Dólar é a estrela solitária do dia, Nubank desaba mais um pouco e Rede D’Or vai às compras; confira os destaques do dia
O Ibovespa caiu 0,78%, fechando aos 112.007 pontos. O dólar continuou sua trajetória de queda e fechou a R$ 5,00
Nem mesmo a constante ameaça de guerra no leste europeu parece ser capaz de deter a recuperação engatada pelo real em 2022. Nesta quarta-feira (23), o dólar à vista chegou a ser negociado abaixo dos R$ 5 pela primeira vez desde junho do ano passado, rompendo uma marca psicológica importante.
No fechamento, a moeda americana teve uma queda um pouco mais modesta de 0,95%, a R$ 5,0042. Como pano de fundo, tivemos mais uma vez a entrada expressiva de recursos de investidores estrangeiros - que só este ano já injetaram mais de R$ 50 bilhões - e também a prévia da inflação (IPCA-15) mais salgada do que o inicialmente esperado.
Para João Penteado, CEO da Apollo Investimentos, o resultado do IPCA-15 de hoje é pontual, mas caso se torne recorrente deve pressionar o Banco Central a elevar a Selic acima dos 12% ou 13%, o que deixa o investimento no país mais atrativo. O indicador registrou alta de 0,99% em fevereiro, acima do teto das expectativas dos analistas consultados pelo Broadcast.
Enquanto o dólar manteve sua trajetória de queda livre, o Ibovespa não teve a mesma sorte, ainda que o dia tenha começado no positivo. Os Estados Unidos endureceram mais as sanções impostas à Rússia e o governo ucraniano expressou descontentamento com as medidas tomadas até agora.
As bolsas americanas tiveram outro dia de queda expressiva, com o Nasdaq recuando mais de 2,5%. Já o principal índice da B3 caiu 0,78%, aos 112.007 pontos.
Hoje, o presidente americano, Joe Biden, anunciou restrições ao gasoduto russo Nord Stream 2, que também teve a sua certificação cancelada pela Alemanha. Com a elevação da tensão na região, o parlamento ucraniano decretou 30 dias de estado de emergência, com restrições à circulação e outras atividades que podem interferir na segurança nacional e ordem pública.
Leia Também
Flávio Day: veja dicas para proteger seu patrimônio com contratos de opções e escolhas de boas ações
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta quarta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
NA SAÚDE E NA DOENÇA
Mais um casamento à vista: Rede D’Or compra Sul América Seguros; saiba o que muda para o acionista. Negócio deve ser um dos maiores do ano e segue a movimentação intensa de fusões e aquisições no setor.
BALANÇO
Gerdau (GGBR4) tem resultado recorde no 4T21 e anuncia investimentos e dividendos. Lucro da empresa atinge R$ 13,879 bilhões em 2021, sendo R$ 3,5 bilhões nos últimos três meses do ano. Acionistas receberão 37,3% do resultado em proventos.
DESTAQUE DO DIA
Aprovação de desestatização da Eletrobras (ELET6 e ELET3) anima setor elétrico e ações puxam o Ibovespa. A privatização da empresa deve movimentar todo o setor e por isso impulsionou os papéis das concorrentes nesta quarta-feira (23).
VIDA DIFÍCIL?
Nubank (NUBR33) chega a cair mais de 10% na B3; resultados trimestrais do roxinho têm pontos fortes e fracos. Ações do banco digital iniciam o dia em forte alta tanto na bolsa brasileira como em Nova York, mas logo o movimento perdeu força e papéis passaram a cair.
DEPOIS DA TEMPESTADE
As 7 ações na bolsa que os gestores de fundos apostam para atravessar a maré dos juros altos. Perspectiva de redução da inflação no médio prazo deve propiciar cenário mais benéfico para o mercado.
STUHLBERGER, XAVIER E GOLDBERG
Por que o dólar cai e a bolsa sobe, mesmo com Lula x Bolsonaro e guerra no radar? Três grandes gestores respondem. Luis Stuhlberger, Rogério Xavier e Daniel Goldberg falaram da relação da moeda norte-americana e do mercado com eleições, cenário global e juros.
Os testes da família Bolsonaro, o sonho de consumo do Magalu (MGLU3), e o que move a bolsa hoje
Veja por que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro à presidência derrubou os mercados; Magazine Luiza inaugura megaloja para turbinar suas receitas
O suposto balão de ensaio do clã Bolsonaro que furou o mercado: como fica o cenário eleitoral agora?
Ainda que o processo eleitoral esteja longe de qualquer definição, a reação ao anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro deixou claro que o caminho até 2026 tende a ser marcado por tensão e volatilidade
Felipe Miranda: Os últimos passos de um homem — ou, compre na fraqueza
A reação do mercado à possível candidatura de Flávio Bolsonaro reacende memórias do Joesley Day, mas há oportunidade
Bolha nas ações de IA, app da B3, e definições de juros: veja o que você precisa saber para investir hoje
Veja o que especialista de gestora com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos diz sobre a alta das ações de tecnologia e qual é o impacto para o mercado brasileiro. Acompanhe também a agenda da semana
É o fim da pirâmide corporativa? Como a IA muda a base do trabalho, ameaça os cargos de entrada e reescreve a carreira
As ofertas de emprego para posições de entrada tiveram fortes quedas desde 2024 em razão da adoção da IA. Como os novos trabalhadores vão aprender?
As dicas para quem quer receber dividendos de Natal, e por que Gerdau (GGBR4) e Direcional (DIRR3) são boas apostas
O que o investidor deve olhar antes de investir em uma empresa de olho dos proventos, segundo o colunista do Seu Dinheiro
Tsunami de dividendos extraordinários: como a taxação abre uma janela rara para os amantes de proventos
Ainda que a antecipação seja muito vantajosa em algumas circunstâncias, é preciso analisar caso a caso e não se animar com qualquer anúncio de dividendo extraordinário
Quais são os FIIs campeões de dezembro, divulgação do PIB e da balança comercial e o que mais o mercado espera para hoje
Sete FIIs disputam a liderança no mês de dezembro; veja o que mais você precisa saber hoje antes de investir
Copel (CPLE3) é a ação do mês, Ibovespa bate novo recorde, e o que mais movimenta os mercados hoje
Empresa de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, a Copel é a favorita para investir em dezembro. Veja o que mais você precisa saber sobre os mercados hoje
Mais empresas no nó do Master e Vorcaro, a escolha do Fed e o que move as bolsas hoje
Titan Capital surge como peça-chave no emaranhado de negócios de Daniel Vorcaro, envolvendo mais de 30 empresas; qual o risco da perda da independência do Fed, e o que mais o investidor precisa saber hoje
A sucessão no Fed: o risco silencioso por trás da queda dos juros
A simples possibilidade de mudança no comando do BC dos EUA já começou a mexer na curva de juros, refletindo a percepção de que o “jogo” da política monetária em 2026 será bem diferente do atual
Tony Volpon: Bolhas não acabam assim
Wall Street vivencia hoje uma bolha especulativa no mercado de ações? Entenda o que está acontecendo nas bolsas norte-americanas, e o que a inteligência artificial tem a ver com isso
As lições da Black Friday para o universo dos fundos imobiliários e uma indicação de FII que realmente vale a pena agora
Descontos na bolsa, retorno com dividendos elevados, movimentos de consolidação: que tipo de investimento realmente compensa na Black Friday dos FIIs?
Os futuros dividendos da Estapar (ALPK3), o plano da Petrobras (PETR3), as falas de Galípolo e o que mais move o mercado
Com mudanças contábeis, Estapar antecipa pagamentos de dividendos. Petrobras divulga seu plano estratégico, e presidente do BC se mantém duro em sua política de juros
Jogada de mestre: proposta da Estapar (ALPK3) reduz a espera por dividendos em até 8 anos, ações disparam e esse pode ser só o começo
A companhia possui um prejuízo acumulado bilionário e precisaria de mais 8 anos para conseguir zerar esse saldo para distribuir dividendos. Essa espera, porém, pode cair drasticamente se duas propostas forem aprovadas na AGE de dezembro.
A decisão de Natal do Fed, os títulos incentivados e o que mais move o mercado hoje
Veja qual o impacto da decisão de dezembro do banco central dos EUA para os mercados brasileiros e o que deve acontecer com as debêntures incentivadas, isentas de IR
Corte de juros em dezembro? O Fed diz talvez, o mercado jura que sim
Embora a maioria do mercado espere um corte de 25 pontos-base, as declarações do Fed revelam divisão interna: há quem considere a inflação o maior risco e há quem veja a fragilidade do mercado de trabalho como a principal preocupação
Rodolfo Amstalden: O mercado realmente subestima a Selic?
Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.
As projeções para a economia em 2026, inflação no Brasil e o que mais move os mercados hoje
Seu Dinheiro mostra as projeções do Itaú para os juros, inflação e dólar para 2026; veja o que você precisa saber sobre a bolsa hoje
Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional