Depois de superar o patamar psicológico importante dos US$ 20 mil, o bitcoin (BTC) agora flerta com níveis mais altos. A maior criptomoeda do mundo entra na noite desta sexta-feira (08) tentando alcançar os US$ 22 mil.
E as notícias positivas do dia não param por aí. O BTC conseguiu emplacar alta de 12,75% na semana.
Ainda que as projeções sejam de turbulência daqui até o final de 2022, os investidores sentiram um certo alívio nos últimos dias.
Por volta de 20h40, o bitcoin subia 0,89%, cotado a US$ 21.888,70. Confira a cotação de algumas das principais critpomoedas do mundo:
Nome | Preço | 24h % | 7d % |
---|---|---|---|
Bitcoin (BTC) | US$ 21.888,70 | +0,95% | +12,67% |
Ethereum (ETH) | US$ 1.238,20 | +0,11% | +15,67% |
Tether (USDT) | US$ 0,9994 | +0,00% | +0,05% |
USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | -0,02% | -0,02% |
BNB (BNB) | US$ 242,86 | +0,62% | +11,25% |
O que esperar da próxima semana para o bitcoin
Os investidores em moedas digitais devem seguir digerindo os dados de emprego desta sexta-feira (08). Com o payroll mais forte do que o esperado, o Federal Reserve recebe sinal verde para uma nova rodada de alta dos juros.
De acordo com estimativas do mercado, um novo aumento de juros na intensidade de 75 pontos-base já é dado como certo pelos analistas. As chances já eram altas, mas as projeções se fortalecem após os números sólidos do payroll.
A economia norte-americana segue resiliente para aguentar um aperto monetário dessa intensidade na visão do Banco Central dos EUA. Entretanto, os ativos de risco — como ações e criptomoedas — devem ser penalizados em um cenário de juros cada vez mais altos.
Por falar na terra do Tio Sam, na próxima quarta-feira (13) também serão publicados os dados de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês). No mesmo dia, a publicação do Livro Bege, com as projeções do Fed para a economia dos EUA, também devem movimentar os ativos de risco.
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Fim de semana para o bitcoin
A alta dos últimos dias pode trazer alívio às cotações durante o final de semana. Sem a presença dos investidores nas mesas de operações para negociar em bolsas, as criptomoedas sentem a falta de liquidez, o que tende a trazer volatilidade às cotações.
Vale lembrar que o mercado já vem sofrendo com o baixo volume negociado nos últimos dias, devido a uma série de problemas com plataformas que trazem liquidez às criptomoedas.
Por isso, os analistas não recomendam uma parcela maior do que 5% do seu portfólio em criptomoedas.