Liberou geral? China vai deixar de exigir quarentena de viajantes a partir de 8 de janeiro — entenda o que está por trás da decisão
A partir dessa data, o novo coronavírus não será mais classificado como “categoria A”, a que exige medidas mais duras para enfrentá-lo, e passará à “categoria B”, com medidas menos agressivas

O ditado diz que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e parece que é isso que está acontecendo na China. O país, que enfrentou três anos de medidas de tolerância zero contra a covid-19, parece estar finalmente cedendo ao que já acontece em quase todo o mundo.
O primeiro passo para isso foi liberar da quarentena os viajantes que chegarem à China. O fim do isolamento, que está em vigor praticamente desde 2020, foi anunciado pela Comissão Nacional de Saúde do país.
A mudança foi possível depois que o governo chinês decidiu alterar a gestão da covid-19, que passará da categoria A — mais rigorosa — para a B — menos rigorosa.
Essa abertura, no entanto, não é de agora. Neste mês, o governo de Xi Jinping vem fazendo uma reviravolta sanitária, retirando restrições contra a covid-19 e enfrentando a onda de infecções com menos bloqueios.
Por que a China resolveu mudar?
Os três anos de medidas de tolerância zero contra a covid-19 custaram caro para a China. As fronteiras fechadas e bloqueios frequentes atingiram a economia do país em cheio.
Os efeitos colaterais das restrições foram tamanhos que Xi enfrentou neste ano a maior demonstração de descontentamento público desde que assumiu o poder, em 2012.
Leia Também
'Taxa das blusinhas': entenda por que vai ficar mais caro (de novo) comprar produtos da China
Um exemplo desses efeitos colaterais é a taxa de desemprego, que entre os jovens atingiu um recorde de 20%. Essa disparada veio acompanhada da queda dos lucros das empresas e da retração do setor manufatureiro em novembro.
As medidas duras contra a covid-19 fizeram um país acostumado a crescer perto de 9% encarar previsões internacionais de expansão econômica de não mais que 3% em 2022 — bem abaixo das expectativas do governo.
Outras medidas de relaxamento
Para quem chega na China hoje, o governo exige cinco dias de quarentena obrigatória em uma instalação supervisionada e mais três em casa.
A partir de 8 de janeiro essa medida e outra sobre o número de passageiros serão suspensas. A única exigência será o teste PCR 48 horas antes do embarque.
O governo também prepara um novo arranjo para ida de estrangeiros à China para trabalho e negócios, incluindo a facilitação de vistos.
*Com informações da Reuters e da BBC
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
Amigos & rivais: a ligação de Trump para Putin e a visita de Xi Jinping a Washington
Se a vida imita a arte, o republicano é a prova disso: está tentando manter os amigos perto e os inimigos ainda mais próximos
Ibovespa acima de 130 mil pela primeira vez em 3 meses: o que dá fôlego para a bolsa subir — e não é Nova York
Além de dados locais, o principal índice da bolsa brasileira recebeu uma forcinha externa; o dólar operou em queda no mercado à vista
O rugido do leão: Ibovespa se prepara para Super Semana dos bancos centrais e mais balanços
Além das decisões de juros, os investidores seguem repercutindo as medidas de estímulo ao consumo na China
Agenda econômica: Super Quarta vem acompanhada por decisões de juros no Reino Unido, China e Japão e a temporada de balanços segue em pleno vapor
Além dos balanços e indicadores que já movimentam a agenda dos investidores, uma série de decisões de política monetária de bancos centrais ao redor do mundo promete agitar ainda mais o mercado
R$ 3 milhões por um apê de 25m², mão-inglesa e liberdade relativa: como é Hong Kong vista de perto
Hong Kong é da China ou é independente? Como funciona na prática o lema “um país, dois sistemas” e quais os problemas sociais e econômicos da Região Administrativa Especial colonizada pela Inglaterra até 1997
Bolsa em disparada: Ibovespa avança 2,64%, dólar cai a R$ 5,7433 e Wall Street se recupera — tudo graças à China
Governo chinês incentiva consumo e uso do cartão de crédito, elevando expectativas por novos estímulos e impulsionando o mercado por aqui
Sem exceções: Ibovespa reage à guerra comercial de Trump em dia de dados de inflação no Brasil e nos EUA
Analistas projetam aceleração do IPCA no Brasil e desaceleração da inflação ao consumidor norte-americano em fevereiro
A bolsa americana já era? Citi muda estratégia e diz que é hora de comprar ações da China
Modelo do banco dispara alerta e provoca mudança na estratégia; saiba o que pode fazer o mercado dos EUA brilhar de novo
A lua de mel do mercado com Trump acabou? Bolsa de Nova York cai forte e arrasta Ibovespa com o temor de recessão no radar
Saiba o que fazer com os seus investimentos; especialistas dizem se há motivo para pânico e se chegou a hora de comprar ou vender ativos nos EUA
Essa nova tecnologia chinesa muda tudo o que sabemos até agora sobre inteligência artificial — e não é o DeepSeek
Criada pela startup chinesa Monica, a nova IA está disponível apenas para convidados no momento
Hegemonia em disputa: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de IPCA, dados de emprego nos EUA e balanços
Temporada de balanços volta a ganhar fôlego enquanto bolsas têm novo horário de funcionamento, inclusive no Brasil
A batalha da China está longe do fim — e a primeira deflação em mais de um ano é um sinal disso
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China caiu 0,7% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano passado, invertendo o aumento de 0,5% visto em janeiro
O gigante acordou e não está para brincadeira: China incendeia guerra comercial com tarifa de 100% — mas alvo não é Trump
As medidas ocorrem em meio a uma guerra comercial global em andamento, após vários anúncios de tarifas por EUA, China, Canadá e México nos últimos meses
Mata-mata ou pontos corridos? Ibovespa busca nova alta em dia de PIB, medidas de Lula, payroll e Powell
Em meio às idas e vindas da guerra comercial de Donald Trump, PIB fechado de 2024 é o destaque entre os indicadores de hoje
Estas duas empresas brasileiras podem lucrar com a guerra comercial entre EUA e China — e este bancão recomenda comprar as ações
Na avaliação do Santander, outras empresas do mesmo setor podem se beneficiar indiretamente com a troca de tarifas entre Trump e Xi Jinping
Quando você é o técnico: Ibovespa busca motivos para subir em dia decisão de juros do BCE
Além do BCE, os investidores seguem de olho nas consequências da guerra comercial de Donald Trump
Rodolfo Amstalden: Na esperança de marcar o 2º gol antes do 1º
Se você abre os jornais, encontra manchetes diárias sobre os ataques de Donald Trump contra a China e contra a Europa, seja por meio de tarifas ou de afrontas a acordos prévios de cooperação
China não quer pisar no freio: país asiático mantém meta de crescimento do PIB ‘em torno de 5%’, mesmo com guerra comercial de Trump
Anúncio da meta veio junto ao de diversos estímulos fiscais, através da emissão de títulos públicos
Trump: uma guerra começa quando outra parece perto do fim
Com o Brasil parado para o Carnaval, Trump suspendeu ajuda militar à Ucrânia e deu início prático à guerra comercial, mas não ficou só nisso