🔴 OURO DISPARA 55% EM 2025: AINDA DÁ PARA INVESTIR? – SAIBA COMO SE EXPOR AO METAL

Liliane de Lima

É repórter do Seu Dinheiro. Jornalista formada pela PUC-SP, já passou pelo portal DCI e setor de análise política da XP Investimentos.

ATINGINDO MÁXIMAS

Por que o dólar voltou a subir para perto de R$ 5? Veja três motivos que dão gás à moeda norte-americana

Durante o pregão, o dólar atingiu R$ 4,9870, na máxima intradiária; a cautela no exterior é um dos motivos para a alta

Liliane de Lima
26 de setembro de 2023
16:07 - atualizado às 9:59
Detalhe de nota de dólar mostrando a inscrição US Treasury - Tesouro dos Estados Unidos
Nota de dólar - Imagem: Karolina Grabowska/Pexels

O breve alívio do dólar na semana passada não se sustentou, e a moeda americana voltou a se aproximar dos R$ 5 nesta terça-feira (26). 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Durante o pregão, o dólar atingiu R$ 4,9936 na máxima intradiária, com alta de 0,55%. E, mais uma vez, as principais razões vêm de fora.

No final do dia, a moeda americana encerrou as negociações a R$ 4,9871, com avanço de 0,42%, no maior patamar desde 1º de junho.

As decisões dos bancos centrais, sobretudo do Federal Reserve (Fed), dão força ao dólar em relação a várias moedas, inclusive o nosso real.

Mas o cenário doméstico também dá uma pitada de contribuição para a pressão sobre o câmbio. Confira a seguir três razões para a alta do dólar:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

1 - Juros nos EUA 

Na semana passada, o Federal Reserve (Fed) manteve os juros norte-americanos no intervalo entre 5,25% a 5,50% ao ano, pela segunda vez consecutiva. Contudo, essa decisão já era esperada. 

Leia Também

A “surpresa” veio do tom duro do presidente do Fed, Jerome Powell, ao afirmar que os juros devem permanecer restritivos por mais tempo nas terras do Tio Sam, a fim de retornar a inflação à meta de 2% neste ano. 

Desde então, a incerteza sobre a duração do aperto monetário — e a expectativa de afrouxamento mais distante a cada reunião do Fed — fez com que os investidores dessem um passo atrás, novamente, nos investimentos nas bolsas de valores. 

Os rendimentos dos Treasuries, por exemplo, são um termômetro das perspectivas dos investidores sobre a trajetória dos juros futuros. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ontem (27), o rendimento dos títulos do tesouro americano de 10 anos atingiu 4,54%, atingindo o seu nível mais elevado desde 2007.

Além disso, uma luz amarela acendeu nesta semana: a possibilidade de paralisação das atividades do governo norte-americano com o “fantasma” do calote ressurgindo. O Congresso precisa chegar a um acordo e aprovar um projeto de lei de gastos até 1º de outubro

2 - Incertezas sobre a China 

A crise do setor imobiliário chinês ganhou novos desdobramentos nesta semana, e as preocupações sobre a economia do Gigante Asiático voltaram a injetar cautela nos mercados internacionais. 

No início da semana, a problemática Evergrande informou que está impossibilitada de emitir novos títulos, em mais um desdobramento da crise de liquidez enfrentada pelo grupo chinês. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Anteriormente, a empresa já havia anunciado o cancelamento de um programa de reestruturação da dívida.

As preocupações com a incorporadora vêm se refletindo no desempenho do minério de ferro: ontem (25), a commodity fechou em queda superior a 2%; hoje, estendeu as perdas e encerrou as negociações em Dalian com recuo de 1,64%, com a tonelada cotada a US$ 115. 

Em resumo, o mercado imobiliário na China é um dos principais impulsionadores da economia local, ou seja, uma desaceleração do setor impacta diretamente no crescimento do país — e, consequentemente na economia global, já que trata-se da segunda maior economia do mundo. 

3 - Impacto do Copom e Fiscal no dólar hoje

Ainda que o cenário fiscal tenha deixado de ser o principal foco da atenção dos investidores nos últimos dias, os indicadores macroeconômicos “agitam” o mercado cambial. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Nesta terça-feira (26), o destaque do dia foi a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Na semana passada, o colegiado decidiu pelo corte de 0,50 pontos percentuais pela segunda vez consecutiva e que levou a Selic para o nível de 12,75% ao ano. 

