Ata do Copom indica alta de 0,50 ponto da Selic em junho, mas deixa fim do ciclo de alta dos juros em aberto
Banco Central confirma que a Selic vai subir menos na próxima reunião, mas o topo da montanha da taxa de juros pode ser ainda mais alto
A comunicação do Banco Central (BC) com o mercado financeiro volta e meia vira assunto. Ela costuma se dar por meio de documentos oficiais — como a ata do Copom divulgada hoje — e por encontros de diretores da autoridade monetária com agentes do mercado.
É fato que essa comunicação melhorou substancialmente nos últimos anos. Afinal, seja para sardinhas ou tubarões, quanto mais clareza melhor para os negócios. Na ata de hoje, porém, o Comitê de Política Monetária do BC deixou a desejar.
Na semana passada, no comunicado que se seguiu à decisão de elevar a taxa Selic pela décima reunião seguida, a 12,75% ao ano, o Copom deixou claro que o plano é seguir adiante, buscando um topo que parece próximo.
Economistas esperavam mais clareza na ata
Da ata, esperava-se alguma sinalização mais clara de onde exatamente o Copom acredita estar o pico da escalada iniciada há pouco mais de um ano. Mas ela não veio.
“Mensagem muito similar ao comunicado”, enfatizaram os economistas do banco BTG Pactual ao compararem a ata divulgada hoje com o comunicado que acompanhou a decisão do Copom, na quarta-feira passada.
E isso leva a uma situação evitada a todo custo aqui no Seu Dinheiro: sair pela tangente com um “economistas divergem sobre” qualquer que seja o assunto.
Leia Também
ChatGPT, DeepSeek, Llama e Gemini: os palpites de IAs mais usadas do mundo para a Mega da Virada de 2025
Um exemplo? O economista-chefe da Ativa Investimentos, Étore Sanchez, considerou a ata como dovish em relação ao comunicado; já o economista Fabio Louzada enxergou uma postura hawkish por parte do Copom.
A título de esclarecimento, enquanto o termo dovish sugere uma postura mais leve da autoridade monetária, hawkish indica uma postura mais dura.
- SIGA A GENTE NO INSTAGRAM: análises de mercado, insights de investimentos e notícias exclusivas sobre finanças.
Copom considera ‘provável’ uma nova alta da Selic em junho
Portanto, comecemos pelo que é certo: o Copom vai elevar novamente a taxa Selic nas reuniões de 14 e 15 de junho.
Na ata, o Copom repete o comunicado ao sinalizar como “provável” uma nova alta da Selic em junho, mas em menor magnitude que as recentes elevações de um ponto porcentual.
O Copom “vê como apropriado um avanço em território ainda mais contracionista”, disse Cleber Alessie, gerente da mesa de derivativos da corretora Commcor.
Qual vai ser a magnitude dessa alta na Selic?
Outra certeza é a magnitude da próxima alta de juro.
Os economistas consultados pelo Seu Dinheiro acreditam que a Selic será elevada em pelo menos 0,50 ponto porcentual em junho, a 13,25% ao ano.
Aperto monetário vai chegar ao fim na próxima reunião?
É nesse ponto que as divergências começam.
“A comunicação continua apontando para outro ajuste de menor magnitude em junho sem indicação mais evidente de outro passo à frente”, dizem os economistas do BTG.
Étore Sanchez, da Ativa, também acredita que o Copom interromperá o aperto monetário na próxima reunião.
Fabio Louzada, por sua vez, chama a atenção para o fato de não haver na ata nenhuma menção clara ao fim do aperto na próxima reunião.
“Isso me faz crer que o Banco Central vai seguir viés mais hawkish e continuar subindo juros. Devemos chegar no fim do ano em pelo menos 13,50%” ao ano, afirmou.
O que aconteceu com o ganhador da Mega da Virada que nunca foi buscar o prêmio
Autor de aposta feita pelos canais eletrônicos da Caixa não reivindicou o prêmio da Mega da Virada de 2020 e o dinheiro ficou com o governo; saiba o que fazer para não correr o mesmo risco
Governo estabelece valor do salário mínimo que deve ser pago a partir de 1º de janeiro; veja em quanto ficou
A correção foi de 6,79%, acima da inflação, mas um pouco abaixo do reajuste do ano anterior
Caso Master: Vorcaro, ex-presidente do BRB e diretor do Banco Central vão depor frente a frente no STF
O objetivo é esclarecer as diferentes versões dos envolvidos na tentativa de compra do Banco Master pelo BRB
Das 4 praias mais limpas do Brasil, as 3 primeiras ficam em ilhas — e uma delas no sudeste
Entre as praias mais limpas do Brasil, três estão em ilhas e apenas uma fica no Sudeste, com critérios rigorosos de preservação ambiental
ACSP aciona Justiça Federal para garantir isenção de Imposto de Renda sobre dividendos de micro e pequenas empresas
A medida é uma reação às mudanças trazidas pela Lei nº 15.270, que alterou as regras do IR
Primeiro foguete comercial lançado pelo Brasil explode no céu; ações de empresa sul-coreana derretem
Após uma série de adiamentos, o Hanbit-Nano explodiu logo após a decolagem no Centro de Lançamento de Alcântara e derrubou as ações da fabricante Innospace
Bancos funcionam no Natal e no Ano Novo? Veja o que abre e o que fecha
Bancos, B3, Correios e transporte público adotam horários especiais nas vésperas e nos feriados; veja o que abre, o que fecha e quando os serviços voltam ao normal
Com atenção voltada para prêmio bilionário da Mega da Virada, Lotofácil abre semana fazendo um novo milionário
Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores ontem; prêmio principal da Super Sete foi dividido por dois apostadores
Ano eleitoral, juros menores e Ibovespa em alta: o que esperar da economia brasileira em 2026
Cenário global favorável para mercados emergentes deve ajudar o Brasil, e trade eleitoral será vetor importante para guiar os investimentos no próximo ano
Só 1 em cada 10 praias de São Paulo está imprópria para banho no início do verão; veja onde
Levantamento da Cetesb mostra melhora em relação ao ano passado e aponta que apenas 1 em cada 10 praias paulistas tem restrição para banho
Brasil tem hoje a última chance de lançar primeiro foguete comercial
Após quatro adiamentos por falhas técnicas, clima e problemas em solo, o Hanbit-Nano, primeiro foguete brasileiro comercial tem nesta segunda-feira a última janela para decolar do Centro de Lançamento de Alcântara
Mega-Sena interrompida: agora toda aposta vale apenas para o bilionário sorteio da Mega da Virada
Mega da Virada vai sortear pela primeira vez na história um prêmio de R$ 1 bilhão; sorteio está marcado para a noite de 31 de dezembro
Final da Copa do Brasil: veja o horário e onde assistir a Corinthians x Vasco
Após empate sem gols no jogo de ida, Corinthians e Vasco decidem o título da Copa do Brasil neste domingo, no Maracanã, com premiação milionária em jogo
“Nossos países não têm mais 10 anos a perder”: para Milei, lentidão do Mercosul é o que está travando acordos com a UE
Na cúpula do Mercosul, presidente argentino acusa o bloco de travar o comércio com burocracia, diz que acordos não avançam e defende mais liberdade para negociações individuais
Mega da Virada em R$ 1 bilhão: prêmio estimado bate os oito dígitos pela primeira vez
Ninguém levou o prêmio de R$ 62 milhões do último sorteio da Mega Sena neste ano, no concurso 2953, que foi a jogo ontem (20). Prêmio acumulou para Mega da Virada
Enquanto União Europeia ‘enrola’ Mercosul vai atrás do próximos na fila para acordos comercias; veja
Enquanto acordo com a UE segue emperrado, bloco aposta em Emirados Árabes, Ásia e Américas para avançar na agenda comercial
Último sorteio da Mega-Sena: R$ 62 milhões vão a jogo hoje no concurso 2.954. Depois, só a Mega da Virada
O concurso 2.954 da Mega-Sena sorteia na noite deste sábado (20) prêmio estimado de R$ 62 milhões. A partir de amanhã as apostas se concentram na Mega da Virada
Com R$ 1,82 trilhão só para pagar juros da dívida e R$ 61 bilhões para emendas, veja os detalhes do Orçamento para 2026
Texto aprovado pelo Congresso prevê despesas de R$ 6,5 trilhões, meta de superávit e destina quase um terço do orçamento fiscal ao pagamento de juros da dívida pública
Silvio Santos vira nome de rodovia em São Paulo — e o trecho escolhido não foi por acaso
Lei sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas rebatiza trecho da Rodovia Anhanguera, entre São Paulo e Jundiaí, em homenagem ao comunicador e empresário
Banco Central se precipitou com a liquidação do Banco Master? TCU dá 72 horas para o regulador se explicar
O Tribunal de Contas da União requer esclarecimentos do Banco Central sobre a decisão de liquidar o Banco Master; entenda