🔴 A TEMPORADA DE BALANÇOS DO 2T25 COMEÇOU: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA

Por que você deveria fazer o MBA Empiricus FAAP?

Este texto é um convite sincero para você conhecer o nosso MBA com a FAAP. Tenho certeza de que ele pode ajudá-lo de várias maneiras em sua caminhada. Ao menos conheça e tire suas próprias conclusões.

17 de outubro de 2022
18:43
Mão escrevendo em um caderno com alunos desfocados ao fundo
Alunos em estudo - Imagem: NomadSoul1/Envato

Élio Gáspari dispensa apresentações. O nome é daqueles que falam por si, carregando consigo, muitas vezes – imagino – até sem querer, um argumento de autoridade. Em julho deste ano, Gáspari escreveu na Folha: “André Esteves produziu uma boa notícia”, com referência à criação do Inteli, Instituto de Tecnologia e Liderança, em parceria com Roberto Sallouti.

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Pelo que consta, a “boa notícia” teria surgido a partir de uma conversa com um grande investidor global, que relatara certo ceticismo com o desenvolvimento brasileiro a médio e longo prazo. “Faltam engenheiros ao Brasil.” Sem eles, nada feito.

Os dados são mesmo chocantes. Segundo pesquisa da Nielsen, o país soma mais de 500 mil influenciadores digitais, para 455 mil engenheiros. Se você pensou naquela máxima “não se preocupe: o Brasil não corre o menor risco de dar certo”, estamos em sintonia intelectual. “Great minds think alike” (brincadeira).

Estava lendo a mesma Folha ontem, quando me deparei com a manchete de Lucas Bombana: “Brasileiro se interessa mais por investimentos, e influencers da área explodem.”

Não tenho nada contra os influencers. Ao contrário: gosto da maioria deles. Exercem uma habilidade única de comunicação com um público engajado, muitas vezes com real capacidade, até etimológica, de influenciar comportamento, superando, nesse aspecto específico, a mídia tradicional, especializada e institucionalizada. A democratização dos investimentos depende de vasos comunicantes com maior capilaridade. Nada pode superar os influencers nisso.

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Algo me preocupa bastante, porém.

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Tom Nichols escreveu em 2017 o belo livro “A morte da expertise”. Entre suas argumentações principais, está a crença na igualdade a priori de opiniões, muito difundida na internet. Matamos o especialista, como se suas visões sobre seu campo de atuação tivessem o mesmo peso de qualquer outro.

Juntamos o avanço digital às finanças comportamentais. Incorrendo no “halo effect”, ou seja, atribuindo uma habilidade especial e geral para o nosso influenciador favorito simplesmente porque gostamos dele, passamos a ver uma (falsa) capacidade de opinar com destreza sobre tudo. O influencer se torna um grande sábio. A superinfluenciadora fitness, de repente, acorda campeã do day trade. E os próprios influenciadores de finanças também ressuscitam subitamente como cientistas políticos, epidemiologistas ou enólogos.

Confundimos democracia e liberdade de expressão com notório saber. Dada a enorme assimetria de informação no ambiente de investimentos, o influenciador fitness transmite ao leigo a mesma autoridade do técnico em finanças.

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Claro que isso vale apenas para o primeiro momento. No longo prazo, a competência e o verdadeiro especialista são premiados. Mas, até lá, meu caro, o leigo já quebrou na Bolsa e o influenciador ficou rico e famoso vendendo curso – tem gente vendendo até terreno no céu, mas aí é outra história.

Por que, na minha visão, vivemos tempos especialmente interessantes?

Entendo que estamos à beira de uma inflexão. Concordo com a ideia central de Tom Nichols, mas discordo do termo “morte”. Talvez “hibernação da expertise” fosse mais preciso.

Essa era dos influenciadores digitais, com tamanha representatividade e direito a uma exegese da Anbima sobre o tema, deriva, em grande medida, dos excessos do juro baixo. Todos correram para investimentos de risco, para a Gamestop (ou as Gamestops, como metonímia) e adotaram seus influencers favoritos. No ambiente do bull market e do artificialismo do juro zero, quanto mais irresponsável fosse o influente, melhor. O trade alavancado e concentrado dava certo. Encontramos nossos heróis do momento.

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O problema é que os heróis, cujo arquétipo é bem diferente daquele do sábio, costumam ser mesmo meio irresponsáveis e só existem nas histórias em quadrinhos ou no cinema. A Robinhood tira o botão de compra de Gamestop, a inflação e a guerra incomodam o mundo desenvolvido, a Selic vai a 13,75%. Bull markets acabam e, com eles, estouram as bolhas, entre elas essa do influenciador digital.

Todo mundo sabe fazer conta. O sujeito que guiava fluxo de compra em determinadas ações supostamente muito baratas agora tem sua base de clientes machucada. Não influencia mais ninguém. A bonitinha de milhões de seguidores não gera mais leads para a corretora. O terreno no céu… bom… esse nunca esteve à venda. Se o dinheiro não entra pela porta, o amor pelos e dos seguidores voa pela janela. E logo, logo os influenciadores estarão procurando emprego.

Noutro dia, ouvi de um amigo perspicaz: “por que tal trader não faz mais lançamentos? Sumiu, né? Está morando no exterior. É como se ele tivesse assaltado um banco. Ninguém volta ao banco que assaltou para assaltá-lo de novo. Fez seu lançamento, encheu o bolso de dinheiro, não entregou nada, fez todo mundo pobre e agora vive no estrangeiro.” Sim, sim, o tal trader está lá bem representado no estudo da Anbima.

Não posso concordar com Nichols de que a expertise morreu. E discordo porque o conhecimento, em si, é uma virtude. O prêmio da virtude é a própria virtude. Se algo tem valor intrínseco – e isso é caro a todos aqueles que seguem princípios buffettianos –, ou seja, se há valor em si mesmo, não pode morrer.

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As tendências são pendulares. Essa história de influenciador que não é realmente especialista é resultado de um exagero no sentido de que, na era do juro baixo, tudo vale e tudo pode. Só que isso está terminando.

A indústria financeira como um todo passa por um momento de depuração. Muita gente vai ficar pelo caminho.

Gestoras foram abertas com objetivo de multiplicação dos ativos sob gestão e, agora, veem os números sendo divididos por dois ou três. As contas não fecham, os salários são baixos. Estão todos muito abaixo da marca d’água e, sem performance, não há viabilidade empresarial para essa turma. As conversas para o pessoal se juntar ou desenvolver uma nova atividade ganham profundidade e frequência a cada dia.

Agentes autônomos saíram do banco com a ideia de empreender e tocar carteiras bilionárias. No máximo, pararam em poucas centenas de milhões, com pressão sobre a rentabilidade. E é por isso que você vê certo desespero para a venda de COEs, para a distribuição de fundos pagando um ou dois anos de todas as taxas na cabeça ou coisas parecidas. Vai haver uma galera voltando pros bancões, ávidos por um salário fixo e uma carteirinha assinada.

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Benjamin Franklin tinha um sistema para desenvolver seu caráter, a partir de uma lista de 13 virtudes. Cada vez que se aproximava do comportamento virtuoso, sentia uma evolução. Nunca conseguiu chegar à perfeição do cumprimento à risca das 13 virtudes, o que, claro, em nada desmerece o método. As virtudes deveriam ser como a felicidade na Declaração de Independência americana: “the pursuit of Happiness”. Importam mais o compromisso e o direito em perseguir a felicidade do que a felicidade em si.

O próprio Franklin resumiu: “Nunca cheguei à perfeição que eu tinha sido tão ambicioso em obter, e fiquei muito aquém dela. Mas eu era, pelo esforço, um homem melhor e mais feliz do que eu deveria ter sido se não tivesse tentado isso.” Dizem que sua maior dificuldade estava em obedecer à castidade e à temperança, por ser muito mulherengo e beberrão – e quem poderá julgá-lo, não é mesmo?

O conhecimento, a expertise e o repertório são virtudes ontológicas. Podem ficar menos ou mais importantes em certos momentos, mas jamais poderão morrer. Ao contrário, essa história de Reels ou vídeo de um minuto e meio no TikTok está “trendy”, muito na moda. E tudo que fica trendy está a um passo de ficar obsoleto e cafona.

O mercado vai varrer da frente tudo aquilo que foi resultado exclusivo do milagre dos juros baixos, do excesso da liquidez e da pandemia. Havemos de estar preparados, como verdadeiros especialistas. Não é assim em toda profissão? Por que haveria de ser diferente com finanças?

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É nesse contexto que lançamos nosso MBA em parceria com a FAAP, uma instituição quase centenária e com grande respaldo acadêmico. Queremos unir profundidade teórica com habilidade prática, de quem realmente ganha dinheiro no dia a dia.

Não conheço nenhum outro curso que possa alçá-lo a este patamar. A uns, sobram acadêmicos que nunca compraram uma ação na vida. Em outros, mostram certas técnicas práticas sem a capacidade de formação de uma teoria suficientemente geral. É ilusão achar que você pode ser um grande profissional sem saber teoria ou prática. Essas coisas se associam em todo especialista.

Talvez nem todos tenham percebido, mas estamos entrando numa nova era. WeWork já virou sátira, em We Crashed. Roaring Kitty não grava mais vídeos no YouTube. Os downrounds (revisões para baixo nos valuations) começam a acontecer nas fintechs e startups. Um novo mundo, mais parecido com o velho, em que se valorizava o conhecimento profundo, está surgindo. A expertise ressuscita ao terceiro dia. Você precisa estar preparado. Venha conosco. Está feito o convite.

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