🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
No Seu Dinheiro você encontra as melhores dicas, notícias e análises de investimentos para a pessoa física. Nossos jornalistas mergulham nos fatos e dizem o que acham que você deve (e não deve) fazer para multiplicar seu patrimônio. E claro, sem nada daquele economês que ninguém mais aguenta.
ÁGUA NO CHOPE?

Cade quer que você também possa tomar Heineken durante a Copa e proíbe Ambev (ABEV3) de firmar novos contratos de exclusividade; entenda

“Daqui a pouco não iríamos ter cerveja Heineken em regiões de São Paulo e Rio de Janeiro”, disse executiva da cervejaria, que também fica impedida de firmar contratos de exclusividade com a decisão

Seu Dinheiro
Seu Dinheiro
23 de setembro de 2022
8:47 - atualizado às 23:05
Ambev X Heineken porque o Cade interferiu na briga pela exclusividade de pontos de venda
Ambev X Heineken porque o Cade interferiu na briga pela exclusividade de pontos de vendaImagem: Montagem / Divulgação

O ano de 2022 será conhecido não apenas como o período em que ocorreram as eleições mais acirradas da história da Nova República. A Copa do Mundo se aproxima e a Ambev (ABEV3) já recebeu seu primeiro cartão vermelho para a venda de cerveja durante a disputa — com intervenção direta da Heineken.

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu a empresa de firmar novos contratos de exclusividade para a venda de cerveja até o fim da Copa no Catar, que termina em 18 de dezembro.

A medida, segundo o órgão, foi tomada em caráter cautelar pelo conselheiro Gustavo Augusto depois de reclamação de sua principal concorrente — a Heineken — de que a Ambev estaria fechando diversos acordos de exclusividade com bares, restaurantes e outros pontos de venda de forma a excluir as outras cervejarias e limitar a escolha dos consumidores.

Vale lembrar que a liminar do Cade também proíbe a Heineken de firmar contratos de exclusividade.

Ambev com muito potencial

Ainda segundo a decisão, a Ambev poderá renovar ou substituir contratos já existentes com pontos de venda, desde que não ultrapasse o limite de 20% do número de estabelecimentos de determinado bairro ou município durante esse período.

Segundo fontes de mercado ouvidas pelo Estadão/Broadcast, no entanto, o domínio da Ambev nesse tipo de contrato ainda está bem abaixo desse patamar. A limitação a esse porcentual continuará valendo mesmo depois da Copa do Mundo, enquanto a medida preventiva estiver em vigor.

As regras também valerão para a Heineken nas unidades da federação nas quais a cervejaria tenha 20% ou mais de participação de mercado.

Em números: Ambev X Heineken

A Ambev tem hoje mais de 60% do mercado de cervejas no País, enquanto a fatia da Heineken gira ao redor de 20%.

O conselheiro Gustavo Augusto também determinou que o limite para a exclusividade também deve ser observado em shows, festivais musicais, feiras, eventos culturais e esportivos e apresentações.

"Diante dos indícios analisados, considero haver fundado receio de que o programa de exclusividade da representada (Ambev) possa causar lesão irreparável ou de difícil reparação ao mercado e aos consumidores", afirmou Augusto.

A medida determina ainda a imediata suspensão de todas as cláusulas contratuais dos contratos de preferência ou qualquer tipo de vantagem para a Ambev na abertura de pontos de vendas futuros dos contratados.

Histórico do processo da Ambev

De acordo com a diretora jurídica da Heineken, Sirley Lima, a decisão é uma resposta a um recurso ao Cade da Heineken sobre o fechamento de contratos de exclusividade pela Ambev, que é líder de mercado.

Em uma ação aberta em março, a Superintendência-Geral do Cade entendeu, inicialmente, que não haveria motivos para uma medida preventiva restringindo a atuação da Ambev com bares e restaurantes.

Agora, a decisão de Augusto funciona como uma espécie de liminar e é uma resposta a um recurso impetrado pela Heineken em cima da decisão da Superintendência.

A mudança de posicionamento do órgão se deu, segundo a diretora da Heineken, após o Cade ouvir outros nomes no mercado, como o Grupo Petrópolis e a Estrella Galicia.

Sem Heineken para Rio e São Paulo

Embora a própria decisão do Cade afirme que o total de bares e restaurantes em regime de exclusividade com a Ambev não passe de 4% ou 5%, a Heineken vê a prática como uma ameaça: "Daqui a pouco não iríamos ter cerveja Heineken em regiões de São Paulo e Rio de Janeiro", disse a executiva.

Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), Paulo Petroni, a decisão do Cade que proibiu a Ambev e a Heineken de firmar novos contratos de exclusividade para a venda de cerveja até o fim da Copa do Mundo do Catar, é um bom sinal.

"Vemos com bons olhos. Os órgãos de controle estão colocando luz nesses abusos de poder econômico que tanto danificam o mercado de bebidas frias."

O que diz a Ambev

A Ambev afirmou ter recebido "com total surpresa" a decisão monocrática do Cade.

"Recebemos com total surpresa a decisão monocrática divulgada hoje, especialmente depois da Superintendência-Geral do Cade ter concluído que não havia qualquer evidência para impor medida preventiva. Tomaremos as medidas cabíveis. Na Ambev, respeitamos a legislação brasileira com seriedade", afirmou a companhia em nota.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Compartilhe

POTENCIAL FOLLOW-ON

Vem oferta de ações da Caixa Seguridade (CXSE3) por aí? Caixa autoriza estudos para possível venda de papéis da seguradora

28 de março de 2024 - 20:16

A Caixa é dona de 82,75% do capital da seguradora, mas o possível follow-on não teria como objetivo alterar o controle da empresa

Bolada pré-feriado

Surpresa de Páscoa: TIM Brasil (TIMS3) pagará R$ 1,31 bilhão em dividendos nos próximos meses; veja quem tem direito

28 de março de 2024 - 19:09

Pagamento de cerca de R$ 0,54 por ação será efetuado nos meses de abril, julho e outubro

ENTREVISTA EXCLUSIVA

Lucro da Taurus (TASA4) desaba com “efeito Lula” — mas CEO revela como empresa quer se “blindar” dos ventos contrários em 2024

28 de março de 2024 - 14:36

Salesio Nuhs contou para o Seu Dinheiro as principais apostas da fabricante de armas para este ano — e deu um “spoiler” sobre o que esperar dos dividendos em 2024

PRATO CHEIO

Grupo GPS (GGPS3) chega ao “bandejão da firma” com aquisição e adiciona bilhões em receita; ações sobem forte na B3

28 de março de 2024 - 12:01

Com a GRSA, o Grupo GPS amplia a oferta no “cardápio” de serviços que oferece. A empresa vem enfileirando aquisições desde o IPO, em 2021

Valor agradou

Conseguiu uma boa grana: Cemig (CMIG4) pode pagar mais dividendos após acordo bilionário com a Vale (VALE3), diz XP

28 de março de 2024 - 11:30

Para a corretora, anúncio de venda da Aliança Energia para a Vale não surpreende, mas valor obtido pode turbinar dividendos da Cemig

EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Oi (OIBR3) tem prejuízo, queda de receita e Ebitda negativo no 4T23; empresa propõe novo grupamento para deixar de ser “penny stock”

28 de março de 2024 - 9:16

Oi (OIBR3) teve prejuízo líquido de R$ 486 milhões nos últimos três meses de 2023 e fechou o ano com dívida líquida de mais de R$ 23 bilhões

AGORA ELA É A DONA

Acordo bilionário da Vale (VALE3): por que a mineradora pagou US$ 2,7 bilhões por 45% da Cemig GT que ainda não tinha

27 de março de 2024 - 19:50

Desse montante, segundo a Cemig, serão abatidos dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) distribuídos ou aprovados até o fechamento da operação

UM PAPEL PARA GUARDAR NA CARTEIRA

Klabin (KLBN11) ou Suzano (SUZB3)? Uma delas está barata. Itaú BBA eleva preço-alvo das duas ações e conta qual é a oportunidade do momento

27 de março de 2024 - 14:04

Tanto as units da Klabin como as ações da Suzano operam em alta na bolsa brasileira nesta quarta-feira (27), mas só uma delas é a preferida do banco de investimentos; descubra qual

CORRIDA POR TECNOLOGIA

Finalmente, um oponente à altura da Nvidia? Empresas de tecnologia se unem para combater hegemonia da gigante de IA

27 de março de 2024 - 12:15

A joia da coroa da Nvidia está muito menos exposta: é o sistema plug and play da empresa, chamado CUDA, e é com ele que o setor quer competir

A VOLTA

Sete anos após o Joesley Day, irmãos Batista retornam à JBS (JBSS3); ação reage em queda ao resultado do 4T23

27 de março de 2024 - 10:19

A volta de Joesley e Wesley, que foram delatores da Lava Jato, acontece após uma série de vitórias judiciais da JBS e dos empresários

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies