‘Melhor que o Bitcoin’, Ethereum (ETH) pode subir 270% ainda em 2022 e bater os US$ 10 mil; criptomoeda é vista como o ‘futuro da internet’
Com atualizações no radar que podem multiplicar o Ethereum exponencialmente, segunda maior criptomoeda do mercado é a tecnologia central da internet 3.0 e é vista como um investimento melhor que o bitcoin por uma das maiores gestoras do Brasil; entenda os motivos e a oportunidade de lucro

Após bater a sua máxima histórica de US$ 4,6 mil em novembro de 2021, acumulando uma alta de 370% no ano até então, a cotação do Ethereum sofreu uma queda de 40% e hoje está cotado a cerca de R$ 2,7 mil diante da inflação global, os temores regulatórios nos Estados Unidos e a crise entre a Rússia e a Ucrânia.
Isso porque é um investimento que atraiu investidores institucionais (bancos, gestores, multibilionários e afins). Assim, é normal que esses gigantes do mercado liquidem posição em ativos mais arriscados diante de um cenário de crise global. E as criptomoedas entram nessa seara, sendo afetadas assim como outros mercados de risco, como ações e fundos imobiliários.
Diante desse cenário, analistas de criptomoeda avaliam que o momento é de não se doer pelo preço, mas, sim, se apoiar nos fundamentos de longo prazo que algumas criptos carregam, como é o caso do Ethereum.
Na visão do analista de criptoativos Vinícius Bazan, da Empiricus, é possível que o criptomercado chega a US$ 5 trilhões de valor de mercado em 2022. Em 2021, a capitalização do setor chegou a US$ 3 trilhões.
"Acreditamos que neste ano o mercado pode crescer até a marca de US$ 5 trilhões. Com uma capitalização de mercado deste tamanho, poderíamos ter o bitcoin cotado a US$ 100 mil e o ethereum a US$ 10 mil", afirma o analista de criptoativos Vinícius Bazan.
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Isso equivaleria a uma alta de 270% para a segunda maior criptomoeda do mercado em 2022. Mas engana-se quem pensa que a alta se norteia só pelo crescimento do mercado.
Na visão de especialistas, como Helena Margarido, Vinícius Bazan e André Franco, atualizações agendadas tendem a tornar a tecnologia do Ethereum - que embasa a criação de diversas plataformas disruptivas, do setor de finanças a jogos - mais eficiente.
Uma delas é a Merge, que vai mudar a emissão de etherer. "Veremos uma dinâmica verdadeira deflacionária no Ethereum, beneficiando os investidores de longo prazo do ativo", explica Bazan.
Isso quer dizer, nada mais nada menos, que a oferta de ethereum vai diminuir diante de uma demanda que tende a ser cada vez maior. E aí entra uma lei básica da economia: com oferta caindo e busca subindo, o preço sobe.
Outro ponto de destaque é a importância central do Ethereum no desenvolvimento da "nova internet". Falo disso logo abaixo, mas, antes, uma ressalva: saiba que essa visão otimista de longo prazo não quer dizer que o Ethereum não esteja sujeito à volatilidade e tampouco que o bitcoin deva ser ignorado como uma oportunidade de compra para diversificação de patrimônio.
Além disso, incertezas no movimento regulatório ao redor do mundo, uma possível piora no cenário macroecnômico global e a competição entre as "Ethereum killers" - criptomoedas que querem superar o Ethereum -, podem afetar as cotações do ativo num horizonte de curto e médio prazo.
Ethereum é a base da nova internet - e uma das maiores gestoras do Brasil apostam nela por isso
Com R$ 56 bilhões sob gestão e considerada uma das maiores gestoras de fundos do Brasil, a Kinea, ligada ao Itaú, destaca que hoje o ethereum (ETH) é melhor que o bitcoin em termos de investimentos e inovação.
O ETH foi o primeiro protocolo que criou os certificados digitais, os NFTs. E por ser a mais antiga da segunda geração de criptomoedas, que foram criadas com o intuito de virarem plataformas de criação de projetos, o ethereum já passou por diversos testes de estresse e atualizações, o que o coloca na frente de outras moedas digitais, como Solana (SOL) e Polkadot (DOT), segundo Rodrigo Zobaran, analista de criptoativos da Kinea.
“O ethereum já sofreu testes de estresse muito mais vezes do que outros projetos. E é muito improvável que o ethereum saia do ar, como aconteceu com a Solana, que ficou 24h offline”, afirma.
Além disso, ele avalia que hoje o Ethereum é a base da próxima geração da internet, a Web 3.0, na qual nenhum usuário terá seus dados nas mãos de empresas como Facebook, Microsoft e Google.
A tecnologia dessa criptomoeda, por exemplo, serviu para a criação da Helium (HNT), uma rede na qual dispositivos de qualquer lugar do mundo se conectem sem fio à internet e transmitam dados, sem a necessidade de planos de celular caros ou até mesmo se localizem geograficamente sem precisar de hardware de localização por satélite, que consome muita energia.
Graças ao Ethereum, seus desenvolvedores fizeram um projeto que já se espalhou pelos Estados Unidos, Europa, parte da Ásia e está chegando aos poucos à América Central e Latina, com destaque para o Brasil.
A startup Illios, por exemplo, recebeu um aporte de US$ 800 mil (R$ 4 milhões, na cotação atual) da Fuse Capital, em janeiro deste ano, para ampliar o acesso à rede Helium no Brasil.
Pouco mais abaixo explico a importância disso para o seu patrimônio e para o mundo, mas, antes, um convite: depois da cripto Axie Infinity (AXS) subir mais de 10.000%, analista diz ao nosso quadro no YouTube “Papo Cripto” que existem criptos NFT ainda não descobertas e com grande potencial de valorização.
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Mas voltando ao assunto… qual a relevância da Web 3.0 para a sua grana e o mundo?
Para entender a importância disso, basta pensar no poder das grandes empresas de tecnologia, o crescimento dos seus monopólios e como a crescente violação das liberdades individuais por parte delas está acelerando a transição da internet, da Web 2.0 (que é a que temos hoje) para a Web 3.0.
O mundo do jeito que é hoje está construído sobre pressupostos de confiabilidade. Você confia seu capital acumulado nos bancos, dá informações pessoais ao Facebook e ao Google sem perceber e entrega outros dados sensíveis a instituições todos os dias. Mas com as criptos do segmento Web 3.0 a tendência é isso mudar.
“Agora, pela primeira vez na história, a humanidade pode criar redes abertas e novas ferramentas sem precisar confiar. Em um ecossistema no qual não é necessário pedir permissão ou confiar seus dados a ninguém, você acaba eliminando o risco da confiança ser quebrada [com vazamento de dados, por exemplo]”, afirma André Franco, head de research do Mercado Bitcoin.
“Essa é uma mudança ainda sutil, mas profunda e promissora, que permite reduzir o risco sistêmico e criar um meio mais produtivo”, completa.
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