IRB (IRBR3) volta a dar lucro em outubro; será a luz no fim do túnel para a resseguradora?
O resultado melhor em outubro pode dar algum alento às ações do IRB (IRBR3), que acumulam queda de 75% apenas neste ano; veja os números de outubro

Uma luz no fim do túnel para os acionistas do IRB Brasil (IRBR3)? Após amargar uma sequência de prejuízos, a empresa de resseguros voltou a ficar no azul em outubro.
O IRB registrou lucro líquido de R$ 6,4 milhões, ante prejuízo de R$ 84,8 milhões na comparação com o mesmo mês de 2021.
Apesar de o resultado ter apresentado melhora em outubro, no acumulado dos dez meses do ano, o prejuízo líquido ainda é de R$ 585,2 milhões. Ou seja, um resultado pior que o do mesmo período do ano passado, quando o IRB teve um prejuízo de R$ 396,6 milhões.
Talvez seja cedo para afirmar que o resultado melhor em outubro se trata de uma luz no fim do longo túnel que a empresa atravessa.
Mas os números podem dar algum alento às ações do IRB (IRBR3), que acumulam queda de 75% apenas neste ano. No pregão desta terça-feira, os papéis fecharam a R$ 0,81.
A empresa ainda corre o risco de sair do Ibovespa, o principal índice de ações da B3. Ontem, o Credit Suisse decidiu encerrar a cobertura dos papéis, mas com recomendação de venda e preço-alvo de R$ 0,70.
Leia Também
IRB: prêmio emitido
De volta aos números do IRB, o prêmio emitido da resseguradora totalizou R$ 541,8 milhões em outubro de 2022, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado.
Enquanto o prêmio no Brasil subiu 12% no mês, para R$ 386,8 milhões, a receita no exterior caiu 21,6%, para R$ 155,0 milhões, de acordo com a companhia.
Nos dez primeiros meses de 2022, o prêmio emitido atingiu R$ 6,644 bilhões, o que representa uma redução de 8,3% ante igual intervalo de 2021.
Por fim, no Brasil houve crescimento de 2,2%, atingindo R$ 4,5 bilhões, enquanto no exterior houve diminuição de 24,6% em relação ao mesmo período de 2021, com R$ 2,124 bilhões.
Despesas com sinistro
A despesa de sinistro do IRB em outubro de 2022 foi de R$ 324,3 milhões, com índice de sinistralidade de 80,6%. A despesa de sinistro em outubro de 2021 foi de R$ 41,9 milhões, reduzida em R$ 450,0 milhões por operação de LPT (Loss Portfolio Transfer).
Nos primeiros dez meses de 2022, a despesa com sinistros totalizou R$ 4,308 bilhões, 9,1% menor quando comparada com o mesmo período do ano anterior.
Mas no acumulado dos dez meses de 2022, o índice de sinistralidade foi de 105,6%, comparado a 97,3% no mesmo período de 2021. Nesse indicador, quanto maior o percentual, pior é o resultado.
"Conforme amplamente divulgado, a despesa com sinistros nos dez meses de 2022 foi impactada no segmento Agro pelos eventos climáticos atípicos no Centro-Sul do Brasil e no segmento Vida pela covid-19", informou o IRB em comunicado ao mercado.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora
A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos
Carros voadores colidem durante ensaio para show aéreo; veja o vídeo
Acidente durante preparação para o Changchun Air Show reacende debate sobre segurança dos carros voadores; ao menos uma pessoa ficou ferida
Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?
Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC
Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita
Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado
99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro
A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?
Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo
Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade
BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?
Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”
Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”
Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão
Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje
A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina
Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso
A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura
Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena?
No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?
Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?
Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?
Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização
O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil
Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais
Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo
Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência
Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe
Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11