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Victor Aguiar
Victor Aguiar
Jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pelo Instituto Educacional BM&FBovespa. Trabalhou nas principais redações de economia do país, como Bloomberg, Agência Estado/Broadcast e Valor Econômico. Em 2020, foi eleito pela Jornalistas & Cia como um dos 10 profissionais de imprensa mais admirados no segmento de economia, negócios e finanças.
Questões contábeis

Problemas na decolagem: Eve, dos carros voadores da Embraer (EMBR3), precisará refazer o balanço do 2º trimestre

Questões contábeis envolvendo os bônus de subscrição geraram inconsistências no balanço da Eve; a Embraer (EMBR3) também será impactada

Modelo do futuro eVTOL, o carro voador, da Eve, empresa da Embraer
Modelo do futuro eVTOL, o carro voador - Imagem: Divulgação/Embraer

Um balanço trimestral é uma espécie de fotografia do momento operacional e financeiro de uma empresa; analisar uma série de resultados, assim, é como acompanhar um álbum — foto após foto, você vê o desenvolvimento das companhias. Pois a Eve, controlada da Embraer (EMBR3) que fabrica 'carros voadores', precisará de um novo retrato.

Há pouco, a empresa brasileira informou que a Eve irá "refazer e republicar" as demonstrações financeiras do segundo trimestre de 2022. E isso porque foi encontrada uma inconsistência contábil no balanço — o problema está na maneira como alguns bônus de subscrição (warrants, em inglês) foram lançados.

E qual o tamanho do problema? A Eve estima que, revisado o balanço, haverá um aumento de US$ 87 milhões na linha de despesas não-caixa; falamos, portanto, de um efeito que incide na linha do resultado financeiro da companhia. Em paralelo, também será feito um aumento no capital social da controlada da Embraer de mesma magnitude.

A notícia foi mal recebida pelo mercado: na NYSE, as ações da Eve (EVEX) fecharam o pregão desta quinta-feira (29) em forte queda de 9,80%, a US$ 9,94 — os erros foram relatados à SEC, a CVM americana, ainda durante a manhã.

Vale lembrar que a companhia estreou em Wall Street em maio deste ano; o balanço problemático, assim, é o primeiro a ser divulgado desde que a Eve abriu o seu capital, fruto de uma fusão com a SPAC Zanite. Uma decolagem nada tranquila para a empresa de carros voadores na bolsa americana.

Embraer (EMBR3) e Eve: há uma contaminação?

No comunicado, a Embraer (EMBR3) diz que os problemas contábeis nos bônus de subscrição não devem afetar outras linhas do balanço da Eve, e que os trimestres anteriores não tiveram inconsistências; a liquidez e o cumprimento de obrigações contratuais também devem permanecer intactos.

Dito isso, há uma questão a ser considerada: a Embraer ainda é dona de cerca de 90% do capital da Eve. Sendo assim, quais ajustes a empresa brasileira precisará fazer nos seus resultados do segundo trimestre? Bem, nem a própria companhia sabe ao certo.

"A Embraer está avaliando, junto com seu auditor independente, os efeitos que as alterações que a Eve Holding fará nas DFs da Eve Holding do 2º Trimestre de 2022 deveriam ter sobre as Informações Trimestrais – ITR da Embraer relativas ao 2º trimestre de 2022", diz a empresa.

De qualquer modo, a Embraer já se antecipa e diz estimar um aumento de US$ 82 milhões nas despesas não-caixa do segundo trimestre; a cifra pode aumentar para US$ 83 milhões, a depender das interpretações contáveis envolvendo a transação com o SPAC que viabilizou a abertura de capital da Eve nos EUA.

Por aqui, a notícia também fez preço, embora de maneira menos intensa que a vista lá fora: as ações EMBR3 fecharam em queda de 6,93%, a R$ 11,95.

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