Dogecoin (DOGE) dispara mais de 15% após Elon Musk finalmente fechar a compra do Twitter — mas faz sentido?
Assim que o “Dogefather” anunciou o fim da novela com a rede social, a maior memecoin do mundo ignorou o mau humor do setor de tecnologia de ontem e entrou em disparada

Não era apenas o roteirista da vida real que estava cansado da demorada novela entre Elon Musk e o Twitter: o mercado financeiro como um todo aguardava ansiosamente o fechamento da compra. A mera expectativa de que o CEO da Tesla comprasse a rede social antes do fim do prazo, marcado para esta sexta-feira, já movimentava as principais criptomoedas nesta manhã.
Então, como era de se esperar, assim que o chamado como “Dogefather” finalmente anunciou o fim da saga, a sua moeda digital favorita, a Dogecoin (DOGE), entrou em disparada.
Ignorando o mau humor do setor de tecnologia após balanços menos positivos das big techs ontem, a maior memecoin do mundo chegou a subir 7% no momento do anúncio.
Apesar de o otimismo com a dogecoin ter aberto espaço para um pequeno rali das demais moedas virtuais pela manhã, os demais ativos digitais não conseguiram sustentar o avanço por muito tempo.
Por volta das 11h50, a moeda DOGE era a única entre as dez maiores criptomoedas a registrar ganhos, com alta de 15,92% nas últimas 24 horas, negociada a US$ 0,0779. Com isso, a memecoin passou a acumular valorização de 29,69% em uma semana, segundo informações do CoinmarketCap.
Vale destacar que a dogecoin é considerada uma criptomoeda-meme e os investimentos em DOGE não são recomendados por analistas do mercado devido à falta de fundamentos no projeto.
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Elon Musk e Twitter
Com prazo apertado, o CEO da Tesla tinha até às 18h de amanhã para fechar o acordo de compra com a dona da rede social antes que a batalha legal fosse a julgamento.
Quem estipulou a data limite para o fim da novela entre o bilionário e a empresa de mídia social foi um juiz do Tribunal de Equidade de Delaware, nos Estados Unidos.
Como informamos anteriormente no Seu Dinheiro, especialistas apostavam que Elon Musk chegasse a um acordo com a plataforma antes de o tempo acabar.
Isso porque, caso a disputa fosse a julgamento, as chances de o bilionário perder o caso eram consideráveis e resultariam em prejuízo para o ‘Dogefather’.
Afinal, se o empresário decidisse levar a batalha legal a julgamento e perdesse, ele teria comprar o Twitter pelo valor inicial, além de lidar com encargos advocatícios milionários.
Porém, para fechar a compra do Twitter, Elon Musk ainda precisava encontrar novas fontes de financiamento para bancar a aquisição multibilionária, uma vez que grande parte de sua fortuna é constituída por ações da Tesla e outros ativos de baixa liquidez.
A própria plataforma de mídia social parecia desconfiar das intenções do bilionário antes de fechar o acordo, e destacou que não entraria em consenso até que o executivo pudesse provar que possui financiamento para arcar com o negócio de US$ 44 bilhões.
No anúncio da compra, porém, Musk não informou quem havia entrado como financiador da operação.
O DogeFather e o processo bilionário com dogecoin (DOGE)
Não é novidade que Elon Musk apoia fortemente investimentos em Dogecoin (DOGE). Os comentários do CEO da Tesla sobre o gosto pela maior memecoin do mundo acontecem há algum tempo.
O favoritismo é tamanho que o bilionário chegou a se autoproclamar “pai” da criptomoeda, batizado de “DogeFather”.
No começo do ano, Musk anunciou que a fabricante de veículos elétricos passaria a aceitar DOGE como forma de pagamento. Em maio, a empresa de exploração espacial SpaceX também permitiu esse tipo de transação.
Desde junho, porém, o homem mais rico do mundo enfrenta um processo multibilionário por um suposto esquema de pirâmide com a dogecoin (DOGE). O processo pedia uma indenização de US$ 258 bilhões, equivalente a R$ 1,34 trilhão na cotação atual.
Os autores do processo de ação coletiva alegam que o CEO da Tesla teria “usado seu pedestal como o homem mais rico do mundo para manipular o Esquema da Pirâmide Dogecoin para lucro, exposição e diversão”.
A denúncia afirma que o bilionário e suas companhias teriam lucrado "dezenas de bilhões de dólares" às custas de outros investidores de DOGE e “enriquecido injustamente” após condutas ilegais, como fraude eletrônica e propaganda enganosa.
Isso porque, segundo a acusação, tanto Musk quanto os outros réus do processo sabiam que a moeda digital não possuía valor intrínseco, com a cotação "dependendo apenas do marketing".
“Para cada bilhão de dólares que Musk lucrou com Dogecoin para ele, sua família, amigos, empresas e funcionários, nossos clientes e cerca de dois milhões de pessoas perderam a mesma quantia, adicionadas taxas de câmbio, de mineração e de spread. É assim que funciona um esquema de pirâmide”, afirmou o documento.
*Com informações de Cointelegraph
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