Sanções contra Putin já bloquearam US$ 30 bilhões das fortunas dos maiores bilionários da Rússia — mas não é só isso
Em 100 dias, a força-tarefa global REPO congelou em torno de US$ 300 bilhões em ativos do banco central russo

Se teve uma coisa que o Ocidente não hesitou em fazer foi criar sanções contra Vladimir Putin após a invasão da Ucrânia. Mas se o presidente russo pensou que apenas ele seria punido, ele estava bem enganado — as sanções miram também as fortunas dos oligarcas ligados a Putin e até mesmo as reservas do banco central da Rússia.
Os Estados Unidos se uniram à Austrália, Alemanha, Canadá, França, Grã-Bretanha, Itália, Japão e à Comissão Europeia para criar a Força-Tarefa de Elites, Proxies e Oligarcas Russas (REPO) em meados de março.
Após 100 dias de sua criação, a força-tarefa global já congelou mais de US$ 330 bilhões em ativos de bilionários russos sancionados e do banco central do país.
A força-tarefa e as sanções contra a Rússia
No caso dos oligarcas, o montante bloqueado superou os US$ 30 bilhões. Já o banco central russo se encontra com mais de US$ 300 bilhões em ativos congelados, segundo a REPO.
Mas a força-tarefa não foi atrás apenas do dinheiro: a organização apreendeu iates, navios e imóveis de luxo dos russos sancionados.
No caso dos barcos, já foram confiscados o Amadea, um navio de US$ 300 milhões do bilionário russo Suleiman Kerimov, e o Tango, de US$ 90 milhões.
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Apesar do valor bilionário já confiscado, a atuação da organização para isolar a Rússia e acabar com a guerra na Ucrânia ainda não chegou ao fim.
“Nos próximos meses, os membros da REPO continuarão a rastrear os ativos sancionados russos. Juntos, garantiremos que nossas sanções continuem a impor custos à Rússia por sua agressão contínua na Ucrânia”, disse o grupo em anúncio.
A REPO ainda destacou que, ao mesmo tempo em que quer maximizar o efeito nas sanções sobre os russos, a organização luta para proteger a população dos impactos nos mercados globais de commodities e de alimentos.
Os oligarcas russos mais impactados pelas sanções
Apesar de não terem chegado ao fim, as sanções ocidentais já reduziram consideravelmente as fortunas dos oligarcas russos. Confira a seguir os casos de maior impacto.
Vladimir Potanin
Imagine ocupar o top 10 dos homens mais ricos do mundo inteiro. Essa era a situação em que Vladimir Potanin se encontrava antes do começo da guerra na Ucrânia.
Formado pelo Instituto de Relações Internacionais de Moscou, Potanin trabalhou para o Ministério de Comércio Exterior da extinta União Soviética. Quando a Cortina de Ferro caiu, ele virou banqueiro.
Atualmente com 61 anos de idade, Vladimir é considerado o homem mais rico da Rússia e é considerado próximo do presidente Putin pelo Departamento de Tesouro dos EUA.
Após quatro meses desde o início dos conflitos no Leste Europeu, Potanin despencou para o 97º lugar na lista dos maiores bilionários do planeta.
Hoje, a fortuna do homem mais rico da Rússia é estimada em US$ 29,5 bilhões, segundo ranking atualizado em tempo real pela Forbes.
Leonid Mikhelson
Logo em seguida, temos Leonid Mikhelson, de 66 anos de idade. O russo é engenheiro de formação e fez carreira em companhias estatais soviéticas, sendo diretor-geral da NOVA durante a privatização.
A empresa de produção de gás natural transformou-se em Novatek, na qual é o fundador e presidente.
Atualmente, o patrimônio de Mikhelson é avaliado em US$ 27 bilhões, o que o torna o 130º homem mais rico do mundo e o segundo maior bilionário da Rússia.
Alexei Mordashov
Há pouco tempo, Alexei Mordashov dividia com Mikhelson o segundo lugar entre os bilionários russos, mas sua fortuna caiu drasticamente após as sanções.
Formado no Instituto de Engenharia e Economia de Leningrado, Mordashov fez fortuna à época das privatizações. O russo foi diretor financeiro de uma metalúrgica em 1992 e CEO da siderúrgica Severstal por 19 anos, até 2015.
Após as punições impostas pela guerra na Ucrânia, Alexei transferiu a propriedade de ativos importantes. Hoje, sua fortuna é apenas a 138ª maior do mundo, avaliada em aproximadamente US$ 19,9 bilhões.
*Com informações de Business Insider
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