Corinthians deve, não nega e faz acordo para pagar. Conheça os detalhes da negociação com a Caixa para quitar a dívida da Neo Química Arena
Acordo anunciado ontem encerra disputa judicial iniciada em 2019, quando a Caixa foi à Justiça depois de o Corinthians ter atrasado os pagamentos
Corinthians e Caixa Econômica Federal finalmente apararam as arestas e puseram fim a um impasse jurídico que se arrastava por anos. Clube e banco chegaram a um acordo sobre a dívida contratada para a construção da Neo Química Arena, antiga Arena Corinthians.
O alvinegro paulista anunciou a assinatura do acordo por meio de seus canais nas redes sociais.
Os detalhes do acordo não foram divulgados. “A Caixa não comenta os aspectos específicos de processos judiciais ou renegociações em andamento”, diz um comunicado divulgado pelo banco.
Entretanto, informações que circularam nos últimos meses permitem juntar os pontos e chegar aos valores e termos da negociação concluída agora.
Uma breve história do estádio do Corinthians
Durante décadas, a construção de um novo estádio próprio para o Corinthians figurou como lenda urbana paulistana.
Leia Também
Nos anos 1970, nenhum estádio parecia suficiente para comportar a crescente torcida corinthiana.
A modesta Fazendinha, construída no terreno da sede social do clube, no Parque São Jorge, era usada cada vez mais raramente.
O histórico presidente corinthiano Vicente Matheus chegou a lançar um carnê para a construção de um estádio para 200 mil pessoas em Itaquera, na zona leste de São Paulo.
Mais de 30 anos separaram o “carnê do Itaquerão” do lançamento da pedra fundamental da Arena Corinthians, em maio de 2011.
Três anos depois, o estádio seria inaugurado a tempo da realização da Copa do Mundo de 2014.
Com capacidade para 47.605 torcedores, a Arena Corinthians custou R$ 1 bilhão, segundo informe apresentado ao Ministério do Esporte em 2015.
A dívida do Corinthians com a Caixa
Pelo plano financeiro original, a construção do estádio teria três fontes principais de financiamento:
- créditos tributários concedidos pela Prefeitura de São Paulo;
- comercialização dos naming rights; e
- um financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Em 2020, o Corinthians fechou acordo com a Neo Química, pertencente à Hypera (HYPE3), em relação aos chamados naming rights.
A farmacêutica pagou R$ 300 milhões para que a Arena Corinthians passasse a ser chamada de Neo Química Arena até 2040.
Já o financiamento cedido pelo BNDES foi intermediado pela Caixa. Originalmente contratado por R$ 400 milhões, o empréstimo é calculado atualmente em pouco mais de R$ 600 milhões.
A receita com bilheteria só entraria posteriormente na equação. Em 2022, a renda média do Corinthians em jogos na Neo Química Arena é de quase R$ 2,5 milhões por jogo.
Toda a receita com ingressos é destinada a uma conta específica destinada à quitação das parcelas da dívida corinthiana com a Caixa.
O impasse com a Caixa
O impasse entre o Corinthians e a Caixa Econômica Federal começou em 2019.
Depois de seis meses de atrasos nos pagamentos, a Caixa foi à Justiça para cobrar uma dívida de R$ 536 milhões.
Desde então, banco e clube tentavam uma saída amigável para o impasse.
Em março, ao prorrogar o prazo para que as partes chegassem a um acordo, o juiz Victorio Giuzio Neto chamou a atenção para o risco de o estádio ser transferido para a Caixa e ir a leilão em caso de decisão desfavorável ao Corinthians.
A proposta corinthiana aceita pelo banco
Agora, Corinthians e Caixa confirmam o acordo, mas se recusam a comentar os detalhes.
Entretanto, um documento aprovado por unanimidade pelo conselho deliberativo do Corinthians no fim de junho dá excelentes pistas sobre a proposta aceita pelo banco.
De acordo com o site MeuTimão.com, especializado no dia-a-dia do clube, a dívida atual com o BNDES é de R$ 611 milhões. O Corinthians terá até 2041 para quitá-la.
O clube começará a pagar os juros em 2023. A amortização do principal da dívida terá início somente em 2025.
As parcelas serão reajustadas anualmente pelo CDI (atualmente em 13,25% ao ano), acrescidas de uma taxa de 2%.
Parte dos valores pagos pelo clube sairá da receita com os naming rights. Outra parte substancial deve vir da renda com bilheteria.
A expectativa agora é de que, com o acordo, seja extinta a ação por meio da qual a Caixa cobrava o Corinthians na justiça.
Bolsa família de dezembro é pago hoje para NIS final 5
O programa segue o calendário escalonado e é feito conforme o final do NIS; depósito é realizado automaticamente em contas da Caixa
Essa cidade brasileira tem mais apartamentos do que casas, fica no litoral e está entre as mais desenvolvidas
Dados do Censo 2022 mostram que mais de 60% da população de Santos vive em apartamentos, em um município que também se destaca em indicadores de desenvolvimento
Segunda parcela do décimo terceiro (13°) está chegando; veja até quando o valor deve cair na conta
Pagamento será antecipado porque o dia 20 cai em um sábado; é nessa etapa que entram os descontos de INSS e Imposto de Renda
Payroll, ata do Copom, IBC-BR e decisão de juros no Reino Unido, Zona do Euro e Japão dominam a agenda econômica na reta final de 2025
Os investidores ainda acompanham a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a divulgação do IGP-10 e falas de dirigentes do Federal Reserve nos próximos dias
Bolsa Família libera pagamento para NIS final 4 nesta segunda-feira (15); veja calendário
NIS final 4 recebe hoje a parcela antecipada; programa movimenta R$ 12,74 bilhões em dezembro
Governo sobe o tom com a Enel e afirma que não vai tolerar falhas reiteradas e prolongadas
A pasta afirmou que, desde 2023, vem alertando formalmente a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) sobre problemas recorrentes na atuação da empresa
Ele vendeu a empresa por US$ 1 bilhão para a Amazon e tem um conselho para quem quer empreender
Em abril deste ano, ele retornou à Amazon como vice-presidente de Produto da empresa que fundou
Carga tributária do Brasil atinge o maior patamar em mais de 20 anos em 2024, segundo a Receita Federal
De acordo com o levantamento, os tributos atingiram 32,2% do Produto Interno Bruto, com alta de 1,98 ponto percentual em relação a 2023
Mega-Sena acumula, e prêmio sobe para R$ 52 milhões, mas outra loteria rouba a cena
A Lotofácil foi a única loteria a ter ganhadores na categoria principal, porém não fez nenhum novo milionário
São Martinho (SMTO3) lidera os ganhos do Ibovespa, e Vamos (VAMO3) fica na lanterna; confira o sobe e desce das ações
O principal índice da B3 acumulou valorização de 2,16% nos últimos cinco pregões, se recuperando das perdas da semana anterior
Por que os shoppings brasileiros devem se preocupar com a disputa entre Netflix e Paramount pela Warner
Representantes das redes brasileiras de cinema chegaram a criticar a venda da Warner para gigantes do streaming
Enel tem até 12 horas para restabelecer energia em SP, e Ricardo Nunes pede ajuda ao presidente Lula
Em caso de não cumprimento da decisão, a empresa será penalizada com uma multa de R$ 200 mil por hora
Daniel Vorcaro na CPI do INSS: Toffoli impede colegiado de acessar dados bancários e fiscais do dono do Banco Master
A CPI do INSS havia aprovado a quebra de sigilos e a convocação de Vorcaro para esclarecer a atuação do Banco Master com produtos financeiros
Mega-Sena sorteia R$ 44 milhões hoje, e Lotofácil 3561 faz um novo milionário; confira as loterias deste fim de semana
Embora a Mega-Sena seja o carro-chefe das loterias da Caixa, um outro sorteio rouba a cena hoje
Cidade que fica a apenas 103km de São Paulo é uma das melhores do Brasil para morar
A 103 km da capital paulista, Indaiatuba se destaca no Índice de Progresso Social por segurança, infraestrutura, serviços públicos e qualidade de vida acima da média
Mega-Sena 2951 vai a R$ 44 milhões, mas Timemania assume a liderança com R$ 65 milhões; Lotofácil garante sete novos milionários
Mega-Sena e Timemania concentram as maiores boladas da semana, em meio a um cenário de acúmulos que atinge Quina, Lotomania, Dupla Sena, Dia de Sorte, Super Sete e +Milionária
Bolsa Família mantém calendário adiantado e paga parcela de dezembro para NIS final 3 nesta sexta (12)
Com liberação antes do Natal, beneficiários com NIS terminado em 3 recebem nesta sexta; valor médio segue em R$ 691,37 com reforço dos adicionais
Bruno Serra, da Itaú Asset, diz que Selic cai em janeiro e conta o que precisa acontecer para os juros chegarem a um dígito
O cenário traçado pelo time do Itaú Janeiro prevê um corte inicial de 25 pontos-base (pb), seguido por reduções mais agressivas — de 75 pb ou mais — a partir de março
Tarifas, conflitos geopolíticos, inflação: quais são as principais preocupações dos bilionários para 2026
O receio das tarifas — exacerbado pela política tarifária dos Estados Unidos sob o presidente Donald Trump — é o maior entre os respondentes da pesquisa
David Beker, do Bank of America, mantém projeção otimista para os juros: corte de 0,50 p.p. em janeiro e Selic a 11,25% em 2026
Economista-chefe do BofA acredita que o Copom não precisa sinalizar no comunicado antes de fazer qualquer ajuste e mantém olhar otimista para a política monetária