Bilionários de criptomoedas estão de olho no Brasil; Entenda como a FTX e a Binance querem ingressar no promissor mercado brasileiro
Ainda que os pretendentes tenham riquezas substanciais, o foco ainda é em manter o mercado de criptomoedas funcionando; entenda

Nos clássicos romances do século XIX, uma donzela é disputada por dois pretendentes igualmente apaixonados. O tilintar das espadas em fúria solta os suspiros assustados da moça que, por vezes, mal consegue olhar para o fatal embate. Esse poderia ser o enredo de uma série de histórias, mas estamos falando de criptomoedas aqui — e o que os bilionários donos de corretoras (exchanges) querem com elas.
Mais especificamente, o mercado brasileiro de criptomoedas. Afinal, com projeções de que, até 2023, o Brasil se torne o centro da América Latina no quesito moedas digitais, o dote — por assim dizer — que os investidores por aqui devem gerar para este universo não é nada desprezível.
Por isso alguns bilionários do mundo das criptomoedas estão de olho no mercado local. A Binance, maior corretora (exchange) de moedas digitais do mundo e chefiada por Changpeng Zhao, o CZ, já é uma velha conhecida que corteja os investidores brasileiros.
Mas um outro nobre está pronto para arrebatar seu coração: Samuel Bankman-Fried, também conhecido por suas iniciais SBF, o fundador e CEO da FTX, a segunda maior exchange de criptomoedas do mundo.
Juntas, Binance e FTX representam 50,6% do mercado de corretagem de criptomoedas e são responsáveis por movimentar mais de US$ 14 bilhões em ativos digitais em todo planeta.
Entenda os planos de ambas e como essa novela pode mexer com seus investimentos:
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O cortesão norte-americano das criptomoedas
Em uma entrevista recente ao portal Bloomberg Línea, Bankman-Fried demonstrou grande interesse no mercado brasileiro e afirmou que está analisando ofertas feitas por empresas brasileiras e no México para entrar na região.
Entretanto, o CEO da FTX afirmou que não tem nada de concreto no momento que dê um otimismo maior para os investidores locais.
Diretamente dos reinos do Oriente para as criptomoedas
Quem conseguiu entrar antes na corte brasileira foi a Binance. A exchange opera no Brasil há mais tempo e já tem alguns parceiros locais. Mais recentemente ainda, iniciou o processo para a aquisição da corretora regulada pelo Banco Central Sim;paul para fixar suas operações aqui.
A fusão com as operações da antiga corretora brasileira foi um passo antecipado da Binance à regulação que tramita no Congresso Nacional sobre criptomoedas. Tendo em vista que o processo para abertura de uma empresa do tipo no Brasil é caro e demorado, esse anúncio colocou a Binance na frente de outras exchanges.
O coração partido das criptomoedas
Ainda de olho no mercado nacional, a Coinbase — terceira maior corretora de criptomoedas do mundo — também tentou uma entrada triunfal no mercado doméstico.
O acordo para comprar parte das operações da 2TM, controladora do unicórnio brasileiro de criptomoedas, o Mercado Bitcoin, não saiu como o esperado.
A avaliação geral dos analistas à época foi de que tanto o Mercado Bitcoin quanto a Coinbase perdem com o revés nas negociações — a história completa você lê aqui.
O melhor ataque vence
Dado que o mercado global de criptomoedas está em crise — e ainda que tanto Bankman-Fried quanto CZ e outros bilionários do setor estejam tentando salvar projetos com a injeção de dinheiro — a entrada desses gigantes por aqui dependerá de um fator importante: a regulação.
Está marcada para agosto a votação na Câmara da proposta que regula as criptomoedas no Brasil. Com o estabelecimento de diretrizes mais bem definidas para esse mercado, diz SBF, será mais fácil ingressar no país.
A proposta é considerada positiva para os analistas e participantes do mercado de criptomoedas, o que aumenta o interesse no mercado brasileiro — tendo em vista que em boa parte dos países ainda têm regras muito vagas para moedas digitais.
Veja também: POR QUE VOCÊ NÃO DEVE TRATAR EXCHANGES COMO CARTEIRA
Um ponto fraco?
Atualmente, a Binance se envolveu em uma polêmica no Brasil após congelar saques e depósitos em reais. A confusão começou após o fim da parceria com o Capitual, que fazia a ponte com o Acesso Bank para negociação dos clientes brasileiros.
O que ocorre de fato é que existe uma zona cinzenta na regulação de exchanges no mercado brasileiro. As corretoras seguem a norma IN-1888 da Receita Federal, que regulariza vagamente a negociação de criptomoedas no Brasil.
Em outras palavras, não há a obrigatoriedade de que essas exchanges sigam normas como as referentes à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), KYC (sigla em ingês para know your costumer, “conheça seu cliente”), entre outros, que demais instituições financeiras são obrigadas a seguir.
E o saldo disso para as criptomoedas no Brasil
Apesar de a história animar os clientes por aqui, que podem passar a ter acesso a mais moedas e diferentes serviços em criptoativos, esse romance não deve ter um final tão cedo.
Isso porque, como disse anteriormente, o mercado global de criptomoedas está em uma grave crise e os recursos desses bilionários estão direcionados para evitar que problemas como o desaparecimento da Terra (LUNA) e a falência da Three Arrow Capital (3AC) e outras plataformas voltem a acontecer.
Por isso, o mercado brasileiro não deve ver uma investida dos pretendentes Sam Bankman-Fried ou Changpeng Zhao muito maior até o fim do Longo Inverno Cripto. Quem sabe na primavera do bitcoin, esses cavaleiros resolvem subir as torres do castelo.
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