Mais Médicos e mais lucro para a Yduqs (YDUQ3)? Por que as ações disparam com o lançamento do edital do programa do governo
Enquanto o Ibovespa opera em leve alta, Yduqs registra avanço de mais de 7% e lidera os ganhos do pregão

Após os tombos sucessivos dos últimos dias, o Ibovespa ensaia uma recuperação e sustenta uma leve alta nesta quarta-feira (4) mesmo com a queda de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3). Entre as ações do principal índice da B3 que se destacam do lado positivo está a Yduqs (YDUQ3).
Os papéis do grupo de educação reagiram com alta de mais de 7% ao lançamento do edital do Programa Mais Médicos, com o anúncio de abertura de novos cursos de medicina.
“Ao diagnosticar a situação da formação médica no Brasil, o MEC e Ministério da Saúde constataram conjuntamente o ritmo de expansão da formação médica, que é alto, mas identificaram a necessidade de desconcentração da oferta de cursos de Medicina e de maior promoção da qualidade da formação médica”, segundo a nota enviada à imprensa.
Segundo os Ministérios da Saúde e da Educação, as mantenedoras de instituições de ensino privadas passarão a ter a permissão de apresentar projetos para a instalação de novos cursos em municípios pré-selecionados.
Sendo assim, o edital definiu 116 regiões, que correspondem a 1.719 cidades, em que os cursos de medicina privados poderão ser abertos, a partir de alguns critérios — entre eles, média inferior a 2,5 médicos por 1 mil habitantes e pelo menos um hospital com 80 leitos.
Ao todo, a previsão é de abertura de 5.700 vagas, em 95 novos cursos — o que surpreendeu positivamente os investidores, acima do previsto pelo mercado.
Leia Também
Os cursos de medicina são um dos que possuem maior demanda dos alunos, e também estão entre os mais caros. Para a Yduqs e outros grupos privados que oferecem a formação, portanto, a notícia do edital do Mais Médicos pode significar a abertura de mais vagas — e um aumento nas receitas.
Os papéis YDUQ3 terminaram o pregão com alta de 7,61%, a R$ 20,93.
TOUROS E URSOS - Por que o Ibovespa (ainda) não decolou? Uma entrevista exclusiva com Felipe Miranda
Além de Yduqs: o que mais sobe no Ibovespa hoje?
O Ibovespa tenta embarcar na alta das bolsas de Nova York, com a desaceleração dos juros dos títulos do Tesouro norte-americano, e tenta interromper o ciclo de quedas de setembro.
Além da Yduqs, as ações das companhias de varejo figuram entre as maiores altas do pregão.
Entre elas, Arezzo (ARZZ3), Lojas Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3) se destacam após o JP Morgan elevar a recomendação neutra para compra dos papéis.
As ações das companhias aéreas Gol (GOLL4) e Azul (AZUL4) são beneficiadas pela forte queda do petróleo no mercado internacional e leve desvalorização do dólar ante o real no mercado à vista.
Petroleiras em queda
A ponta negativa é liderada pelas petrolíferas brasileiras, na esteira da forte queda do petróleo. Petrobras (PETR4), por exemplo, caiu quase 4% e perdeu mais de R$ 16 bilhões em valor de mercado nesta quarta-feira (4).
Os papéis reagem à forte baixa das cotações internacionais do petróleo. Os futuros do Brent — referência para a política de preços da Petrobras — fecharam em forte queda de 5,62%, a US$ 85,81 o barril.
A commodity é pressionada pelo fortalecimento do dólar e, sobretudo, por incertezas sobre a demanda em um cenário de juros mais altos em todo o mundo.
Mais cedo, a Opep+ manteve a política dos níveis atuais de produção, enquanto a Rússia e a Arábia Saudita reafirmaram que devem seguir com cortes voluntários na oferta até o fim do ano.
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista