o vai e vem do chefão do banco central norte-americano. 

Depois de subir a taxa dez vezes seguidas em um ciclo que começou em março do ano passado, o Fed resolveu dar uma pausa e segurou os juros na faixa de 5% a 5,25%. De acordo com dados compilados pelo CME Group, 93,2% apostavam na manutenção da taxa na reunião de hoje.

Então por que o S&P 500, o Nasdaq e o Dow Jones não dispararam? A resposta está no dot plot ou gráfico de pontos, que mostrou que os juros devem encerrar 2023 em 5,6% e não mais em 5,1% como indicavam as projeções de março. Isso significa que pelo menos mais duas elevações de 0,25 ponto percentual (pp) seguem sobre a mesa do Fed. 

Confira a variação e a pontuação dos índices principais índices de ações dos EUA no fechamento:

  • Dow Jones: -0,68%, 33.979,33 pontos
  • S&P 500: +0,08%, 4.372,53 pontos
  • Nasdaq: +0,39%, 13.626,48 pontos

S&P 500 reage a Powell

Logo depois do impacto das projeções do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês), Powell explicou a decisão de dar uma pausa no ciclo de aumento de juros — e foi aí que ele mordeu e assoprou Wall Street.

Do lado positivo, a principal declaração de Powell foi sobre o futuro da política monetária. Ele disse que o banco central norte-americano vai avaliar o efeito cumulativo de tantas elevações da taxa nas próximas decisões. Como a inflação dá sinais de desaceleração, os investidores entenderam que o aperto monetário pode chegar logo ao fim. 

Powell também foi otimista em relação à inflação. Embora tenha reconhecido que a taxa segue muito acima da meta, ele admitiu que a luta do BC dos EUA contra a aceleração dos preços está progredindo.

Mas, Powell também mordeu. O presidente do banco central norte-americano disse, por exemplo, que a economia ainda não sentiu os efeitos da política restritiva que o Fed vem conduzindo há mais de um ano — o que significa que ele vê espaço para novas elevações dos juros. 

O chefe do Fed também descartou qualquer corte na taxa no curto prazo — alguns bancos grandes dos EUA chegaram a prever que uma redução aconteceria, mas Powell disse hoje que ainda serão necessários alguns anos para isso. 

E a Europa nisso tudo?

Diferente do S&P 500 e dos seus companheiros em Wall Street, os mercados europeus fecharam em alta hoje, com os investidores aguardando um anúncio amplamente esperado de uma pausa nos aumentos de juros do Fed.

O índice de referência Stoxx 600 subiu 0,5%, com a maioria dos setores em território positivo. As ações de mineração subiram 2,5% para liderar os ganhos, enquanto as ações de viagens e lazer caíram 1,1%.

Outro fator que ajudou as bolsas do Velho Continente foi o Reino Unido, cuja economia cresceu 0,2% em abril, em linha com as expectativas, puxado pelos serviços.

Confira a variação de algumas das principais bolsas europeias no fechamento:

  • Londres: +0,1%, 7.602,74 pontos
  • Paris: +0,52%, 7.328,53 pontos
  • Frankfurt: +0,49%, 16.310,79 pontos

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