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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa recua com pressão de Vale (VALE3) na véspera do balanço; dólar cai após dados nos EUA

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23 de abril de 2024
7:06 - atualizado às 19:31

RESUMO DO DIA: O Ibovespa até começou a semana com o pé direito, mas hoje faltou impulso para sustentar a continuidade de ganhos da véspera

O Ibovespa fechou com queda de 0,34%, aos 125.148 pontos. O dólar à vista segue enfraquecido e terminou o dia a R$ 5,1304, com baixa de 0,74%.

Por aqui, o Boletim Focus apontou o avanço das projeções para a Selic e para o dólar no fim de 2024. De acordo com a pesquisa semanal, a taxa básica de juros deve terminar o ciclo de cortes a 9,50% ao ano — há um mês, a projeção era de 9% ao ano e a moeda norte-americana encerrar o ano a R$ 5,00.

No cenário corporativo, a temporada de balanços do primeiro trimestre começou oficialmente, com Usiminas (USIM5) dando uma largada pouco animadora. A companhia reportou resultados aquém do esperado e ações chegaram a cair quase 14%. A expectativa agora é pelos números da Vale (VALE3), previstos para amanhã (24) depois do fechamento dos mercados.

Lá fora, os investidores reagiram a novos dados de atividade econômica nos EUA, que renovaram as apostas de dois cortes nos juros neste ano, além dos balanços corporativos — com destaque para o Spotify, que reportou lucro acima das estimativas e avançou quase 14% na bolsa de Nova York.

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (23): 

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO IBOVESPA

Na ponta positiva, as ações do Grupo Pão de Açúcar (GPA, PCAR3) lideraram os ganhos do Ibovespa, com volume diário maior que a quantidade média dos papéis negociados em uma ano.

Fleury (FLRY3) avançou após a aquisição de uma rede de laboratórios em Santa Catarina, marcando a entrada do grupo no mercado B2C no estados. Além disso, foi o primeiro M&A da companhia desde 2020.

Os papéis da companhia também foram impulsionados com elevação de recomendação pelo Goldman Sachs.

Confira as maiores altas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
PCAR3GPA ONR$ 2,7711,69%
FLRY3Fleury ONR$ 14,725,07%
NTCO3Natura ONR$ 16,784,55%
RRRP33R Petroleum ONR$ 34,724,11%
RECV3PetroReconcavo ONR$ 21,092,63%

Na ponta negativa, Usiminas (USIM5) liderou as perdas, com baixa de quase de 14% após reportar os resultados aquém do esperado.

A companhia divulgou lucro líquido de R$ 36 milhões no primeiro trimestre de 2024, queda de 93% ante o mesmo período de 2023 e recuo de 96% na comparação com o trimestre anterior. O número veio abaixo dos R$ 55 milhões projetados pelo mercado.

Confira as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 9,10-13,91%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,44-5,88%
BHIA3Casas Bahia ONR$ 5,97-4,48%
GGBR4Gerdau PNR$ 18,83-4,03%
PETZ3Petz ONR$ 5,15-3,56%
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou em baixa de 0,34%, aos 125.148,07 pontos.

O principal índice da bolsa brasileira zerou os ganhos da véspera.

Por aqui, a queda de quase 1% de Vale (VALE3) na véspera do balanço do primeiro trimestre e o forte recuo das companhias siderúrgicas pressionaram o Ibovespa.

Em destaque, Usiminas (USIM5) liderou as perdas, com baixa de quase 14%, após reportar os resultados aquém do esperado.

A companhia divulgou lucro líquido de R$ 36 milhões no primeiro trimestre de 2024, queda de 93% ante o mesmo período de 2023 e recuo de 96% na comparação com o trimestre anterior. O número veio abaixo dos R$ 55 milhões projetados pelo mercado.

Por fim, a proposta da segunda fase da Reforma Tributária está nos ajustes finais, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"O texto tem quase 300 páginas, é uma revolução. A reforma tributária pode ter mudança como nos itens da cesta básica", disse o ministro.

Haddad também afirmou que o texto será encaminhado ao Ministério da Casa Civil até amanhã (24), ao meio-dia e que ainda vai discutir com o presidente Lula a "melhor forma" para entregá-lo ao Congresso Nacional. A expectativa é que a matéria seja aprovada até o fim do ano.

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York terminaram, em alta, com a renovação da aposta de afrouxamento monetário ao longo do ano.

Após dados de atividade econômica mais fracos (PMIs) do que o esperado reforçarem a expectativa de dois cortes do Federal Reserve (Fed) nos juros até o fim do ano.

O índice de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) composto, que engloba os setores de indústria e serviços, caiu a 50,9 em abril, em leitura preliminar divulgada há pouco pela S&P Global. O número ficou abaixo da previsão de 52,5 para o mês.

Confira o fechamento dos índices de Nova York:

  • S&P 500: +1,20%, aos 5.070,55 pontos;
  • Dow Jones: +0,69%, aos 38.503,69 pontos;
  • Nasdaq: +1,59%, aos 15.696,64 pontos.
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar à vista fechou a R$ 5,1304, com queda de 0,745.

