O mercado brasileiro de criptomoedas ganhou mais um aliado no jogo dos investimentos. A corretora Bitci, de origem turca, anunciou a intenção de abrir um escritório no Brasil e lançar uma plataforma de negociação no país em março deste ano.
“Mas quem é Bitci?”, você deve estar se perguntando. Relativamente desconhecida, a pequena corretora com sede na Turquia lançou em junho passado os fãs tokens da seleção brasileira em formato de certificados digitais, os NFTs.
Fã tokens: criptomoedas à brasileira
Em entrevista à Reuters, o CEO da Bitci, Onur Altan Tan, comentou que a parceria deve se estender para outros cinco times nacionais. Em sua conta no Twitter, Tan revelou conversas para lançar os fãs tokens do Sport Clube Recife, Fortaleza, Coritiba, Ceará e Vitória.
Até o momento a Bitci já lançou 25 fã tokens, incluindo da seleção brasileira e espanhola, e de clubes da liga inglesa e escocesa de futebol, mas o objetivo é ter mais de 50 tokens até o final do ano.
Após lançar sua plataforma no Brasil em fevereiro, a Bitci parte para a Espanha em março. Até o final do ano, a corretora também planeja abrir escritórios na Índia, Rússia e em alguns países da Ásia Central.
Turquia X Criptomoedas
A Turquia vive um momento delicado da economia e já baixou diversas leis para proibir a negociação de criptomoedas. O país já proibiu a atuação de exchanges como a Binance, a maior corretora de ativos digitais do mundo, em seu território.
Os fã tokens são criptomoedas que uniram o mundo dos esportes ao universo dos ativos digitais. Algumas delas permitem que o investidor-torcedor tenha poder na escolha de camisas, preferência na compra de ingressos e, até mesmo, “dividendos” na negociação de jogadores.