Rússia começou a guerra contra a Ucrânia um ano antes da invasão, diz a Microsoft (MSFT34). Mas como isso é possível?
A empresa fez um levantamento sobre operações cibernéticas conduzidas pelo governo russo; dados mostram que o conflito começou antes mesmo do primeiro soldado de Putin pisar em solo ucraniano

No dia 24 de fevereiro deste ano, as tropas de Vladimir Putin invadiram o território ucraniano pelo leste, onde estão localizadas as regiões separatistas do país, e deram origem a uma guerra que não parece estar perto do fim.
Mas um relatório da Microsoft (MSFT34) divulgado nesta quarta-feira (27) mostra que a guerra entre Moscou e Kiev começou um ano antes do primeiro soldado pisar em solo ucraniano.
Ao invés de tanques, bombas e fuzis, os russos iniciaram a invasão da Ucrânia no campo digital.
Segundo a gigante do setor de tecnologia, hackers do governo russo realizaram várias operações cibernéticas contra a Ucrânia — movimentações essas que serviram para dar apoio aos ataques militares de Moscou, além de promover campanhas de propaganda on-line.
As invasões relatadas — algumas das quais não foram divulgadas anteriormente — sugerem que o ataque cibernético desempenhou um papel maior no conflito do que se sabe publicamente.
A Rússia na guerra digital
Segundo o relatório, a invasão digital pode ter lançado as bases para diferentes missões militares da Rússia na Ucrânia.
Leia Também
Trump vai jogar a toalha?
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Embora tenha identificado que a guerra começou um ano antes, a Microsoft disse ter constatado, entre os dias 23 de fevereiro e 8 de abril, um total de 37 ciberataques russos destrutivos dentro da Ucrânia.
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui
Uma linha do tempo publicada pela Microsoft mostrou que em 1º de março — o mesmo dia em que um míssil russo foi disparado contra a torre de TV de Kiev — as empresas de mídia da capital foram atingidas por ataques hackers destrutivos e ciberespionagem.
Em outro caso, a equipe de pesquisa de segurança cibernética da empresa registrou ações suspeitas de atores russos na infraestrutura da cidade ucraniana de Sumy. Isso aconteceu duas semanas antes de uma escassez generalizada de eletricidade na região, em 3 de março.
No dia seguinte, segundo a Microsoft, hackers russos invadiram uma rede do governo na cidade ucraniana de Vinnytsia. Dois dias depois, mísseis atingiram o aeroporto da cidade.
Os alvos são telecomunicações e energia
Desde o início da guerra, acadêmicos e analistas disseram que a Rússia parece estar menos ativa no domínio cibernético contra a Ucrânia.
Não é no que Kiev acredita. Victor Zhora, um membro do alto escalão do governo ucraniano especializado em segurança cibernética, disse nesta quarta-feira que a Rússia está preparando mais ataque, e que nenhum país deve subestimá-los.
Falando a repórteres, Zhora afirmou que os alvos preferenciais dos ataques cibernéticos russos são empresas de telecomunicações e operadoras de redes de energia.
*Com informações da Reuters
Mirou no que viu e acertou no que não viu: como as tarifas de Trump aceleram o plano do Putin de uma nova ordem mundial
A Rússia não está na lista de países que foram alvo das tarifas recíprocas de governo norte-americano e, embora não passe ilesa pela efeitos da guerra comercial, pode se dar bem com ela
O rombo de trilhões de dólares: sete magníficas desabam junto com NY — ainda há esperança para as maiores empresas do mundo?
Só na última sexta-feira (04), as sete magníficas perderam juntas US$ 800 bilhões em valor de mercado; BTG responde se ainda há esperanças
Amazon faz proposta para comprar TikTok, aos ‘45 minutos do segundo tempo’; que outros gigantes já apareceram nessa partida?
A data de 5 de abril foi definida pelo governo de Donald Trump para que a chinesa ByteDance chegasse a uma solução para a rede social
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Se cuida, ChatGPT: Microsoft quer menos dependência da OpenAI — e já tem solução para isso, que BTG vê com bons olhos
À medida que o Deepseek levanta questionamentos sobre a tese de Inteligência artificial nos EUA, a Microsoft aumenta a aposta em seu próprio modelo de linguagem
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Trump mira na paz e acerta no ódio: o dia que Zelensky disse que Putin ia morrer
Em entrevista à uma emissora francesa, o presidente da Ucrânia fala algumas vezes na morte de Vladimir Putin — coragem ou desespero?
Warren Buffett enriquece US$ 22,5 bilhões em 2025 e ultrapassa Bill Gates — estratégia conservadora se prova vencedora
Momento de incerteza favorece ativos priorizados pela Berkshire Hathaway, levando a um crescimento acima da média da fortuna de Buffett, segundo a Bloomberg
Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais
O que é bom dura pouco: Putin responde Trump com um novo ataque
Um dia depois de conversar com o presidente norte-americano sobre um cessar-fogo na Ucrânia, Rússia usa drones e atinge áreas civis e um hospital
De volta à Terra: Ibovespa tenta manter boa sequência na Super Quarta dos bancos centrais
Em momentos diferentes, Copom e Fed decidem hoje os rumos das taxas de juros no Brasil e nos Estados Unidos
O canto da sereia (de Trump) é irresistível até para Putin
O russo conversou com o republicano por telefone e deu o primeiro passo na direção de um cessar-fogo na Ucrânia, mas fez um alerta
Não é um pássaro (nem um avião): Ibovespa tenta manter bom momento enquanto investidores se preparam para a Super Quarta
Investidores tentam antecipar os próximos passos dos bancos centrais enquanto Lula assina projeto sobre isenção de imposto de renda
Amigos & rivais: a ligação de Trump para Putin e a visita de Xi Jinping a Washington
Se a vida imita a arte, o republicano é a prova disso: está tentando manter os amigos perto e os inimigos ainda mais próximos
As múltiplas frentes de batalha de Donald Trump
Disputas comerciais, batalha contra os serviços públicos, participação indireta em conflitos no Oriente Médio e tentativa de paz pela força na Ucrânia fazem parte das várias guerras nas quais o republicano se meteu
A terceira grande guerra bate à porta: Trump vai abrir?
Presidente norte-americano discursa no Departamento de Justiça dos EUA e fala que uma guerra global agora não teria precedentes porque seria patrocinada por armas nucleares
Trump golpeia, Otan se esquiva — mas até quando?
Mark Rutte, chefe da aliança transatlântica, esteve na Casa Branca nesta quinta-feira (13) para tentar convencer os EUA a se manterem na linha de frente da luta pela Europa
Contradições na bolsa: Ibovespa busca reação em dia de indicadores de atividade no Brasil e nos EUA
Investidores também reagem ao andamento da temporada de balanços, com destaque para o resultado da Casas Bahia
Computação na nuvem pode gerar lucro de até US$ 1,2 trilhão para as empresas nos próximos anos — ETF do setor entra no radar do BTG Pactual
Apesar de o segmento estar crescendo, não são todos os ETFs que brilham na bolsa, mas há um fundo que chamou a atenção do banco de investimentos
As Sete Magníficas viraram as Sete Malévolas: Goldman Sachs corta projeções para a bolsa dos EUA
O banco reduziu as previsões para o S&P 500, o índice mais amplo da bolsa de Nova York, citando preocupações com o grupo formado por Amazon, Alphabet, Apple, Meta, Microsoft, Nvidia e Tesla