A moeda norte-americana perdeu força após dados de atividade nos Estados Unidos ficarem abaixo do esperado, o que refletiu na retomada de expectativas de dois cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) até o fim de 2024.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

O petróleo fechou em alta acima de 1%, em recuperação as perdas da sessão da véspera e ainda com alívio no conflito do Oriente Médio.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent com vencimento para julho, referência para o mercado internacional, terminaram o dia com avanço de 1,53%, a US$ 87,39 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).

Já os contratos futuros do petróleo WTI, referência apenas para o mercado norte-americano, subiu 1,78%, a US$ 83,36 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

REFORMA TRIBUTÁRIA

A proposta da segunda fase da Reforma Tributária está nos ajustes finais, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"O texto tem quase 300 páginas, é uma revolução. A reforma tributária pode ter mudança como nos itens da cesta básica", disse o ministro.

Haddad também afirmou que o texto será encaminhado ao Ministério da Casa Civil até amanhã (24), ao meio-dia e que ainda vai discutir com o presidente Lula a "melhor forma" para entregá-lo ao Congresso Nacional. A expectativa é que a matéria seja aprovada até o fim do ano.

JUROS FUTUROS EM QUEDA

Os juros futuros (DIs) acentuaram queda em toda a curva à medida que o dólar perde força.

CÓDIGONOME ULT FEC
DI1F25DI Jan/2510,29%10,32%
DI1F26DI Jan/2610,49%10,52%
DI1F27DI Jan/2710,79%10,83%
DI1F28DI Jan/2811,06%11,11%
DI1F29DI Jan/2911,25%11,31%
DI1F30DI Jan/3011,37%11,44%
DI1F31DI Jan/3111,45%11,50%
DI1F32DI Jan/3211,48%11,54%
DI1F33DI Jan/3311,52%11,58%
IBOVESPA TESTA ALTA

Com apoio das bolsas de Nova York, o Ibovespa testa alta com avanço de 0,14%, aos 125.748 pontos.

Mas, a queda de Vale (VALE3) na véspera dos resultados do primeiro trimestre de 2024 pesam sobre o índice e limitam os ganhos.

FLEURY (FLRY3) DISPUTA LIDERANÇA DO IBOVESPA APÓS AQUISIÇÃO DE REDE CATARINENSE

O raio-X é um dos exames mais comuns para avaliar a saúde e aumentar as chances de um diagnóstico e prescrição do remédio corretos. E foi isso que o Fleury (FLRY3) fez: acertou ao comprar mais um laboratório, provocando a reação positiva do mercado. 

As ações FLRY3 disputam a liderança do Ibovespa desde o início do pregão desta terça-feira (23), com alta superior a 4%. O remédio, ou melhor, o motivo é o anúncio da aquisição da rede de laboratórios e diagnóstico São Lucas. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

A rede atua em serviços diagnósticos por imagem e análises clínicas, com cinco unidades em Itajaí e Balneário Camboriú em Santa Catarina. O negócio está avaliado em  R$ 69,8 milhões. 

A aquisição marca a entrada do Grupo Fleury no estado com a estratégia B2C, o modelo de negócio direto ao consumidor. Vale lembrar que a empresa já atuava em B2B (quando o cliente final é uma empresa) nas terras catarinenses com núcleo técnico do Grupo Pardini — cuja conclusão da fusão com  Fleury aconteceu há um ano. 

Leia mais.

REAÇÃO AO RESULTADO: USIMINAS CAI FORTE NA B3 APÓS BALANÇO DO 1T24. É HORA DE VENDER USIM5?

Parece déjà-vu, mas não é. Mais uma vez após a divulgação do balanço trimestral, as ações da Usiminas (USIM5) amargam forte queda na bolsa brasileira. 

Por volta das 13h15, os papéis entraram em leilão por oscilação máxima permitida, com queda de 12,39%, negociados a R$ 9,26.

Os investidores reagem aos dados financeiros e operacionais da siderúrgica no primeiro trimestre de 2024 (1T24) — e, principalmente, às projeções da empresa para os próximos meses. 

De olho no balanço, o lucro líquido da companhia de mineração e siderurgia encolheu 93% em relação à cifra de R$ 974,5 milhões registrada no mesmo período de 2023, para os atuais R$ 35,6 milhões.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa reduziu a perdas e retomou os 125 mil pontos, com a continuidade da recuperação das bolsas de Nova York após dados de atividade econômica nos Estados Unidos.

Por lá, os PMIs de serviços e da indústria vieram mais fracos do que o esperado, o que fez o mercado voltar a ver como mais provável o cenário de dois cortes até o final do ano. Na semana passada, após falas de dirigentes do Federal Reserve, as apostas migraram para apenas um corte, de 0,25 pontos percentuais.

Por aqui, o Boletim Focus é o grande destaque do dia.

Entre as projeções, o mercado vê a Selic terminal a 9,50% e dólar a R$ 5,00 no fim de 2024, com a piora do cenário com a mudança da meta fiscal para 2024, além da continuidade de conflitos no Oriente Médio e incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

O documento também reflete as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em eventos nos Estados Unidos na semana passada. O dirigente afirmou que o Copom pode reduzir o ritmo de cortes ao longo do ciclo e corte de apenas 0,25 ponto percentual na Selic já na próxima reunião em maio.

No cenário corporativo, Usiminas (USIM5) lidera as perdas do Ibovespa com queda de 10% após o balanço do primeiro trimestre. Vale (VALE3) também recua na expectativa dos resultados que serão divulgados amanhã (24).

Confira o desempenho:

  • Ibovespa: -0,08%, aos 125.478 pontos
  • Dólar: -0,57%, a R$ 5,1391
  • A curva de juros futuros operam em queda em toda a curva, acompanhando o alívio nos Trreasurys.
FECHAMENTO DA EUROPA

As bolsas da Europa encerram o pregão em alta e a bolsa de Londres renovou, pela segunda vez consecutiva, o recorde de fechamento.

Sem grandes destaques, os investidores reagiram a dados de atividade econômica.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto da Zona do Euro, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 50,3 em março para 51,4 em abril, no maior nível em 11 meses, segundo dados preliminares divulgados hoje pela S&P Global em parceria com o Hamburg Commercial Bank.

Os investidores mantêm a expectativa de início de cortes nos juros em junho.

Confira o fechamento dos principais índices da Europa hoje:

  • DAX (Frankfurt): +1,58%, aos 18.142,58 pontos;
  • CAC 40 (Paris): +0,81%, aos 8.105,78 pontos;
  • FTSE 100 (Londres): +0,26%, aos 8,044,81 pontos;
  • Stoxx 600: +1,11%, aos 507,889 pontos.
POR QUE ESSE BANCÃO RESOLVEU RECOMENDAR A COMPRA DE ASSAI (ASSAI3)?

O açaí na tigela é um alimento altamente calórico — uma porção média de 300 ml tem 300 calorias. Mas, nesta terça-feira (23), o JP Morgan liberou o consumo de outra variedade: Assaí (ASAI3) para os investidores que querem dar um sabor diferente para a carteira de ações

O banco norte-americano elevou a recomendação para os papéis ASAI3 de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 17,50 para dezembro de 2024 — o que representa um potencial de valorização de 29% com relação ao último fechamento. 

A nova indicação fez as ações do Assaí subirem mais de 2% no início da manhã, ocupando o terceiro lugar no pódio das maiores altas do Ibovespa. Por volta de 12h15, ASAI3 subia 1,62%, cotada a R$ 13,78. Acompanhe nossa cobertura ao vivo dos mercados

Vai um Assaí aí?

O jeito de se consumir o açaí é controverso no Brasil: no norte é comum saboreá-lo misturado com um pouco de farinha, pedras de gelo e uma colherada de açúcar ou in natura, com um pedaço de peixe frito ou de carne de sol. No sudeste, por exemplo, é mais frequente o consumo como frutas, granola e leite condensado.

Leia mais.

LULA FALA SOBRE PETROBRAS (PETR4)

Em evento com jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a Petrobras "nunca esteve em crise". "

Não tem crise na Petrobras, a crise da Petrobras é o fato de ela ser uma empresa muito grande. [...] O fato de ter um desentendimento, uma divergência faz parte do ser humano", disse Lula.

Vale lembrar que nas últimas semanas, a estatal ficou no centro das atenções do mercado com o impasse sobre o pagamento dos dividendos referentes ao quarto trimestre de 2023 — que foi solucionado na última sexta-feira (19) com a aprovação da distribuição de 50% dos proventos pelo conselho de administração — e possível troca no comando da companhia.

LULA X CAMPOS NETO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que ainda vai decidir o momento de fazer a indicação para o novo presidente do Banco Central, em café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto. O mandato de Roberto Campos Neto termina em dezembro deste ano.

"Tenho que indicar o presidente do Banco Central até o final do ano. Só preciso decidir se vou indicar mais próximo do vencimento ou não", afirmou Lula.

O presidente ainda disse que quem conviveu com Campos Neto por um ano e quatro meses "pode conviver mais seis meses". "Eu espero que o Campos Neto leve em conta que esse país não corre nenhum risco".

"Pagamos a dívida externa e fizemos uma reserva internacional. Então qual é a preocupação de Campos Neto com o descontrole da economia? Nenhuma", disse Lula a jornalistas.

GIRO DO MERCADO

A retirada de recursos da Bolsa brasileira (B3) por parte de investidores estrangeiros chegou a R$29,4 bilhões em 2024. Em abril, o saldo da movimentação dos gringos está negativo em R$7,55 bilhões.

Além disso, a temporada de resultados nos Estados Unidos continua, com destaque para a Tesla, que anunciará seus resultados após o fechamento do mercado. Até o momento, as ações da empresa de veículos elétricos já caíram 43% este ano.

O analista João Piccioni, da Empiricus Research, comenta o cenário macroeconômico e o balanço das big techs da semana.

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Na ponta positiva, Fleury lidera os ganhos com o anúncio da aquisição da rede de laboratórios São Lucas, do Estado de Santa Catarina.

Na avaliação do Itaú BBA, a operação é "ligeiramente positiva", mas "muito pequena para causar impacto". Já na visão do BTG Pactual, a entrada da marca no mercado catarinense representa uma expansão significativa para a empresa.

Além disso, o Goldman Sachs elevou a recomendação neutra para compra, com aumento do preço-alvo de R$ 18 para R$ 19, o que representa uma potencial valorização de mais de 35% em relação ao fechamento de ontem (22).

Confira as maiores altas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
FLRY3Fleury ONR$ 14,644,50%
CVCB3CVC ONR$ 2,213,76%
ASAI3Assaí ONR$ 13,872,29%
PETZ3Petz ONR$ 5,431,69%
PCAR3GPA ONR$ 2,511,21%

Na ponta negativa, Usiminas recua em reação ao balanço do primeiro trimestre.

A companhia divulgou lucro líquido de R$ 36 milhões no primeiro trimestre de 2024, queda de 93% ante o mesmo período de 2023 e recuo de 96% na comparação com o trimestre anterior. O número veio abaixo dos R$ 55 milhões projetados pelo mercado.

Confira as maiores quedas do Ibovespa até agora:

CÓDIGONOMEULTVAR
USIM5Usiminas PNAR$ 9,53-9,84%
GGBR4Gerdau PNR$ 18,90-3,67%
GOAU4Metalúrgica Gerdau PNR$ 10,78-3,14%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 1,49-2,61%
MRVE3MRV ONR$ 6,39-2,44%
REAÇÃO AO PMI

Após os PMIs ficarem abaixo do esperado, os juros dos títulos do Tesouro norte-americano, os Treasurys, e o dólar inverteram o sinal para queda.

As taxas projetadas para a dívida de 10 anos, o T-note 10, recuam a 4,582%. Já os juros para 30 anos, caem a 4,703%.

O indicador DXY, que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais como euro e libra, registra baixa de 0,29%, aos 105.767 pontos.

Na comparação com o real, o dólar opera a R$ 5,1534, com queda de 0,30%, no mercado à vista.

ATIVIDADE ECONÔMICA NOS EUA

O índice de atividade econômica (PMI, na sigla em inglês) composto, que engloba os setores de indústria e serviços, caiu a 50,9 em abril, em leitura preliminar divulgada há pouco pela S&P Global. O número ficou abaixo da previsão de 52,5 para o mês.

O PMI industrial teve queda a 49,9 em abril, ante a previsão de 52. Já o PMI de serviços recuou a 50,9 no mês contra a expectativa de 52.

Vale lembrar que abaixo de 50 indica contração econômica do setor.

ABERTURA DE NOVA YORK

As bolsas de Nova York operam em alta após a abertura, ainda com o alívio das tensões no Oriente Médio e em reação ao balanços trimestrais.

  • S&P 500: +0,38%;
  • Dow Jones: +0,20%;
  • Nasdaq: +0,50%
ARRECADAÇÃO FEDERAL EM MARÇO

O governo federal arrecadou R$ 190,611 bilhões em março, segundo dados da Receita Federal divulgados há pouco. O número ficou pouco abaixo da expectativa de arrecadação de R$ 191,100 bilhões.

Contudo, a arrecadação de março deste ano foi a maior para o mês na série histórica, iniciada em 1995.

A arrecadação de março tem alta real, ou seja com descontada a inflação, de 7,22% em relação a março de 2023.

No ano, a arrecadação soma R$ 660,849 bilhões.

REAÇÃO AO BALANÇO: USIMINAS (USIM5)

Usiminas (USIM5) iniciou a temporada de balanços do primeiro trimestre de 2024 e os números não agradaram o mercado.

A companhia divulgou lucro líquido de R$ 36 milhões no primeiro trimestre de 2024, queda de 93% ante o mesmo período de 2023 e recuo de 96% na comparação com o trimestre anterior. O número veio abaixo dos R$ 55 milhões projetados pelo mercado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado totalizou R$ 416 milhões, redução de 47% ante o primeiro trimestre de 2023, e recuo trimestral de 33%. O número, por sua vez, ficou acima dos R$ 380 milhões previstos.

A margem Ebitda ajustada da siderúrgica foi de 7%, ante os 11% registrados um ano antes e 9% no último trimestre de 2023.

Em reação, as ações da mineradora lideram a ponta negativa do Ibovespa, iniciando a sessão com queda de 7% após o leilão.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa opera em queda de 0,54%, aos 124.893 pontos após a abertura.

O principal índice da bolsa brasileira é pressionado pela queda das commodities. O minério de ferro encerrou em baixa de 1,91%, com a tonelada cotada a US$ 117,20 na bolsa de Dalian, na China. Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent caem com o barril no nível de US$ 86.

Além disso, os investidores reagem ao Boletim Focus. Entre as projeções, o mercado vê a Selic terminal a 9,50% e dólar a R$ 5,00 no fim de 2024, com a piora do cenário macroeconômico com a mudança da meta fiscal para 2024, além da continuidade de conflitos no Oriente Médio e incertezas sobre a trajetória dos juros nos Estados Unidos.

O documento também reflete as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em eventos nos Estados Unidos na semana passada. O dirigente afirmou que o Copom pode reduzir o ritmo de cortes ao longo do ciclo e corte de apenas 0,25 ponto percentual na Selic já na próxima reunião em maio.

Essa foi a primeira pesquisa semanal divulgada após a mudança da meta fiscal.

ADRS DE VALE E PETROBRAS
  • Vale (VALE): -1,31%, a US$ 12,04
  • Petrobras (PBR): -0,53%, a US$ 15,85
MERCADO DE COMMOITIES

O mercado de commodities opera em queda.

O minério de ferro encerrou em baixa de 1,91%, com a tonelada cotada a US$ 117,20 na bolsa de Dalian, na China.

Já os contratos mais líquidos do petróleo Brent recuam 0,87%, com a tonelada a US$ 86,25 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram com viés de alta em toda a curva, acompanhando o avanço dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, os Treasurys, e o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central mais cedo.

Entre as projeções, o mercado vê a taxa Selic terminal a 9,50%, além do dólar a R$ 5,00 no fim de 2024.

Confira o desempenho dos DIs na abertura:

CÓDIGONOME ABE FEC
DI1F25DI Jan/2510,34%10,32%
DI1F26DI Jan/2610,52%10,52%
DI1F27DI Jan/2710,85%10,83%
DI1F28DI Jan/2811,13%11,11%
DI1F29DI Jan/2911,34%11,31%
DI1F30DI Jan/3011,48%11,44%
DI1F31DI Jan/3111,54%11,50%
MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

PUXÃO DE ORELHA

No panorama dos dados econômicos, hoje o calendário está menos recheado em comparação com outros dias desta semana. Contudo, há indicadores importantes para serem monitorados no cenário internacional, incluindo os PMIs de atividade de abril provenientes da Zona do Euro, Reino Unido e EUA.

Além disso, continua a temporada de resultados nos Estados Unidos, com destaque para a Tesla, que anunciará seus resultados após o fechamento do mercado — até o momento, as ações da empresa de veículos elétricos já depreciaram 43% este ano.

O dia começou com os mercados asiáticos fechando de forma mista, escondendo uma leve tendência negativa, enquanto as bolsas europeias iniciaram em alta, dando sequência à recuperação de ontem.

Internacionalmente, nota-se um suporte significativo no mercado de ações de Tóquio, impulsionado pelo setor financeiro, mesmo com o iene atingindo a menor cotação em 34 anos contra o dólar, aproximando-se de 155 ienes — o nível mais alto desde julho de 1990.

Esse movimento ocorreu após Kazuo Ueda, presidente do Banco do Japão, reafirmar na última sexta-feira que a política monetária do país permanecerá flexível por mais algum tempo.

Enquanto isso, na Europa, há uma expectativa generalizada de que as taxas de juros começarão a cair em junho, apesar das incertezas no mercado de petróleo.

Isso pode ser prejudicial para o euro, mas é uma notícia positiva para o ciclo de redução de juros globalmente, o que poderia aliviar a pressão sobre ativos em regiões mais vulneráveis, como o Brasil.

No cenário doméstico, o foco está em Brasília, onde o presidente Lula fez uma cobrança direta à sua equipe ontem.

A ver…

00:58 — Panos quentes

Hoje inicia-se no Brasil a divulgação dos resultados do primeiro trimestre das empresas, começando com a Usiminas.

Ao longo da semana, outras grandes companhias seguirão, como Assaí, Neoenergia e Vale na quarta-feira; Klabin e Multiplan na quinta; e Quero-Quero e Hypera na sexta.

Outro destaque será a arrecadação federal de março, a ser anunciada pela Receita Federal nesta manhã, que pode confirmar o bom desempenho fiscal do início do ano.

Em termos de mercado, o Ibovespa ontem viu uma alta, ultrapassando os 125.500 pontos, refletindo uma melhora no ânimo dos mercados internacionais e a antecipação dos balanços das empresas de tecnologia.

O dólar, após várias sessões em alta, apresentou uma leve queda.

Essa melhora veio após movimentos do governo tentarem reduzir as tensões recentes, ilustradas na revista Veja como "Orquestra Desafinada".

O presidente Lula destacou a necessidade de seus principais ministros, como Alckmin e Haddad (coitados), intensificarem suas atividades na articulação política.

Isso sugere uma tentativa de estabelecer uma dinâmica mais colaborativa com o Congresso, que tem pressionado com propostas que podem ter grandes implicações fiscais.

