CVC (CVCB3) despenca 8%, enquanto Prio (PRIO3), Vibra (VBBR3) e 3R Petroleum (RRRP3) avançam; confira o que mexe com as ações hoje
CVC devolve parte dos ganhos dos últimos dois pregões e tem maior queda do Ibovespa, enquanto ações que refletem commodities têm dia de alta
O último dia do mês de agosto está sendo marcado pela cautela dos investidores e pela queda do Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira renovou mínimas nesta quinta-feira (31) e leva com ele ações de empresas como a CVC (CVCB3).
Os papéis da empresa de turismo lideram a ponta negativa do Ibovespa, despencando mais de 8% por volta das 13h. O movimento acontece depois dos ganhos vistos nos últimos dias e em meio à alta do dólar — a moeda norte-americana avança 1,36% ante o real, a R$ 4,93, depois de renovar máximas seguidas durante a manhã.
Nos últimos dois pregões, as ações da CVC subiram 24,5%, refletindo os problemas financeiros enfrentados pela 123 Milhas — uma concorrente que entrou em recuperação judicial ao não conseguir honrar pacotes de viagens comprados por clientes.
Após a suspensão dos pacotes e emissão de passagens aéreas da linha Promo e demissões, a 123 Milhas entrou com pedido de recuperação judicial na última terça-feira (29), com R$ 2,3 bilhões em dívidas.
CVC: voo de galinha?
Porém, depois da alta imediata das ações da CVC, na expectativa de que a empresa pudesse absorver clientes da 123 Milhas, investidores também voltam a ficar mais cautelosos com os fundamentos da companhia.
Vale lembrar que o turismo é um segmento que vem enfrentando dificuldades para se recuperar e é muito sensível ao dólar.
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A própria CVC vem passando por um longo e custoso processo de reestruturação, por isso, não há consenso entre os analistas sobre a continuidade do movimento das ações.
Mesmo com a disparada dos últimos dias, os papéis da companhia acumulam queda da ordem de 40% no ano.
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Varejistas também ampliam perdas
Já varejistas e empresas ligadas ao consumo, como o grupo Soma (SOMA3), Magazine Luiza (MGLU3) e Dexco (DXCO3), se destacam entre as perdas ao lado da CVC, em meio a alta dos contratos de juros futuros, consequência da maior cautela com a cena fiscal no Brasil.
Diante da incerteza de um orçamento federal que não comprometa as contas públicas, agentes do mercado passam a esperar juros mais altos — não é novidade que se os juros subirem, a tendência é as pessoas comprarem menos.
Ainda na ponta negativa, estão os papéis da BRF (BRFS3). As ações da companhia já caíam desde ontem em meio a alta do preços do trigo, um dos principais insumos e custos para os frigoríficos.
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CVC cai, mas petrolíferas avançam
No sentido oposto, a Prio (PRIO3), Vibra (VBBR3) e 3R Petroleum (RRRP3) lideram os ganhos do Ibovespa, refletindo principalmente a alta dos preços do petróleo no exterior.
A Prio tem alta de quase 3%, enquanto Vibra e 3R avançam quase 2%.
Ao lado das petrolíferas, as ações da Vale (VALE3) são outras que sobem mais de 1%. Além do petróleo, outra commodity, o minério de ferro, subiu na bolsa chinesa de Dalian.
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