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Flavia Alemi
Flavia Alemi
Jornalista formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e com MBA em Informações Econômico-Financeiras e Mercado de Capitais pela FIA. Trabalhou na Agência Estado/Broadcast e na S&P Global Platts.
Intervenção

Banco do Brasil (BBAS3) está protegido do ‘risco Lula’, apesar de mudança na Lei das Estatais?

Para o Goldman Sachs, o banco está blindado contra grandes mudanças na estratégia. Mas o Itaú BBA preferiu tirar o BB da lista de compras

Flavia Alemi
Flavia Alemi
15 de dezembro de 2022
13:13 - atualizado às 18:36
Agência do Banco do Brasil
Agência do Banco do Brasil - Imagem: Divulgação

A mudança na Lei das Estatais, aprovada pela Câmara dos Deputados no apagar das luzes nesta semana, despertou receios de que a governança do Banco do Brasil (BBAS3) possa estar ameaçada.

Um projeto que promovia algumas alterações na lei de 2016 ganhou um jabuti tarde da noite de terça-feira (13). O destaque reduzia o período de quarentena de membros de campanhas políticas em estatais de 36 meses para 30 dias, o que daria passe livre para Aloizio Mercadante assumir a presidência do BNDES.

Mas a lei vale para todas as estatais e, por isso, as ações de todas elas reagiram mal na bolsa ontem (14) - a Petrobras, por exemplo, caiu 8%. Os papéis do Banco do Brasil caíram menos, 2,5%, mas o texto aprovado na Câmara espalhou temores de um possível aparelhamento do banco público. 

Porém, para o Goldman Sachs, o Banco do Brasil é mais blindado contra grandes mudanças na sua estratégia. Os analistas lembram que o BB está listado no Novo Mercado, o nível mais exigente de governança corporativa da bolsa brasileira.

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O segmento exige, por exemplo, que as empresas emitam apenas ações ordinárias, ou seja, todas com direito a voto, não importa quem seja o acionista.

Além disso, no conselho de administração do BB, metade dos membros são independentes e dois representam os acionistas minoritários. 

O estatuto do BB prevê, ainda, que o CEO deve ter pelo menos 10 anos de experiência ocupando um cargo de alto escalão no setor público ou privado. Ou então que tenha exercido a função de membro do conselho por pelo menos quatro anos.

“Embora reconheçamos os riscos potenciais relacionados a trocas na administração indicadas pelo governo, acreditamos que o banco está mais bem protegido contra grandes mudanças em sua estratégia do que no passado devido à sua política de sucessão e outras melhorias na governança corporativa”, afirmou o Goldman Sachs.

O banco manteve recomendação de compra para as ações do BB, com preço-alvo de R$ 48, o que representa um potencial de valorização de 50,23% em relação ao fechamento desta quinta-feira (15), quando os papéis terminaram o dia cotados a R$ 31,95 — uma alta de 2,83%.

Muita calma nessa hora

No entanto, o Itaú BBA não está tão convencido de que o BB está tão protegido assim e tirou as ações da estatal da sua lista recomendada de compra.

“Estamos mais preocupados com o papel dos bancos públicos na economia daqui para frente e acreditamos que as mudanças recentes na Lei das Estatais representam risco de enfraquecimento da governança corporativa”, disse o Itaú BBA em relatório.

Os analistas esperam que esses riscos continuem pressionando as ações do Banco do Brasil, mesmo que ele esteja no melhor momento do balanço e tenha a avaliação mais atrativa entre seus concorrentes.

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