A estratégia do governo parece ser ampliar os esforços para mitigar essas pautas onerosas, diante da necessidade de encontrar R$50 bilhões para equilibrar as contas públicas.

A equipe econômica pretende continuar buscando mais arrecadação, uma tarefa desafiadora.

01:45 — E essa petroleira?

Certamente, há uma clara tentativa do governo de acalmar os ânimos após os recentes atritos com o mercado.

Além do chamado de atenção de Lula, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também procurou minimizar algumas preocupações do governo. Ele afirmou que nunca houve uma intenção oficial do governo de reconsiderar a privatização da Eletrobras, uma declaração que pode ser questionável.

No entanto, sua declaração sugere uma estratégia para diminuir o impacto das medidas mais controversas do governo.

Além disso, Silveira admitiu que o Conselho da Petrobras considerou as necessidades da Fazenda ao decidir sobre os dividendos, o que é um sinal positivo.

A alta do Ibovespa ontem também foi impulsionada, em parte, pelo aumento na cotação da Petrobras, que repercutiu positivamente o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários.

Indubitavelmente, a distribuição de dividendos pela Petrobras será útil ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para cumprir a desafiadora meta fiscal de 2024 (a União receberá cerca de R$ 6 bilhões em dividendos).

Olhando para o futuro, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou que haverá uma normalização na distribuição de dividendos nos próximos balanços.

Segundo ele, a decisão de reter os lucros tomada em março foi a primeira de um novo mecanismo que a estatal está implementando para estabilizar a remuneração dos acionistas. Resta saber como isso será implementado. Uma das vantagens seria uma previsibilidade maior dos dividendos, pelo menos teoricamente.

Além dos dividendos, no entanto, a Petrobras precisa ser um instrumento de fortalecimento da nossa balança comercial, que já acumula um superávit de mais de US$ 26 bilhões este ano.

Para isso, no futuro, dependeremos da Margem Equatorial; afinal, a produção de petróleo continuará sendo relevante nas próximas cinco décadas.

02:39 — Tentando se recuperar

Nos Estados Unidos, ontem foi um dia de sólida recuperação para as bolsas, com mais de 400 componentes do S&P 500 fechando em alta, em um movimento que abrangeu todos os 11 setores do índice.

Esse aumento ocorre após uma semana desafiadora, onde o índice caiu mais de 3%, acumulando uma perda de 4,6% desde o pico alcançado em 28 de março.

Os avanços registrados na segunda-feira parecem ser a calmaria antes de uma possível tempestade, considerando que mais de 150 empresas do índice estão programadas para divulgar seus resultados hoje, incluindo nomes de peso como Tesla hoje, Meta Platforms na quarta-feira, Microsoft e Alphabet na quinta-feira, e Exxon Mobil na sexta-feira.

Especificamente em relação à Tesla, cujos resultados serão anunciados hoje à noite, as expectativas são particularmente altas.

As ações da empresa de veículos elétricos desvalorizaram-se em mais de 40% apenas em 2024, antecipando-se um trimestre desfavorável.

As projeções do mercado apontam para uma queda de 42% no lucro por ação, comparado ao mesmo período do ano passado, e uma redução de 5% nas receitas.

Há uma pressão crescente sobre o CEO Elon Musk para que ele reoriente o foco dos investidores para as perspectivas de longo prazo da Tesla e os ajude a navegar pelos desafios imediatos, incluindo a perda de participação no mercado chinês — o maior do mundo para veículos elétricos.

Além disso, com as grandes apostas de Musk em veículos autônomos e a promessa de lançar um “robotáxi” ainda este ano, será interessante observar qualquer nova direção que possa ser indicada nesta divulgação.

03:24 — O preço do apoio

Seis meses após Kevin McCarthy ser removido da presidência da Câmara dos Representantes dos EUA, a deputada republicana Marjorie Taylor Greene, da Geórgia, está buscando a destituição de seu sucessor, Mike Johnson.

Greene declarou que a liderança de Johnson está encerrada e sugeriu que ele deveria renunciar voluntariamente; caso contrário, ela pretende tomar medidas para remove-lo do cargo. O motivo? Johnson recentemente negociou e aprovou um acordo bipartidário que liberou um pacote de ajuda externa de US$ 95 bilhões, dos quais quase US$ 61 bilhões destinam-se à Ucrânia.

Esse pacote de ajuda tem enfrentado resistência da facção mais radical do Partido Republicano, que prefere alocar fundos para questões domésticas, como a segurança das fronteiras, em vez de apoiar o que consideram ser "guerras estrangeiras".

Apesar do ex-presidente Donald Trump ter apoiado Johnson publicamente na semana anterior, permanece incerto se esse apoio será suficiente para protegê-lo do descontentamento crescente entre alguns republicanos, que muitas vezes são seguidores do próprio Trump.

Com o adágio de que é difícil restringir alguém depois de coroá-lo, as tensões continuam a surgir dentro do partido, mesmo frente a uma política que normalmente contaria com o respaldo da ala mais tradicional do partido.

Por ora, Johnson mantém sua posição, enquanto o pacote de ajuda aprovado procura equilibrar a situação no Leste Europeu e oferecer suporte a Israel no Oriente Médio.

Enquanto isso, os preços do petróleo têm se estabilizado em torno de US$ 87 o barril, refletindo a complexidade da situação geopolítica.

04:11 — E por falar em eleições…

A expectativa predominante é que a eleição presidencial americana de 2024 seja tão acirrada quanto a de 2020, desta vez sem o pano de fundo de uma pandemia global. Essa foi a impressão transmitida pelas lideranças durante as reuniões recentes do FMI e do Banco Mundial.

A previsão é que a margem de votos nos estados decisivos oscile entre 0,5 e 2 pontos percentuais.

Donald Trump está intensificando sua campanha junto aos seus seguidores do movimento "Make America Great Again" (MAGA) e planeja expandir seus esforços para alcançar os eleitores indecisos e independentes.

Atualmente, ele aparece bem-posicionado nas pesquisas e continua a ser percebido como o candidato "vitimizado" (característica derivada dos processos judiciais), destacando-se pela vitalidade em contraste com a condição física de Joe Biden.

Biden ainda mantém a preferência entre os eleitores moderados, mas Trump vem ganhando terreno entre os independentes, o que indica que ele tem sido bem-sucedido em projetar uma imagem que vai além das fronteiras do Partido Republicano.

As pesquisas também indicam que Trump aumentou sua base de intenções de voto entre aqueles que se abstiveram em 2020.

Por outro lado, os Democratas têm demonstrado maior proatividade e eficácia em educar os eleitores sobre a importância do voto, instruindo sobre como, quando e em quem votar.

Essa estratégia de mobilização foi um fator decisivo para o sucesso de Biden em 2020.

Ademais, o partido aprendeu com os erros cometidos naquela eleição, adotando abordagens mais criativas e focadas para otimizar os gastos da campanha, evitando investir em canais de baixo impacto.

Por fim, Biden está empenhado em não repetir os erros de Hillary Clinton em 2016, priorizando uma presença mais marcante nos estados decisivos que tendem ao alinhamento democrata.

Até o momento, o mercado financeiro não tem reagido de forma expressiva às eleições, mas espera-se que comece a incorporar esses fatores em suas análises em breve, talvez após a temporada de resultados.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro iniciou a sessão na contramão das bolsas internacionais. O indicador amanheceu em queda de 0,19%, aos 127.140 pontos.

Investidores nacionais reagem à divulgação do Boletim Focus, que indicou alta significativa da taxa Selic para o fim de 2024. Além disso, as expectativas para o dólar até 2027 também subiram.

ABERTURA DO DÓLAR À VISTA

O dólar à vista iniciou a sessão desta terça-feira em alta de 0,08%, aos R$ 5,1729.

PREVISÃO PARA SELIC EM 2024 SOBE

Com as mudanças fiscais na meta fiscal e cenário adverso, o mercado elevou a projeção da Selic até o fim deste ano de 9,13% para 9,50%.

O Copom já havia indicado uma inflação mais resistente ao indicar ritmo de corte na próxima reunião – no singular.

No Boletim Focus desta terça-feira, a projeção da Selic para 2025 interrompeu 19 sessões de estabilidade e subiu de 8,50% para 9,00%. Já para 2026 e 2027, as estimativas seguiram estáveis, em 8,50% para ambos.

BOLETIM FOCUS

Inflação

IPCA 2024: saiu de 3,71% para 3,73% (↑)
IPCA 2025: foi 3,56% para 3,60 (↑)

Atividade econômica

PIB 2024: saiu de 1,95% para 2,02% (↑)
PIB 2025: manteve em 2,00% (=)

Câmbio

Dólar 2024: foi de R$ 4,97% para 5,00% (↑)
Dólar 2025: foi de R$ 5,00 para R$ 5,05 (↑)

Taxa de juros

Selic 2024: foi de 9,13% para 9,50% (↑)
Selic 2025: foi de 8,50% para 9,00% (↑)

ÍNDICES FUTUROS DE NY EM ALTA

Os índices futuros de NY operam em alta nesta terça-feira (23), mantendo a recuperação de ganhos do último pregão.

Em Wall Street, investidores aguardam divulgação de balanços de grande empresas, como a Tesla, General Motors e PepsiCo.

Além disso, será divulgados dados econômicos ainda hoje, como o PMI, indicador favorito do Federal Reserve.

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,27%
  • Dow Jones futuro: +0,20%
  • Nasdaq futuro: +0,33%
BOLSAS DA EUROPA SOBEM PELA MANHÃ

As bolsas europeias abriram em alta nesta terça-feira, ampliando ganhos do pregão anterior e animadas pela recuperação de Wall Street ontem, enquanto investidores aguardam dados preliminares de atividade econômica (PMIs) da zona do euro.

O PMI composto da Alemanha, que engloba os setores industrial e de serviços, subiu de 47,7 em março para 50,5 em abril, atingindo o maior nível em dez meses.

