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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

PRESENTE PARA O MERCADO

Investidor comemora saída de Liz Truss e libra sobe ante o dólar; entenda por que a renúncia trouxe alívio ao câmbio

A moeda britânica começa a recuperar parte do terreno perdido desde a divulgação do plano de impostos de Liz Truss, a primeira-ministra que renunciou ao cargo após levar turbulência aos mercados

Carolina Gama
21 de outubro de 2022
14:50 - atualizado às 14:51
Imagem: Shutterstock

Quem achava que o jogo estava acabado para a libra se surpreendeu nas últimas 24 horas, quando a moeda britânica conseguiu se valorizar ante o dólar — e isso mesmo em meio ao caos político que se instalou no Reino Unido com a renúncia da primeira-ministra Liz Truss. 

No final do mês passado, a libra chegou a renovar mínimas históricas ante o dólar, pressionado pelo plano de corte de impostos de Truss — o pacote despertou temores de que o governo britânico precisaria se endividar ainda mais para bancar o alívio fiscal para a população. 

Resultado: uma correria entre os investidores, em fuga da libra, que fez os juros projetados pelos Gilts, como são conhecidos os títulos do governo do Reino Unido, dispararem e ficarem acima dos de países como Grécia e Itália — em um sinal de aumento da percepção de risco na terra do rei Charles III.

Mas parece que o jogo virou, e o que poderia levar ainda mais turbulência aos mercados foi, na verdade, um bálsamo. Na quinta-feira (21), Truss cedeu à pressão de dentro e de fora de seu próprio partido Conservador e entregou a renúncia. Ela deve ficar no cago de primeira-ministra até que um substituto seja escolhido. 

A desistência de um premiê nunca é fácil — e piora quando um país está atravessando uma crise provocada por um inflação sem controle, juros altos e uma guerra em seu quintal, como é o caso do Reino Unido. 

Acontece que a leitura da renúncia de Truss não foi essa. Os investidores se sentiram aliviados com a saída dela e a morte do pacote original de corte de impostos que poderia jogar o Reino Unido em uma crise ainda mais profunda. 

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E isso explica o motivo de a libra ter se valorizado com a notícia de que o governo britânico terá um novo comando. 

Libra respira aliada

Assim que a notícia da renúncia de Truss se tornou pública, a libra subiu a US$ 1,1257 ante US$ 1,1221, enquanto os juros projetados pelo do Gilt de 10 anos recuaram a 3,851%.

Nesta sexta-feira, a libra segue em alta. Por volta de 14h30, a moeda britânica subia 0,25% ante o dólar, a US$ 1,1264. Já em relação ao real, a tendência é de queda: -0,50%, a R$ 5,8293. 

Analistas do TD Securities avaliam que a saída de Truss deve reduzir a visão de risco, principalmente para a libra, pois a perspectiva de "prudência fiscal se torna mais tranquilizadora para os mercados".

Já para o ING, a libra ainda embutirá um "prêmio de risco" mesmo com a saída da premiê. O banco diz que a moeda britânica "parece vulnerável em um ambiente de mais força do dólar". 

O que esperar daqui pra frente

Segundo os economistas, a expectativa é que forças de mercado mais amplas, como Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), o Banco da Inglaterra (BoE) e o dólar, sejam os influenciadores dominantes nas perspectivas da libra.

 "A incerteza política em curso novamente se soma aos fundamentos da economia. Isso complica ainda mais a tarefa do BoE de desacelerar a inflação", diz o ING. 

Do ponto de vista do mercado, a TD Securities destaca que tanto o ex-ministro de Finanças Rishi Sunak quanto a parlamentar Penny Mordaunt, principais candidatos para suceder Truss, parecem "bastante neutros".

A TD ressalta ainda que a entrega do plano fiscal no fim do mês poderá significar um alívio aos mercados, embora faça uma ressalva: 

“Entretanto, é possível que a eleição indique um vencedor que incomode muitos parlamentares conservadores e, com a sigla passando por um período disfuncional, há uma chance de apoiadores de Truss votarem com a oposição contra o orçamento em 31 de outubro”.

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