Antes de ir direto ao ponto, gostaria de fazer um disclaimer: você não está lendo uma matéria antiga. A Oi (OIBR3) anunciou mais uma vez o adiamento da publicação dos resultados do primeiro trimestre de 2022.
O balanço deveria ter sido apresentado no dia 12 de maio, mas a publicação foi adiada para 21 de junho e, agora, postergada para o dia 28 de junho.
De acordo com a companhia, os sucessivos adiamentos se devem, principalmente, à complexidade dos trabalhos de divisão dos ativos entre as três empresas que formam a unidade de ativos móveis da Oi. As empresas, oficialmente chamadas de "sociedades de propósito específico", ou SPEs, foram compradas pelas operadoras concorrentes.
Apesar do adiamento da publicação oficial, a Oi decidiu antecipar alguns indicadores financeiros chave para "garantir a estabilidade das expectativas do mercado".
Os resultados preliminares e não-auditados mostram recuo da receita líquida, do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e do caixa da operadora. Confira:
(R$ MM) | 1T21 | 1T22 |
Receita líquida | 4.395 | 4.383 |
Ebitda de rotina | 1.128 | 1.220 |
Caixa | 3.027 | 1.983 |
Oi (OIBR3) no quarto trimestre
Com mais de um mês de atraso, a Oi (OIBR3) divulgou os resultados referentes ao quarto trimestre de 2021 no dia 4 de maio.
Entre outubro e dezembro, a empresa registrou prejuízo líquido de R$ 1,669 bilhão, revertendo o lucro do mesmo período do ano anterior.
No ano como um todo, o prejuízo caiu 20,4% na comparação com 2020. Mesmo assim, trata-se de um resultado negativo de R$ 8,381 bilhões.
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