Dos males o menor? Entre altos e baixos, bitcoin (BTC) resolve ficar no patamar de US$ 20 mil; confira cotações
O final de semana começa com o seguinte cenário: mais investidores posicionados em carteiras digitais (wallets) do que em exchanges pode ser um sinal de menor volatilidade nas cotações
Dos males, o menor. E foi esse ditado popular que deu o tom da semana do bitcoin (BTC). A maior criptomoeda do mundo chegou a tocar os US$ 22 mil nas máximas dos últimos sete dias e em US$ 19 mil nas mínimas.
E entra na noite desta sexta-feira (15) nos US$ 20 mil — um patamar que está difícil do BTC superar nos últimos tempos.
Também, motivos para isso não faltam: inflação, juro alto, falências e falhas em protocolos vêm ditando o ritmo de negociação dos ativos digitais.
Por volta de 20h, o bitcoin subia 1,88%, cotado a US$ 20.985,06. Confira as cotações de algumas das principais criptomoedas do mundo:
| Nome | Preço | 24h % | 7d % |
|---|---|---|---|
| Bitcoin (BTC) | US$ 20.985,06 | +1,88% | -4,14% |
| Ethereum (ETH) | US$ 1.251,63 | +5,80% | +1,46% |
| Tether (USDT) | US$ 0,9997 | +0,03% | +0,02% |
| USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | +0,02% | +0,01% |
| BNB (BNB) | US$ 239,27 | +0,75% | -1,20% |
Bitcoin, um sobrevivente
O bitcoin e outras criptomoedas sobreviveram ao pior. Não é apenas a opinião dos analistas consultados para a nossa reportagem especial da série Onde Investir no 2º Semestre, mas realmente os piores temores do mercado se concretizaram — e as moedas digitais conseguiram superar os obstáculos.
A crise de liquidez que se alastra pelo mercado começa a ocupar menos o noticiário, que dá lugar para os problemas globais com os juros mais elevados do Federal Reserve e recessão da economia global.
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Veja também: Bitcoin já passou pelo pior
E a próxima semana?
O final de semana começa com o seguinte cenário: mais investidores posicionados em carteiras digitais (wallets) do que em exchanges pode ser um sinal de menor volatilidade nas cotações.
Já na próxima semana, os investidores em criptomoedas acompanham a divulgação de uma série de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de grandes economias. Esses indicadores podem reforçar a tese de uma recessão global e colocar ainda mais pressão nas cotações do bitcoin.
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