Reforma tributária, pacto federativo e investimento estrangeiro: a agenda apresentada por Haddad a banqueiros
Fernando Haddad adotou tom ministerial ao se dirigir a banqueiros, mas negou ter sido convidado para assumir a Fazenda
A pedido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-ministro Fernando Haddad compareceu ao tradicional almoço de fim de ano da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta sexta-feira (25), abrindo a agenda de prioridades do novo governo na área econômica.
Ainda que o cargo de ministro da Fazenda do novo governo esteja indefinido, o discurso de Haddad ficou à altura de alguém cotado para a pasta, com tom mais propositivo que acusatório, na comparação com os discursos de campanha.
E, como se estivesse respondendo à fala do presidente da Febraban, Isaac Sidney, na abertura do evento, Haddad garantiu que a reforma tributária terá prioridade total no primeiro ano de governo.
Ele citou a proposta dos economistas Bernard Appy e Nelson Machado, que diz respeito a impostos indiretos, e ressaltou que, assim que essa primeira etapa for aprovada, Lula pretende encaminhar uma proposta sobre renda e patrimônio para “completar o ciclo de reforma”.
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Haddad também tocou na questão do orçamento público, mas sem citar a Proposta de Emenda à Constituição que o governo eleito tenta aprovar, que estipula um furo bilionário do teto de gastos.
“Recentemente, alguns economistas registraram que o teto de gastos, embora seja apontado como aquele que garantiu que a inflação não voltasse com a força que poderia, não conseguiu inibir a piora do gasto público”, afirmou.
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O ex-ministro também reforçou a necessidade de reconfigurar o orçamento e trazer mais transparência sobre o direcionamento dos recursos.
Pacto federativo e investimento externo
Para que essas pautas caminhem, Haddad destacou a importância de recuperar a institucionalidade do país, que viria por meio da restauração do pacto federativo. O tema já havia sido abordado pelo próprio Lula durante a Conferência do Clima na ONU, dias atrás.
“Não vai se fazer uma boa gestão de saúde, educação, meio ambiente, cultura sem pacto federativo. Hoje, todos os programas dependem de parceria. Não é cooptando, constrangendo, que vamos conseguir os resultados que a gestão dos recursos públicos exigem de nós”, explicou.
Mencionando a primeira viagem internacional de Lula como presidente eleito, que contou com sua participação, Haddad disse que está se abrindo um conjunto de oportunidades muito impressionante no que diz respeito a acordos internacionais.
“Os acordos que estão na gaveta, aguardando o próximo governo, vão sair muito rapidamente. O acordo entre a União Europeia e o Mercosul foi citado por vários representantes. Falta pouca coisa, alguns poucos gestos, para alavancarmos o comércio exterior brasileiro”, detalhou.
Haddad na Fazenda?
Após o discurso na Febraban, Haddad concedeu entrevista a emissoras de TV e foi questionado sobre se assumirá o ministério da Fazenda. Ele desconversou e disse que não foi convidado para a pasta. “Se vou trabalhar no governo e com quem é prerrogativa do presidente”, disse Haddad.
Ontem (24), o mercado reagiu a rumores de que Haddad assumiria a Fazenda e faria dupla com Pérsio Arida, ex-presidente do Banco Central, que ficaria com o Ministério do Planejamento.
A expectativa do mercado é que, caso Haddad seja confirmado, a indicação do antigo chefe do BC possa servir de equilíbrio para as contas públicas.
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