🔴 SELIC VAI PARAR NOS 14,75%? VEJA TÍTULOS DA RENDA FIXA ‘TURBINADA’ PARA COMPRAR AGORA – CONFIRA

Estadão Conteúdo

REFORMAS E MARCOS

E agora, Campos Neto? Guedes diz que BC errou por não perceber mudança no eixo da economia

Apesar das críticas, o ministro elogiou o presidente do BC e disse que os apontamentos são feitos para a diretoria como um todo

Roberto Campos neto
Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central - Imagem: Raphael Ribeiro/BCB

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu uma chamada na equipe do banco central. Segundo ele, a autoridade monetária errou as projeções econômicas para o Brasil por não perceber a mudança no eixo de crescimento com reformas e marcos legais aprovados pelo Congresso.

Para Guedes, esse erro teve um viés técnico.

"O BC também errou projeções, mas com erro técnico, de pessoal mais sofisticado. O BC errou por não perceber que mudamos o eixo da economia. O BC errou ao falar o tempo todo em risco fiscal, desajuste fiscal, quando íamos para superávit. O BC estava preocupado com o fiscal e eu com o juro negativo", disse Guedes.

Apesar das críticas, o ministro elogiou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, e disse que os apontamentos são feitos para a diretoria como um todo

"Campos Neto é excelente presidente do BC, percebeu e se adiantou à inflação. Quando falo do BC, falo da diretoria, e não do presidente Campos Neto", disse.

Expectativas de atividade

Na mesma entrevista, o ministro da Economia voltou a afirmar que o Brasil tem surpreendido, mesmo com expectativas pessimistas dos mercado. Segundo ele, o País já registrou um crescimento de 2,5% no primeiro semestre e deve crescer ainda mais até o fim do ano.

Leia Também

Também ressaltou que a inflação brasileira está menor que a das principais economias do mundo e o Produto Interno Bruto (PIB) é o maior entre os países membros do G7. 

"Fizemos diversas reformas e aprovamos projetos no Congresso. Os elogios não devem vir para mim, mas para o presidente (Jair) Bolsonaro, para o Arthur Lira (presidente da Câmara), para o presidente do Senado (Rodrigo Pacheco), para o STF e para o TCU", disse.

Segundo Guedes, o Brasil tem uma dinâmica própria de crescimento, que o diferencia das demais economias e reduz os efeitos de uma eventual recessão global. 

Para ele, o País pode crescer 3% anuais nos próximos cinco anos se a agenda de reformas for aprovada pelo Congresso. 

"O Brasil será a garantia da segurança energética da Europa. Com a guerra da Ucrânia, os europeus viram que a Rússia não é confiável. Isso beneficia o Brasil. Querem construir 10 Itaipus em cinco anos no Nordeste para geração de energia eólica. Duas guerras mundiais foram oportunidade para os Estados Unidos. Agora é oportunidade para Brasil", disse.

E a reforma tributária, Guedes?

O ministro da Economia voltou a afirmar que a reforma tributária proposta pelo governo Jair Bolsonaro está paralisada no Senado, prevê o reajuste da tabela de Imposto de Renda e tributa os "super ricos".

Segundo Guedes, a tributação de lucros e dividendos é essencial para que o governo pague R$ 200 a mais de Auxílio Brasil em 2023.

O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2023 prevê o pagamento de um Auxílio médio de R$ 405. 

O ministro tem afirmado publicamente que tornar permanente o valor de R$ 600 depende da criação do imposto sobre lucros e dividendos. "O nosso projeto foi aprovado pela Câmara e está paralisado no Senado. Todo o nosso programa é claro e pode ser aprovado depois das eleições. Mas o tempo é sempre da política", disse

Guedes voltou a afirmar também que um dos objetivos do governo é o de acabar com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Segundo ele, os impostos sobre a agroindústria também devem ser reduzidos.

Entretanto, Guedes não detalhou quais serão diminuídos e quando isso deve ocorrer.

Guedes defende a carteira verde e amarela

Ele também voltou a defender a criação da carteira de trabalho verde e amarela, com redução de encargos para a contratação de trabalhadores. Essa proposta foi enviada ao Congresso e rejeitada pelos parlamentares.

"Nenhum governo transferiu mais recursos para os mais frágeis. Fizemos a maior redução de pobreza dos últimos 40 anos", disse o ministro.

Novas críticas aos analistas do mercado financeiro

Guedes também voltou a declarar que os analistas que têm errado as projeções para a economia brasileira também têm feito previsões catastróficas para o País em 2023.

"Nos mudamos a dinâmica de crescimento da economia brasileira. Com concessões e privatizações, já existe um novo eixo para economia. Temos R$ 900 bilhões de investimentos contratados para os próximos 10 anos. Quem previa recessão em 2022 já fez 10 revisões de crescimento do PIB para cima. Alguns militantes estão só fazendo a 'rolagem da desgraça' para 2023. Dependendo do resultado da eleição, pode ser que a desgraça dê certo", insistiu o ministro.

Reforma administrativa

Guedes voltou a afirmar que o governo realizou uma reforma administrativa invisível, com 40 mil funcionários a menos, e sem a concessão de reajustes salariais para os servidores durante a pandemia. 

Na avaliação dele, as mudanças no RH do Estado contam com "todo o apoio" do funcionalismo.

 "Os servidores públicos no Brasil acumularam reajustes com aumento real de 50% nos últimos 17 anos. Pedimos para ele nos ajudarem sem a concessão de reajustes durante a pandemia já que estavam trabalhando em casa, no home office. A reforma administrativa tem todo o apoio do funcionalismo que conversa com a gente", disse.

O ministro também voltou a declarar que a mudança na legislação tributária é a mais importante das reformas. Ele afirmou que a proposta tem potencial para aumentar o potencial de crescimento da economia, com mais eficiência e tributando os mais ricos.

Segundo Guedes, o Brasil é um dos países mais digitalizados do mundo, pagou o auxílio emergencial digitalmente, enquanto nos Estados Unidos diversas pessoas ainda recebem cheques pelo correio.

"O Banco Central dos Estados Unidos está vindo ao Brasil para ver como implementamos o Pix. Somos um exemplo para o mundo", disse.

Guedes cobra devolução do BNDES ao Tesouro

O ministro da Economia voltou a cobrar que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faça uma devolução final, até o fim desta semana, de R$ 90 bilhões à União. 

Na agenda dele, constava ainda nesta terça-feira uma reunião com o presidente da instituição, Gustavo Montezano, às 15h.

Guedes tem dito publicamente que dos R$ 500 bilhões aportados pelos governos petistas no banco público, R$ 410 bilhões foram devolvidos e ainda faltam R$ 90 bilhões.

"Vamos usar esse dinheiro do BNDES para reduzir a dívida pública. Com a devolução final pelo BNDES, a relação entre a dívida pública e o PIB volta para patamar de quando chegamos aqui", disse o ministro.

*Com informações do Estadão Conteúdo

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Uma questão de contexto: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca depois de corte de juros na China

20 de maio de 2025 - 8:15

Investidores repercutem avanço da Petrobras à última etapa prevista no processo de licenciamento da Margem Equatorial

ANOTE NO CALENDÁRIO

Agenda econômica: IBC-Br e CMN no Brasil, ata do BCE na Europa; veja o que movimenta a semana

19 de maio de 2025 - 7:03

Semana não traz novos balanços, mas segue movimentada com decisão de juros na China e indicadores econômicos relevantes ao redor do mundo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA

15 de maio de 2025 - 8:09

Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca

14 de maio de 2025 - 8:20

Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo

ONDE FOI PARAR O DINHEIRO?

Dinheiro esquecido: R$ 9,13 bilhões ainda estão dando sopa e esperando para serem resgatados

13 de maio de 2025 - 19:50

Dados do BC revelam que 42,1 milhões de pessoas físicas ainda não reivindicaram os valores deixados nos bancos

MERCADOS HOJE

Ibovespa dispara quase 3 mil pontos com duplo recorde; dólar cai mais de 1% e fecha no menor patamar em sete meses, a R$ 5,60

13 de maio de 2025 - 18:15

A moeda norte-americana recuou 1,32% e terminou a terça-feira (13) cotada a R$ 5,6087, enquanto o Ibovespa subiu 1,74% e encerrou o dia aos 138.963 pontos; minério de ferro avançou na China e CPI dos EUA veio em linha com projetado

NEGOCIAÇÕES

FGC avalia empréstimo de ‘curtíssimo prazo’ ao Banco Master enquanto negócio com BRB não sai, segundo jornal

13 de maio de 2025 - 17:42

Segundo pessoas próximas ao Fundo Garantidor de Créditos, esses recursos seriam suficientes para ajudar no pagamento de dívidas de dois a três meses

EXPECTATIVAS DESANCORADAS

Ata do Copom: Juros podem até parar de subir, mas Galípolo e diretores do BC jogam água fria sobre momento da queda da Selic

13 de maio de 2025 - 11:42

Copom volta a sinalizar que o fim do atual ciclo de aperto monetário está perto do fim, mas uma alta residual da taxa de juros ainda segue na mesa

IPCA DE ABRIL

O detalhe da inflação de abril que pode tirar o sono de Galípolo e levar o Copom a esticar ainda mais a corda dos juros

9 de maio de 2025 - 12:38

Inflação medida pelo IPCA desacelerou de 0,56% para 0,43% na passagem de março para abril de 2025, praticamente em linha com a mediana das estimativas dos analistas

MAIS LCIS NO MERCADO

Banco Central autoriza financeiras a emitir LCI

9 de maio de 2025 - 9:33

O Banco Central também informou que a decisão foi sugerida por consulta pública em 2024, quando a autarquia pôs em consulta a consolidação das normas das financeiras.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Uma janela para a bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de IPCA e sinais de novo estágio da guerra comercial de Trump

9 de maio de 2025 - 8:14

Investidores também repercutem a temporada de balanços do primeiro trimestre, com destaque para os números do Itaú e do Magazine Luiza

SEXTOU COM O RUY

Multiplicação histórica: pequenas empresas da bolsa estão prestes a abrir janela de oportunidade

9 de maio de 2025 - 6:03

Os ativos brasileiros já têm se valorizado nas últimas semanas, ajudados pelo tarifaço de Trump e pelas perspectivas mais positivas envolvendo o ciclo eleitoral local — e a chance de queda da Selic aumenta ainda mais esse potencial de valorização

PARA INGLÊS VER?

Trump anuncia primeiro acordo tarifário no âmbito da guerra comercial; veja o que se sabe até agora

8 de maio de 2025 - 9:56

Trump utilizou a rede social Truth Social para anunciar o primeiro acordo tarifário e aproveitou para comentar sobre a atuação de Powell, presidente do Fed

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump

8 de maio de 2025 - 8:30

Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial

JUROS NAS ALTURAS

Selic chega a 14,75% após Copom elevar os juros em 0,5 ponto percentual — mas comitê não crava continuidade do ciclo de alta

7 de maio de 2025 - 18:42

Magnitude do aumento já era esperada pelo mercado e coloca a taxa básica no seu maior nível em quase duas décadas

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Bola de cristal monetária: Ibovespa busca um caminho em dia de Super Quarta, negociações EUA-China e mais balanços

7 de maio de 2025 - 8:16

Investidores estão em compasso de espera não só pelas decisões de juros, mas também pelas sinalizações do Copom e do Fed

CAUTELA É A RESPOSTA

Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do BC, explica por que o Copom não vai antecipar seus próximos passos na reunião de hoje

7 de maio de 2025 - 6:05

O executivo, que hoje é chairman da JiveMauá, acredita em um aumento de meio ponto percentual nesta reunião do Copom, sem nenhuma sinalização no comunicado

ELE ESTÁ DE VOLTA

Campos Neto no Nubank: ex-presidente do BC deve assumir como vice chairman a partir de julho

6 de maio de 2025 - 18:21

RCN foi convidado para assumir os cargos de vice chairman, diretor global de políticas públicas e conselheiro da fintech; ele deve assumir funções a partir de 1º de julho, depois de cumprir a quarentena do BC

PODCAST TOURO E URSOS #221

Copom deve encerrar alta da Selic na próxima reunião, diz Marcel Andrade, da SulAmérica. Saiba o que vem depois e onde investir agora

6 de maio de 2025 - 15:37

No episódio 221 do podcast Touros e Ursos, Andrade fala da decisão de juros desta quarta-feira (7) tanto aqui como nos EUA e também dá dicas de onde investir no cenário atual

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Expectativa e realidade na bolsa: Ibovespa fica a reboque de Wall Street às vésperas da Super Quarta

6 de maio de 2025 - 8:22

Investidores acompanham o andamento da temporada de balanços enquanto se preparam para as decisões de juros dos bancos centrais de Brasil e EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar