Se as ações fossem uma seleção da Copa do Mundo, elas seriam campeãs?
Nosso propósito aqui é de entretenimento — quem sabe fazer você esquecer da sua pífia performance no bolão
“Pode isso, Arnaldo?”
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADECONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE— Galvão Bueno
Quando algum grande evento monopoliza as atenções, como a Copa do Mundo, nasce uma tentação para todo produtor de conteúdo: tentar pegar uma carona no tema usando analogias duvidosas.
Essa estratégia é consagrada e traz frutos. Se você duvida, procure pelo relatório do Santander que comparava ações a funções em um time de futebol e veja a repercussão dele na época da apresentação da seleção.
Para nós, que falamos de futebol o tempo todo, essa é uma tentação muito fácil de cair.
Na verdade, resolvemos nos jogar nela. A CompoundLetter desta semana, portanto, é dedicada a isso: comparar ações e seleções da Copa.
Nosso propósito? Didático. Sua diversão? Garantida.
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Escalando as seleções da Copa do Mundo (das ações)
Antes de começarmos com as comparações, um esclarecimento: tive ajuda de dois analistas CNPIs, Thiago Salomão (Market Makers) e Matheus Spiess (Empiricus) para as escolhas da lista abaixo, mas nada do que se segue é uma recomendação de investimento. Nosso propósito aqui é de entretenimento — quem sabe fazer você esquecer da sua pífia performance no bolão.
Agora, nossa lista:
Se a Alemanha fosse uma ação da B3, seria Magazine Luiza (MGLU3): durante muito tempo foi a favorita e todos a olhavam com admiração e deferência. Hoje está mal, de vez em quando riem dela, mas ninguém vai ficar surpreso quando ela voltar ao topo.
França seria Weg (WEGE3): demorou muitas décadas para chegar ao topo e poder ser chamada de favorita. Mas uma vez conquistado seu lugar entre as melhores, não sai de lá e está sempre na lista dos melhores e dos favorito.
Itália seria Oi (OIBR3): tem uma história grandiosa, mas recentemente só dá vexame. Deu alguma esperança alguns anos atrás, mas segue longe da melhor forma. Ainda há quem acredite..
Holanda seria o Itaú (ITUB4): sua qualidade e tradição são incontestáveis, mas nunca é A melhor e às vezes fica um pouco sumida. O laranja é sua marca.
Uruguai seria Paranapanema (PMAM3): gigante do passado, hoje não é nem sombra do que foi lá atrás. Tornou-se um grande azarão.
Marrocos seria PetroReconcavo (RECV3): a grande surpresa positiva deste ciclo.
Bélgica seria XP (XPBR31): até pouco tempo atrás empolgava, com uma equipe estrelada e talentosa, uma estratégia inovadora e ideias disruptivas que a fizeram chegar ao topo. Isso levou ambas ao topo do ranking (do setor e da Fifa). Hoje, o modelo tem mostrado sinais de exaustão: é como se a nova “geração belga” não tenha conseguido o mesmo entrosamento da anterior. Os resultados recentes evidenciam a falta de sintonia em campo.
Inglaterra seria B3 (B3SA3): é a madrinha do esporte, a dona da bola. De vez em quando tem performances boas, mas ficar no topo é coisa rara.
Espanha seria Natura (NTCO3): já foi favorita e se comporta como gigante, mas na hora de mostrar performance, derrapa.
Croácia seria GPS (GGPS3): tem um elenco entrosado e bem gerido. Já provou que é boa, mas hoje poucos estão prestando atenção pra valer.
Argentina seria Vale (VALE3): tem potencial e talento de sobra, mas é atormentada por todo tipo de problema, dentro e fora de seu controle.
Japão seria Hapvida (HAPV3): criou grandes expectativas, mas não entregou nada além do que sempre entrega.
Brasil seria Petrobras (PETR4): é a maior de todas. Tem tradição em Copa do Mundo, qualidade, renome e ninguém em sã consciência ignora e todos têm uma opinião sobre. Mas às vezes passa por um 7 a 1 ou um maracanazo.
Episódio #24
Em contraste com este conteúdo jocoso e humorístico (ainda que didático), vai ao ar HOJE às 18h, no YouTube e plataformas de streaming, nossa entrevista com o Marcos Lisboa.
Economista, presidente do Insper e um dos maiores especialistas nos problemas econômicos do Brasil e do Estado brasileiro, Lisboa conversou conosco sobre os temas que viraram ideia fixa na Faria Lima e no Leblon nos últimos meses: teto de gastos, responsabilidade fiscal versus responsabilidade social, a PEC da transição, reformas e muito mais. Tem até um “bônus” no final do episódio com a opinião dele sobre a MMT. Imperdível.
Já ative o sininho no nosso Youtube clicando aqui para não perder esta entrevista.
Abraços,
Renato Santiago
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