Apenas o PMI de serviços alemão avançou de 50,1 para 53,3 no mesmo período, alcançando também o maior patamar em dez meses.

O resultado superou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam avanço a 50,5 neste mês.

Já o PMI industrial da Alemanha aumentou de 41,9 em março para 42,2 em abril, mas ficou abaixo do consenso da FactSet, que era de alta a 42,7.

Vale lembrar que leituras acima da marca de 50 indicam expansão econômica e resultados inferiores a 50 sugerem contração.

Confira:

  • DAX (Frankfurt): +0,99%
  • CAC 40 (Paris): +0,51%
  • FTSE 100 (Londres): +0,50%
  • Euro Stoxx 600: +0,89%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM SEM SINAL ÚNICO

As bolsas da Ásia encerraram os negócios desta terça-feira sem direção única, com parte delas apoiadas pela recuperação de Wall Street ontem.

Liderando os ganhos na região asiática, o índice Hang Seng avançou ajudado por ações ligadas a consumo, enquanto o japonês Nikkei subiu impulsionado por ações do setor financeiro e após o iene renovar mínima em quase 34 anos em relação ao dólar.

Ontem, as bolsas de Nova York fecharam em alta generalizada, com o S&P 500 e o Nasdaq interrompendo uma sequência de seis pregões negativos, em meio a um alívio nas tensões geopolíticas envolvendo Irã e Israel.

Na China continental, por outro lado, os mercados mantiveram hoje o recente viés negativo, pressionados por ações relacionadas a metais e petróleo. 

Veja como fecharam as bolsas por lá:

  • Xangai: -0,74%
  • Hong Kong: +1,92%
  • Taiwan: +0,97%
  • Tóquio: +0,28%
  • Kospi: -0,25%
PMI DO JAPÃO SOBE EM ABRIL

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do Japão subiu de 51,7 em março para 52,6 em abril, segundo pesquisa preliminar da S&P Global em parceria com o Jibun Bank publicada nesta segunda-feira (22).

O PMI industrial, por sua vez, teve alta de 46,4 para 48,1 no mesmo período, ainda em território de contração. O PMI de serviços foi ampliado de 54,1 para 54,6 na mesma comparação.

Em nota, a S&P Global destaca que o avanço do setor de serviços foi o mais forte em um mês desde maio de 2023, com forte ampliação de empregos no país. A agência indica também que continua vendo pressão sobre os preços no Japão, indicando uma aceleração inflacionária.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

A Petrobras (PETR4) deu o tom do pregão mais uma vez e impulsionou o principal índice a bolsa brasileira, mas sem desprezar o apoio de Wall Street.

O Ibovespa fechou em alta de 0,36%, aos 125.573 pontos. Já o dólar seguiu a trajetória de queda e fechou a R$ 5,1687, com baixa de 0,59% no mercado à vista.

A "surpresa" dos proventos da Petrobras veio na última sexta-feira (19), quando o conselho de administração da estatal aprovou a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários referentes ao quarto trimestre de 2023, que estavam congelados. A decisão será votada em assembleia dos acionistas na próxima quinta-feira (25).

A expectativa pelos proventos foi acompanhada pelas falas do presidente da estatal, Jean Paul Prates. Ele afirmou que haverá uma normalização da distribuição dos dividendos para os próximos balanços.

Além de Prates, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também falou. Ele reafirmou que a autoridade monetária pode reduzir o 'pace' no ritmo de cortes da Selic a depender das incertezas econômicas. O corte de 0,25 ponto percentual em maio já está sendo precificado pelo mercado.

Lá fora, Wall Street tentou recuperar as fortes perdas da semana anterior enquanto os investidores aguardam a divulgação do PCE, o índice de inflação preferido do Federal Reserve.

Confira o que movimentou os mercados nesta segunda-feira (22).

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS: O QUE MUDA PARA A SELIC DEPOIS DOS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS?

Faltam duas semanas para a próxima reunião do Copom, que será nos dias 7 e 8 de maio, um momento crucial para os investidores brasileiros, considerando que ocorrerá uma semana depois da reunião de política monetária nos EUA, entre o dia 30 de abril e 1 de maio.*

A política monetária dos EUA repercute mundialmente e o atraso no início do ciclo de redução dos juros tem afetado negativamente os ativos de risco globalmente, influenciando negativamente o ciclo de redução dos juros no Brasil.

Nos EUA, espera-se que as taxas de juros se mantenham entre 5,25% e 5,50% até que haja evidências concretas de que a inflação esteja efetivamente convergindo para a meta informal de 2%. Até o momento, a inflação tem mostrado resiliência, especialmente com o aumento nos primeiros meses do ano.

Esta semana, será divulgado o índice PCE de março, uma medida de inflação preferida pelo Fed. Qualquer sinal de alívio, no entanto, é mais provável que apareça nos dados de abril em diante. Dados mais fortes do que o esperado podem jogar o primeiro corte de juros nos EUA para setembro ou, no pior dos casos, dezembro. Seria péssimo.

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