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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
FRONTEIRAS ABERTAS

Liberou geral? China vai deixar de exigir quarentena de viajantes a partir de 8 de janeiro — entenda o que está por trás da decisão

A partir dessa data, o novo coronavírus não será mais classificado como “categoria A”, a que exige medidas mais duras para enfrentá-lo, e passará à “categoria B”, com medidas menos agressivas

Carolina Gama
26 de dezembro de 2022
19:58 - atualizado às 9:28
Vírus da covid na frente da bandeira da China
Imagem: Shutterstock

O ditado diz que “água mole em pedra dura tanto bate até que fura” e parece que é isso que está acontecendo na China. O país, que enfrentou três anos de medidas de tolerância zero contra a covid-19, parece estar finalmente cedendo ao que já acontece em quase todo o mundo. 

O primeiro passo para isso foi liberar da quarentena os viajantes que chegarem à China. O fim do isolamento, que está em vigor praticamente desde 2020, foi anunciado pela Comissão Nacional de Saúde do país. 

A mudança foi possível depois que o governo chinês decidiu alterar a gestão da covid-19, que passará da categoria A — mais rigorosa — para a B — menos rigorosa. 

Essa abertura, no entanto, não é de agora. Neste mês, o governo de Xi Jinping vem fazendo uma reviravolta sanitária, retirando restrições contra a covid-19 e enfrentando a onda de infecções com menos bloqueios. 

Por que a China resolveu mudar? 

Os três anos de medidas de tolerância zero contra a covid-19 custaram caro para a China. As fronteiras fechadas e bloqueios frequentes atingiram a economia do país em cheio.

Os efeitos colaterais das restrições foram tamanhos que Xi enfrentou neste ano a maior demonstração de descontentamento público desde que assumiu o poder, em 2012. 

Um exemplo desses efeitos colaterais é a taxa de desemprego, que entre os jovens atingiu um recorde de 20%. Essa disparada veio acompanhada da queda dos lucros das empresas e da retração do setor manufatureiro em novembro.

As medidas duras contra a covid-19 fizeram um país acostumado a crescer perto de 9% encarar previsões internacionais de expansão econômica de não mais que 3% em 2022 — bem abaixo das expectativas do governo.

Outras medidas de relaxamento

Para quem chega na China hoje, o governo exige cinco dias de quarentena obrigatória em uma instalação supervisionada e mais três em casa. 

A partir de 8 de janeiro essa medida e outra sobre o número de passageiros serão suspensas. A única exigência será o teste PCR 48 horas antes do embarque. 

O governo também prepara um novo arranjo para ida de estrangeiros à China para trabalho e negócios, incluindo a facilitação de vistos. 

*Com informações da Reuters e da BBC

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