Decisão do Fed, inflação, criptos em queda e privatização da Eletrobras (ELET3); confira o que mexeu com os mercados hoje
Depois da disparada dos preços nos EUA em maio, investidores passaram a prever uma alta ainda maior dos juros, de 0,75 pp
Os dados da inflação americana divulgados na última sexta-feira (10) parecem ter envelhecido tão bem quanto leite fora da geladeira.
Já se passaram alguns dias desde que o mercado teve a certeza de que a inflação nos EUA está em níveis mais preocupantes do que o imaginado, mas ainda não houve tempo o suficiente para digerir a informação. Muito pelo contrário.
A cautela entre os investidores tem sido crescente desde então e a proximidade da decisão do Federal Reserve, marcada para amanhã, deixa tudo com uma dose extra de urgência e preocupação.
Até sexta-feira, quando a surpresa sobre a inflação foi divulgada, a projeção de um aumento nos juros de 0,75 ponto porcentual era mínima, mas em poucos dias essa passou a ser a aposta majoritária do mercado.
A pressão de uma elevação ainda maior na taxa básica nos EUA provocou grande volatilidade nas bolsas. Até que o Fed divulgue efetivamente a decisão, os temores dos investidores vão continuar guiando os negócios.
Acompanhando o movimento misto do mercado americano, o Ibovespa também se afastou das mínimas e encerrou a sessão em queda de 0,52%, aos 102.063 pontos. O dólar à vista avançou 0,38%, a R$ 5,1343.
Leia Também
A recém-privatizada Eletrobras (ELET3) conseguiu escapar da aversão ao risco e subiu mais de 3%, mas o movimento pouco teve a ver com a cerimônia de toque da campainha da B3.
Sem um pronunciamento do presidente e com discursos pouco empolgantes, a emoção mesmo ficou do lado de fora.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
URSOS TOMAM CONTA
Bitcoin (BTC) é negociado em US$ 22 mil, mas ethereum (ETH) recua 32% na semana após crise na Celsius. Rolam liquidados cerca de US$ 849 milhões em criptomoedas, dos quais US$11 milhões foram em ETH e US$ 10 milhões em BTC.
DISPUTA DOS BANCÕES
XP está mais otimista com o Itaú (ITUB4), mas ainda prefere outra ação no setor bancário — saiba qual. A corretora vê maior competição no segmento nos próximos anos, à medida que as fintechs amadureçam as operações tanto em tamanho quanto em diversidade de produtos e serviços.
IRMÃO CAÇULA
Itaú Asset “apimenta” família de fundos Global Dinâmico com opção alavancada. Fundo Global Dinâmico Ultra foi desenhado para alocar até 40% do patrimônio no exterior e está disponível só para investidores qualificados.
ENCHENDO O COFRE
Turismo em alta? CVC (CVCB3) quer levantar até R$ 477 milhões com oferta de ações. No total, serão emitidos 46,5 milhões de papéis da companhia, com possibilidade de oferta adicional de 25%.
MAIS UM UNICÓRNIO DEMITE
A crise dos unicórnios continua fazendo vítimas: Kavak realiza mais de 200 demissões no Brasil. A startup tem realizado desligamentos desde janeiro deste ano, de forma gradual; a empresa ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Crônica de uma tragédia anunciada: a recuperação judicial da Ambipar, a briga dos bancos pelo seu dinheiro e o que mexe com o mercado hoje
Empresa de gestão ambiental finalmente entra com pedido de reestruturação. Na reportagem especial de hoje, a estratégia dos bancões para atrair os clientes de alta renda
Entre o populismo e o colapso fiscal: Brasília segue improvisando com o dinheiro que não tem
O governo avança na implementação de programas com apelo eleitoral, reforçando a percepção de que o foco da política econômica começa a se deslocar para o calendário de 2026
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
A temporada de balanços já começa quente: confira o calendário completo e tudo que mexe com os mercados hoje
Liberamos o cronograma completo dos balanços do terceiro trimestre, que começam a ser divulgados nesta semana
CNH sem autoescola, CDBs do Banco Master e loteria +Milionária: confira as mais lidas do Seu Dinheiro na semana
Matérias sobre o fechamento de capital da Gol e a opinião do ex-BC Arminio Fraga sobre os investimentos isentos de IR também integram a lista das mais lidas
Como nasceu a ideia de R$ 60 milhões que mudou a história do Seu Dinheiro — e quais as próximas apostas
Em 2016, quando o Seu Dinheiro ainda nem existia, vi um gráfico em uma palestra que mudou minha carreira e a história do SD
A Eletrobras se livrou de uma… os benefícios da venda da Eletronuclear, os temores de crise de crédito nos EUA e mais
O colunista Ruy Hungria está otimista com Eletrobras; mercados internacionais operam no vermelho após fraudes reveladas por bancos regionais dos EUA. Veja o que mexe com seu bolso hoje
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell