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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
DO LIMÃO, UMA LIMONADA

XP está otimista com a Vittia (VITT3) e vê potencial de alta de 71% nas ações; veja a análise

Empresa tem conseguido tirar proveito das incertezas na oferta global de fertilizantes provocadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia e dos entraves na cadeia de defensivos químicos

Executivos do Grupo Vittia (VITT3) durante a cerimônia de estreia da empresa na B3 | Recompra de ações
Executivos do Grupo Vittia (VITT3) durante a cerimônia de estreia da empresa na B3 - Imagem: Divulgação

Nos momentos de crises surgem oportunidades — e esse é o caso da Vittia (VITT3), segundo a XP. A empresa conseguiu tirar proveito do aumento dos custos de defensivos químicos importados e viu a receita de seus produtos biológicos crescer mais de 50% no primeiro trimestre. 

E foi pensando nisso que a XP iniciou a cobertura das ações VITT3, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 18,90 até o final de 2023 — o que representa um potencial de valorização de 71% em relação ao fechamento de sexta-feira (27). 

A corretora vê três pontos positivos para a Vittia:

  • A alta recente nos preços dos fertilizantes químicos deve ter um impacto positivo nos biofertilizantes; 
  • O processo em andamento de adoção de tecnologia na agricultura, que deve durar anos;
  • Mais de 50 anos de experiência e uma plataforma comercial robusta que, combinadas, são fundamentais para fusões e aquisições.

Por volta de 13h30, as ações VITT3 operavam em alta de 1,90%, cotadas a R$ 11,26.

Vittia (VITT3): do limão, uma limonada

Enquanto muitas empresas sentem os efeitos colaterais provocados pela guerra entre Rússia e Ucrânia, a Vittia (VITT3) tem conseguido fazer do limão uma limonada. 

O conflito no leste europeu trouxe muitas incertezas para a oferta global de fertilizantes e entraves logísticos para os defensivos químicos, mas a empresa tem conseguido bons resultados. 

No primeiro trimestre, o segmento de biológicos da Vittia — que inclui, além dos defensivos, os inoculantes (fertilizantes biológicos) — cresceu 44,6% em receita líquida, representando 21,1% do total do período — incremento de dois pontos percentuais contra o mesmo período de 2021.

Em entrevista para a Reuters no início do mês, o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Alexandre Del Nero Frizzo, atribuiu esse desempenho ao fato de o produtor estar “com a cabeça mais aberta” para estudar alternativas, como os biológicos.

Vale lembrar que os defensivos biológicos não substituem em 100% os químicos, mas podem ser combinados no controle de pragas — e com custos competitivos para o produtor agrícola. 

Benefícios x riscos

Além de ser uma alternativa aos entraves provocados pela guerra e ao aumento de custos, os  biofertilizantes e biopesticidas podem ter sido uma resposta ao recente boom da demanda por alimentos orgânicos, segundo a XP. 

A corretora lembra que o setor está passando por um processo de amadurecimento em ritmo acelerado para desbloquear oportunidades por meio da associação com produtos químicos ou fertilizantes (NPK), aumentando a eficiência em geral. 

“Embora haja um forte apelo ESG para reduzir o uso de produtos químicos no curto prazo, o melhor resultado sustentável deve ser aumentar os rendimentos e, portanto, a produção, especialmente agora que a sombra da inflação de alimentos paira sobre o mundo”, diz a XP. 

Do lado dos riscos, a corretora diz que os biopesticidas ainda são novidade para a maioria dos produtores agrícolas — por isso, ainda precisam estabelecer um histórico sólido de eficiência nas principais culturas. 

No geral, segundo a XP, o uso de produtos biológicos na produção se correlaciona com o nível de tecnologia da fazenda, não com seu tamanho. 

O perfil de clientes da Vittia é misto e, principalmente, granular, acarretando em mais despesas de vendas e alongando o capital de giro devido à demanda de crédito.

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