No documento, o colegiado manteve o posicionamento de manutenção do ritmo de cortes de mesma magnitude na taxa Selic até próximo do fim do ciclo de quedas, em meio a um "cenário que inspira cautela".

As preocupações do mercado em torno da capacidade do governo de cumprir o arcabouço fiscal também pesam sobre o dólar.

Até o momento, as principais medidas de ajuste das contas públicas propostas pelo governo se concentram nas receitas e ainda dependem da aprovação do Congresso para saírem do papel.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por fim, o relator da Reforma Tributária no Senado, senador Eduardo Braga (MDB-AM), confirmou que não apresentará o parecer da proposta na próxima semana. Segundo o parlamentar, o parecer deve ser apresentado até o dia 20 de outubro.

Mudanças na contabilização dos precatórios propostas pelo governo também entraram no radar dos investidores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
VIRADA NOS MERCADOS

Medo se espalha por Wall Street depois do relatório de emprego dos EUA e nem a “toda-poderosa” Nvidia conseguiu impedir

20 de novembro de 2025 - 15:59

A criação de postos de trabalho nos EUA veio bem acima do esperado pelo mercado, o que reduz chances de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed) em dezembro; bolsas saem de alta generalizada para queda em uníssono

DADO DE EMPREGO

Depois do hiato causado pelo shutdown, Payroll de setembro vem acima das expectativas e reduz chances de corte de juros em dezembro

20 de novembro de 2025 - 12:15

Os Estados Unidos (EUA) criaram 119 mil vagas de emprego em setembro, segundo o relatório de payroll divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Departamento do Trabalho

MERCADOS LÁ FORA

Sem medo de bolha? Nvidia (NVDC34) avança 5% e puxa Wall Street junto após resultados fortes — mas ainda há o que temer

20 de novembro de 2025 - 11:06

Em pleno feriado da Consciência Negra, as bolsas lá fora vão de vento em poupa após a divulgação dos resultados da Nvidia no terceiro trimestre de 2025

WHAT A WEEK, HUH?

Com R$ 480 milhões em CDBs do Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai 24% na semana, apesar do aumento de capital bilionário

20 de novembro de 2025 - 9:32

A companhia vive dias agitados na bolsa de valores, com reação ao balanço do terceiro trimestre, liquidação do Banco Master e aprovação da homologação do aumento de capital

NÃO ENGATOU

Braskem (BRKM5) salta quase 10%, mas fecha com ganho de apenas 0,6%: o que explica o vai e vem das ações hoje?

19 de novembro de 2025 - 18:49

Mercado reagiu a duas notícias importantes ao longo do dia, mas perdeu força no final do pregão

COMPRA OU VENDE?

SPX reduz fatia na Hapvida (HAPV3) em meio a tombo de quase 50% das ações no ano

19 de novembro de 2025 - 17:40

Gestora informa venda parcial da posição nas ações e mantém derivativos e operações de aluguel

VAI CAIR NA CONTA?

Dividendos: Banco do Brasil (BBAS3) antecipa pagamento de R$ 261,6 milhões em JCP; descubra quem entra no bolo

19 de novembro de 2025 - 11:33

Apesar de o BB ter terminado o terceiro trimestre com queda de 60% no lucro líquido ajustado, o banco não está deixando os acionistas passarem fome de proventos

EFEITOS DO IMBRÓGLIO

Liquidação do Banco Master respinga no BGR B32 (BGRB11); entenda os impactos da crise no FII dono do “prédio da baleia” na Av. Faria Lima

19 de novembro de 2025 - 10:20

O Banco Master, inquilino do único ativo presente no portfólio do FII, foi liquidado pelo Banco Central por conta de uma grave crise de liquidez

OPORTUNIDADES OU ARMADILHA?

Janela de emissões de cotas pelos FIIs foi reaberta? O que representa o atual boom de ofertas e como escapar das ciladas

19 de novembro de 2025 - 6:02

Especialistas da EQI Research, Suno Research e Nord Investimentos explicam como os cotistas podem fugir das armadilhas e aproveitar as oportunidades em meio ao boom das emissões de cotas dos fundos imobiliários

ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%

15 de novembro de 2025 - 16:23

Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX

ESTRATÉGIA DOS GESTORES

Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina

15 de novembro de 2025 - 15:30

Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973

14 de novembro de 2025 - 18:44

Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%

O DIA DEPOIS DO BALANÇO

Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%

14 de novembro de 2025 - 17:37

Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE. OU MELHOR: QUEM É OI

Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%

14 de novembro de 2025 - 16:52

Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3

O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar