O Auxílio Brasil começou a influenciar? Aprovação a Bolsonaro aumenta e vantagem de Lula diminui de 14 para 12 pontos na pesquisa Genial/Quaest
Apesar da melhora na imagem, percepção negativa sobre Bolsonaro é muito maior do que a de todos os seus antecessores quando tentaram reeleição; Lula ainda flerta com vitória em primeiro turno

A aprovação ao governo Jair Bolsonaro (PL) melhorou entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil e a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o atual mandatário diminuiu dois pontos porcentuais. Estes são os principais insights da mais recente edição da pesquisa Genial/Quaest.
Entretanto, a notícia não é tão boa para Bolsonaro quanto parece à primeira vista. A imagem negativa do presidente ainda é muito maior do que a de todos os seus antecessores quando buscaram a reeleição. Além disso, Lula continua flertando com a possibilidade de vitória em primeiro turno.
A imagem de Bolsonaro
A avaliação positiva de Bolsonaro atingiu 27% em agosto na pesquisa Genial/Quaest, um ponto porcentual acima do observado em julho. O movimento encontra-se dentro da margem de erro da sondagem, de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
No entanto, a avaliação negativa caiu quatro pontos porcentuais no período, de 47% para 43%. Trata-se do menor nível de rejeição ao governo desde que a pesquisa começou a ser feita, em julho de 2021.

Ambos os movimentos são percebidos com mais intensidade entre os eleitores que recebem o Auxílio Brasil. Nesse recorte, a aprovação a Bolsonaro subiu de 24% para 28% entre julho e agosto. Já a rejeição recuou de 48% para 39%.

Rejeição a Bolsonaro é a mais alta entre presidentes que buscaram a reeleição
De qualquer modo, o elevado índice de rejeição permanece como um obstáculo às pretensões bolsonaristas de reeleição.
Leia Também
A percepção negativa sobre o atual presidente é muito maior do que a enfrentada por Fernando Henrique Cardoso, Lula e Dilma Rousseff quando buscaram a reeleição, observa Felipe Nunes, diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria.
Já a avaliação positiva sobre Bolsonaro é consideravelmente inferior quando comparada com os índices de FHC, Lula e Dilma.
A 61 dias das eleições, aumentam as chances de que Bolsonaro se torne o primeiro presidente desde a redemocratização a buscar a reeleição e não conseguir.
Lula vê vantagem diminuir, mas ainda flerta com vitória em primeiro turno
A vantagem de Lula sobre Bolsonaro diminuiu de 14 para 12 pontos porcentuais entre julho e agosto na Genial-Quaest.
Lula oscilou de 45% para 44% no período. Bolsonaro passou de 31% para 32%. Em ambos os casos, a variação encontra-se dentro da margem de erro da pesquisa.
Entretanto, mesmo com a oscilação negativa, Lula mantém o flerte com a possibilidade de vitória em primeiro turno.
A soma da intenção de voto em todos os seus adversários está em 42%.

Embora isso configure uma espécie de empate técnico entre Lula e o restante dos candidatos, a sondagem continua mostrando que o ex-presidente estaria próximo de contar com a maioria dos votos válidos se o primeiro turno ocorresse hoje.
Lula vence em todos os cenários de segundo turno
Se a vantagem de Lula sobre Bolsonaro em primeiro turno oscilou na margem, o mesmo não pode ser dito em relação ao segundo turno.
Enquanto 51% pretendem votar em Lula, 37% declararam voto em Bolsonaro em agosto. Na pesquisa anterior, o ex-presidente venceria o atual por 53% a 34%.
Ou seja, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro caiu cinco pontos porcentuais, de 19 para 14 pontos.

Nos demais cenários analisados, Lula venceria Ciro Gomes (PDT) por 51% a 27% e derrotaria Simone Tebet (MDB) por 55% a 22%.

Sobre a pesquisa
A pesquisa encomendada pela Genial Investimentos à Quaest Pesquisa e Consultoria foi conduzida entre 28 e 31 de julho. Foram ouvidas 2 mil pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.
- ELEIÇÕES 2022: Acompanhe a cobertura do Seu Dinheiro.
Veja também: Quem a Faria Lima apoia nas eleições 2022?
Monopólio da sorte: com aposta mínima, uma pessoa leva sozinha prêmio de quase R$ 100 milhões na Mega-Sena
Enquanto o prêmio em jogo na Mega-Sena agora voltou para o piso, os valores oferecidos pela Lotofácil e pela Quina ficaram mais atrativos
Por que Campos Neto acha que o mundo está em uma encruzilhada — e a solução não está em mais impostos
Em videocast do Nubank publicado nesta terça-feira (5), o ex-presidente do Banco Central diz que, embora o debate sobre tarifas e polarização esteja em alta, o problema é outro
Brasil na mira de Trump: o que o tarifaço de 50% revela sobre a relação com os EUA
No Touros e Ursos desta semana, João Piccioni, CIO da Empiricus Asset, analisa as implicações econômicas e políticas das tarifas impostas por Donald Trump ao Brasil
Ata do Copom: o que Galípolo e os diretores do BC pensam do tarifaço de Trump — e qual é o maior desafio agora
Ata do Copom mantém o tom duro do comunicado e antecipa ‘continuação na interrupção no ciclo de alta dos juros’; taxa Selic encontra-se em 15% ao ano
Lotofácil começa a semana fazendo 2 novos milionários; Mega-Sena corre hoje acumulada em R$ 100 milhões
Enquanto os ganhadores do concurso 3460 da Lotofácil terão direito a mais de R$ 3 milhões, a Mega-Sena começa a refletir as recentes mudanças nas regras de distribuição de prêmios
Fim dos 120% do CDI? Conselho Monetário aperta regras do FGC, e especialistas vislumbram impacto no retorno de CDBs, LCIs e LCAs
Novas normas visam mitigar riscos excessivos e fortalecer a estabilidade do sistema financeiro, mas trazem impactos para bancos e investidores
Musk e Buffett perdem bilhões, Huang e Ellison ganham. O que mudou em julho entre os 10 mais ricos do mundo
Impulsionada pelas big techs e por reviravoltas na economia dos EUA, a lista das pessoas com as maiores fortunas chegou com novidades em agosto
Enquanto Trump impõe tarifa de 50% ao café brasileiro, China abre as portas para quase 200 empresas do setor
No mesmo dia em que os EUA oficializaram a sobretaxa, a China habilitou novas exportadoras do Brasil; movimento pode redesenhar o mapa global do grão
Agenda econômica: tarifas, ata do Copom, balanço da Petrobras (PETR4) e varejistas agitam a semana
Nada de pausas na agenda dos próximos dias; política monetária e balanços — no Brasil e nos Estados Unidos — continuam movimentando os mercados
Trump vai ter que engolir: Pix se espalha pelos países mais visitados por brasileiros
A rigor, o Pix não permite transferências internacionais diretamente para contas bancárias de outros países, mas seu uso no exterior está sendo viabilizado a partir de parcerias diretas entre fintechs brasileiras
Selic em 18%, um alerta sobre o Banco do Brasil (BBAS3) e mais: confira as principais notícias da semana
O Seu Dinheiro faz um resumo das notícias mais lidas da semana que passou; saiba o que chamou atenção dos leitores por aqui
Mega-Sena aumenta valor da premiação com nova regra; Mega da Virada também mudou
Com o aumento nos preços principais, as faixas inferiores pagarão prêmios menores — o prêmio da quina (cinco dezenas certas) caiu de 19% para 13%
Mais uma chance para ser milionário: Mega-Sena vai pagar prêmio de R$ 100 milhões; saiba como concorrer a essa bolada
Neste sábado (2) estavam em jogo R$ 86,5 bilhões. Como não houve vencedor, o próximo prêmio subiu e o sorteio acontece na terça-feira, dia 5 de agosto
CMN muda regras do FGC para frear riscos em instituições financeiras; veja o que muda
Alterações visam a mitigar riscos financeiros excessivos e impor novas obrigações para instituições financeiras alavancadas
Na ponta do lápis: estrago do tarifaço de Trump contra o Brasil é bem menor do que se esperava
Medida vai sair do papel, mas quase dois terços das exportações brasileiras escaparam das “garras” do presidente dos Estados Unidos
COP30 na Amazônia em xeque: países questionam preços de hospedagem em Belém (PA) e pressionam Brasil a transferir evento
ONU convocou reunião de emergência para discutir o assunto, já que muitos países ameaçam reduzir suas delegações e até deixar de participar do evento climático
Tarifa de 50% dos EUA vai afetar negativamente a economia para a maioria dos brasileiros, diz Datafolha
O pessimismo está presente na maioria dos eleitores de Bolsonaro e Lula nas eleições de 2022, segundo a pesquisa
Um dia após confirmar tarifas de 50% sobre o Brasil, governo dos EUA procura Haddad para agendar reunião sobre tarifaço
Encontro entre o ministro da Fazenda e o secretário do Tesouro norte-americano ainda não tem data, porém deve ser apenas o ponto de partida das negociações
Trump surta com decisão do Fed e ataca (de novo) Powell: “perdedor total”
Republicano chama chefe do banco central dos EUA de “muito estúpido” e diz que país está “pagando o preço” por mantê-lo no cargo
Os bastidores da reunião entre os chanceleres de Brasil e EUA que Eduardo Bolsonaro tentou evitar a todo o custo
Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, se reúne com Marco Rubio, braço direito de Trump, e defende independência do Judiciário brasileiro