Dólar em queda livre, russos sem Spotify e a semana positiva do bitcoin; confira os destaques do dia
Nossa taxa de juros e o clima favorável para a atração de investimento estrangeiro seguiram dando fôlego aos negócios nos últimos dias

A cantora Anitta pode até estar no topo dos rankings mundiais e ter a música mais tocada do mundo, mas a verdadeira estrela da semana foi a valorização de quase 6% do real contra o dólar.
A nossa taxa de juros elevada e o clima favorável para a atração de investimento estrangeiro seguiram sustentando os negócios nos últimos dias e levaram a bolsa a emplacar o seu sétimo pregão seguido de alta, enquanto o dólar já acumula queda nas últimas oito sessões.
Isso não significa que o cenário geral é completamente favorável aos ativos de risco. Durante a maior parte da última semana, a B3 e o mercado internacional funcionaram em ritmos completamente diferentes.
O pregão desta sexta-feira (25), muito influenciado pela falta de notícias relevantes e a instabilidade das bolsas americanas, levou o Ibovespa a ter uma alta de apenas 0,02%, aos 119.081 pontos, mas, na semana, o avanço foi de 3,2%.
O dólar à vista foi quem realmente brilhou. Com a atratividade das empresas produtoras de commodities e o diferencial de juros capazes de envolver e seduzir o investidor estrangeiro, a moeda americana recuou 1,75%, a R$ 4,7473. Na semana, a queda foi de 5,35%.
Enquanto a guerra na Ucrânia se mostra cada vez mais parte da rotina e longe de um desfecho, os comandantes dos principais bancos centrais do mundo tentam aliviar as pressões negativas.
Leia Também
Nos Estados Unidos, cresce a expectativa de que o Federal Reserve precise acelerar o ritmo de aperto monetário. Já no Brasil, Roberto Campos Neto e seu cenário alternativo apontam para uma Selic terminal de 12,75%, beneficiando diversos setores da bolsa.
Veja tudo o que movimentou os mercados nesta sexta-feira, incluindo os principais destaques do noticiário corporativo e as ações com o melhor e o pior desempenho do Ibovespa.
QUEDA LIVRE
Dólar a R$ 4,10? Analistas veem espaço para recuo ainda maior, mas eleição pode atrapalhar. A moeda norte-americana segue despencando e os analistas acreditam que ainda existe espaço para o real se valorizar em 2022.
"EL PASO DE ANITTA"
Muito mais que rebolar: sucesso com ‘Envolver’, cantora bate os R$ 533 milhões com estratégia de marketing e parcerias como Nubank (NUBR33) e Ambev (ABEV3). Além da música, ela investiu na sua carreira como empresária para alcançar diferentes públicos.
DESTAQUES DO PREGÃO
Cogna (COGN3) dispara quase 20% após balanço surpreendente e puxa o setor de educação para o alto; Yduqs (YDUQ3) sobe 9,41%. O prejuízo ajustado da COGN3 caiu 87,3% no trimestre, para R$ 74,9 milhões; sem ajuste, a empresa teve lucro de R$ 65 milhões.
- IMPORTANTE: liberamos um guia gratuito com tudo que você precisa para declarar o Imposto de Renda 2022; acesse pelo link da bio do nosso Instagram e aproveite para nos seguir. Basta clicar aqui.
PASSADO, PRESENTE E FUTURO
Oi (OIBR3): vem coisa boa por aí? Veja as previsões que o BTG Pactual fez para os resultados da empresa. A companhia de telecomunicações ultrapassou recentemente um obstáculo que libera a venda de sua unidade móvel e pode abrir as portas para a saída da recuperação judicial.
SEU DIA EM CRIPTO
Bitcoin (BTC) supera os US$ 44 mil e semana é positiva para criptomoedas com perspectiva de ‘petrobits’; os touros voltaram a comandar os preços? Os rumores de que a Rússia pode passar a receber pelo petróleo e gás em BTC animou os investidores.
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano
Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
Até tu, Nvidia? “Queridinha” do mercado tomba sob Trump; o que esperar do mercado nesta quarta
Bolsas continuam de olho nas tarifas dos EUA e avaliam dados do PIB da China; por aqui, investidores reagem a relatório da Vale
Respira, mas não larga o salva-vidas: Trump continua mexendo com os humores do mercado nesta terça
Além da guerra comercial, investidores também acompanham balanços nos EUA, PIB da China e, por aqui, relatório de produção da Vale (VALE3) no 1T25
Smartphones e chips na berlinda de Trump: o que esperar dos mercados para hoje
Com indefinição sobre tarifas para smartphones, chips e eletrônicos, bolsas esboçam reação positiva nesta segunda-feira; veja outros destaques
Senta que lá vem mais tarifa: China retalia (de novo) e mercados reagem, em meio ao fogo cruzado
Por aqui, os investidores devem ficar com um olho no peixe e outro no gato, acompanhando os dados do IPCA e do IBC-Br, considerado a prévia do PIB nacional
Dia de ressaca na bolsa: Depois do rali com o recuo de Trump, Wall Street e Ibovespa se preparam para a inflação nos EUA
Passo atrás de Trump na guerra comercial animou os mercados na quarta-feira, mas investidores já começam a colocar os pés no chão
Prazo de validade: Ibovespa tenta acompanhar correção das bolsas internacionais, mas ainda há um Trump no meio do caminho
Bolsas recuperam-se parcialmente das perdas dos últimos dias, mas ameaça de Trump à China coloca em risco a continuidade desse movimento
Um café e um pão na chapa na bolsa: Ibovespa tenta continuar escapando de Trump em dia de payroll e Powell
Mercados internacionais continuam reagindo negativamente a Trump; Ibovespa passou incólume ontem
Trump Day: Mesmo com Brasil ‘poupado’ na guerra comercial, Ibovespa fica a reboque em sangria das bolsas internacionais
Mercados internacionais reagem em forte queda ao tarifaço amplo, geral e irrestrito imposto por Trump aos parceiros comerciais dos EUA
Trump-palooza: Alta tensão com tarifaço dos EUA força cautela nas bolsas internacionais e afeta Ibovespa
Donald Trump vai detalhar no fim da tarde de hoje o que chama de tarifas “recíprocas” contra países que “maltratam” os EUA
Em busca de proteção: Ibovespa tenta aproveitar melhora das bolsas internacionais na véspera do ‘Dia D’ de Donald Trump
Depois de terminar março entre os melhores investimentos do mês, Ibovespa se prepara para nova rodada da guerra comercial de Trump
Vale tudo na bolsa? Ibovespa chega ao último pregão de março com forte valorização no mês, mas de olho na guerra comercial de Trump
O presidente dos Estados Unidos pretende anunciar na quarta-feira a imposição do que chama de tarifas “recíprocas”
Nem tudo é verdade: Ibovespa reage a balanços e dados de emprego em dia de PCE nos EUA
O PCE, como é conhecido o índice de gastos com consumo pessoal nos EUA, é o dado de inflação preferido do Fed para pautar sua política monetária
Esporte radical na bolsa: Ibovespa sobe em dia de IPCA-15, relatório do Banco Central e coletiva de Galípolo
Galípolo concederá entrevista coletiva no fim da manhã, depois da apresentação do Relatório de Política Monetária do BC
Ato falho relevante: Ibovespa tenta manter tom positivo em meio a incertezas com tarifas ‘recíprocas’ de Trump
Na véspera, teor da ata do Copom animou os investidores brasileiros, que fizeram a bolsa subir e o dólar cair
Cuidado com a cabeça: Ibovespa tenta recuperação enquanto investidores repercutem ata do Copom
Ibovespa caiu 0,77% na segunda-feira, mas acumula alta de quase 7% no que vai de março diante das perspectivas para os juros