Ainda dá tempo: veja quais itens subiram menos que a inflação e podem ser saída para o bolso nesta Páscoa
Para quem deixou para a última hora, pesquisa do Procon-SP pode ajudar a economizar na compra do ovo de chocolate

A inflação, que vem pesando no bolso do brasileiro há meses, pode deixar a Páscoa com um gosto mais amargo. Apesar disso, ainda é possível optar por alguns itens e tornar a celebração deste domingo (17) um pouco mais barata sem perder a doçura.
Os itens de mesa desta Páscoa registraram um aumento médio de 3,93% na comparação com o ano passado,segundo o monitoramento do Instituto Brasileiro da Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).
Esse resultado é bem abaixo da inflação anual acumulada medida pelo IPC-M, que foi de 9,18%.
O principal item responsável pela desaceleração é o arroz, cujo preço recuou 12,2% em relação ao ano passado.
Se retirarmos o arroz do cálculo, a inflação de mesa nesta Páscoa seria de 9,79% — ligeiramente acima da inflação registrada no IPC-M.
Páscoa mais salgada para alguns itens
O bacalhau não está salgado somente no prato, mas também no bolso. O prato que para muitos é a estrela da Páscoa subiu 11,5%.
Leia Também
Veja outros itens que, junto com o bacalhau, também ficaram mais caros ainda este ano:
- Couve: +21,50%
- Batata-inglesa: + 18,43%
- Sardinha em conserva: +16,44%
- Azeite: +15,63%
- Azeitona em conserva: +14,38%
- MUDANÇAS NO IR 2022: baixe o guia gratuito sobre o Imposto de Renda deste ano e evite problemas com a Receita Federal; basta clicar aqui
E o ovo de Páscoa?
As notícias não são das melhores para o coelhinho da Páscoa, que encontrou neste ano ovos de chocolate 12% mais caros, em média, em relação ao ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Por isso, segundo a entidade, muitos brasileiros devem ganhar neste domingo (17) chocolate em barra, bombons ou ovos de tamanho menor.
Levantamento feito pela plataforma de pesquisas Toluna, ao qual a Folha teve acesso, mostra que quase metade dos consumidores brasileiros (48%) comprou menos ovos de chocolate este ano por conta do aumento de preços.
Outros 39% buscaram alternativas mais baratas em relação ao ano passado. Apenas 13% disseram que o valor mais alto não mudou suas escolhas.
Atrasados: pesquisem antes de comprar
Se você está entre aqueles que deixaram para comprar os ovos na última hora em busca de preços menores, saiba que ainda assim é importante pesquisar.
O Procon-SP fez levantamento de alguns produtos específicos de Páscoa. Entre os ovos, a maior diferença constatada foi de 106,57% no tipos ao leite de 150g da Arcor, cujo preço variou de R$ 15,97 a R$ 32,99.
Nos preços dos bombons a maior diferença encontrada foi de 93,33% na caixa com 8 unidades de 100g da Ferrero Rocher, que custava R$ 10,34 em um estabelecimento e R$ 19,99 em outro.
A maior variação nas barras de chocolate foi de 73,99% e nos bolos de páscoa de 43,98%. Confira o levantamento completo.
Touros e Ursos #103
A equipe do Seu Dinheiro fala sobre a inflação salgada no Brasil e no mundo — e a aparente surpresa dos bancos centrais quanto ao comportamento dos preços. Os repórteres também falam sobre a joint-venture entre Totvs e Itaú, o renascimento do rublo e o noticiário negativo envolvendo iFood e QuintoAndar. Confira:
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Agenda econômica: Balanços, PIB, inflação e emprego estão no radar em semana cheia no Brasil e no exterior
Semana traz IGP-M, payroll, PIB norte-americano e Zona do Euro, além dos últimos balanços antes das decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos de maio
Agenda intensa: semana tem balanços de gigantes, indicadores quentes e feriado
Agenda da semana tem Gerdau, Santander e outras gigantes abrindo temporada de balanços e dados do IGP-M no Brasil e do PIB nos EUA
Vai dar zebra no Copom? Por que a aposta de uma alta menor da Selic entrou no radar do mercado
Uma virada no placar da Selic começou a se desenhar a pouco mais de duas semanas da próxima reunião do Copom, que acontece nos dias 6 e 7 de maio
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Trump x Powell: uma briga muito além do corte de juros
O presidente norte-americano seguiu na campanha de pressão sobre Jerome Powell e o Federal Reserve e voltou a derrubar os mercados norte-americanos nesta segunda-feira (21)
É recorde: preço do ouro ultrapassa US$ 3.400 e já acumula alta de 30% no ano
Os contratos futuros do ouro chegaram a atingir US$ 3.433,10 a onça na manhã desta segunda-feira (21), um novo recorde, enquanto o dólar ia às mínimas em três anos
A bolsa de Nova York sangra: Dow Jones cai quase 1 mil pontos e S&P 500 e Nasdaq recuam mais de 2%; saiba o que derrubou Wall Street
No mercado de câmbio, o dólar perde força com relação a outras moedas, atingindo o menor nível desde março de 2022
Agenda econômica: é dada a largada dos balanços do 1T25; CMN, IPCA-15, Livro Bege e FMI também agitam o mercado
Semana pós-feriadão traz agenda carregada, com direito a balanço da Vale (VALE3), prévia da inflação brasileira e reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN)
IPCA de março é o mais alto para o mês desde 2023, mas esse ativo pode render acima da inflação; conheça
Com o maior IPCA registrado para o mês de março desde 2023, essa estratégia livre de IR pode ser ainda mais rentável que a inflação, aponta EQI
Show de ofensas: a pressão total de Donald Trump sobre o Fed e Jerome Powell
“Terrível”, “devagar” e “muito político” foram algumas das críticas que o presidente norte-americano fez ao chefe do banco central, que ele mesmo escolheu, em defesa do corte de juros imediato
Por essa nem o Fed esperava: Powell diz pela primeira vez o que pode acontecer com os EUA após tarifas de Trump
O presidente do banco central norte-americano reconheceu que foi pego de surpresa com o tarifaço do republicano e admitiu que ninguém sabe lidar com uma guerra comercial desse calibre
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Temporada de balanços 1T25: Confira as datas e horários das divulgações e das teleconferências
De volta ao seu ritmo acelerado, a temporada de balanços do 1T25 começa em abril e revela como as empresas brasileiras têm desempenhado na nova era de Donald Trump
Bitcoin (BTC) sustenta recuperação acima de US$ 84 mil — mercado cripto resiste à pressão, mas token Mantra despenca 90% sob suspeita de ‘rug pull’
Trégua nas tarifas de Trump e isenção para eletrônicos aliviam tensões e trazem respiro ao mercado cripto no início da semana
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão