🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

Mercado em 5 Minutos: Bolsas internacionais sentem os sinais de instabilidade do tempo em que vivemos

Em caso de estresse no período pós-eleição, vale a pena pensar em como se proteger durante a semana. Além disso, saindo da veia eleitoral, os investidores também acompanham o clima incerto internacional e a coletânea de dados locais

24 de outubro de 2022
9:50
instabilidade, dólar, bolsa, mercados, ibovespa, corda bamba
Imagem: shutterstock

Bom dia, pessoal. Chegamos à última semana de outubro. Lá fora, o dia foi estressante para os mercados asiáticos, com algumas altas até relativamente importantes, mas com quedas relevantes em nomes centrais, como a desvalorização de quase 7% do índice de Hong Kong e de 3% para o de Xangai. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Na Europa, os investidores dão continuidade ao movimento mais positivo verificado no final da última semana, em especial por conta da reação de investidores às notícias de que as autoridades do Fed já discutem um menor aumento da taxa em dezembro (em novembro, a alta ainda deverá ser de 75 pontos-base).

A semana é muito agitada e começa com futuros americanos em queda nesta manhã, ao contrário dos mercados europeus. 

A temporada de resultados nos EUA ganha contornos chamativos ao registrar os números de nomes como Apple, Amazon e Microsoft. 

Os europeus lidam nos próximos dias com reunião de política monetária, assim como nós brasileiros — enquanto lá é esperada uma alta dos juros, aqui o nome do jogo deverá ser o de manutenção. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Tem muita coisa no radar na reta final da eleição mais polarizada da história do Brasil. De tédio nós não vamos morrer. A ver...

Leia Também

00:46 — A reta final

Com cinco pregões para o segundo turno da eleição, o infeliz episódio envolvendo o presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, repercutiu infinitamente durante o domingo, quando o ex-deputado federal, ao resistir à prisão, atentou contra a vida de policiais federais que apenas cumpriam ordens. 

A imediata falta de traquejo do bolsonarismo com a situação ao não escolher rapidamente em definitivo e ficar em cima do muro, condenando o ato e a ordem de prisão, evidenciou que a campanha do presidente não sabia responder ao acontecimento em um primeiro momento — mandar o Ministro da Justiça do país para o Rio de Janeiro foi como jogar o governo no meio da crise. 

Ao final do dia, Bolsonaro condenou o evento e chamou Jefferson de bandido.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar de lamentável, tudo o que aconteceu muito dificilmente vai mudar voto de alguém, mas dois vetores importantes chamam a atenção: 

  1. Naturalmente, o evento pode ser afastado com certa facilidade do presidente, mas é inegável que atrapalha a campanha que vinha conseguindo criar boa tração nos últimos dias, podendo desacelerar em termos de engajamento entre os apoiadores agora na reta final de campanha (ruim para o Bolsonaro, considerando que Lula é favorito); e 
  2. É preocupante o que vier a acontecer no dia 31, independentemente do vitorioso, uma vez que o clima é agressivo, não há ambiente para pacificação nos próximos anos e os últimos pregões precificaram uma maior chance de Bolsonaro, lançando a Bolsa para 120 mil pontos.

Em outras palavras, em caso de estresse no período pós-eleição, vale a pena pensar em como se proteger durante a semana. 

Moeda forte (dólar) e ajustes de posição, com realização de lucro, ainda que parcialmente, e até mesmo compra de alguma put, poderiam servir bem. 

A decisão vai ser por uma margem estreita entre os dois candidatos e o flerte com a possibilidade de questionamento eleitoral criaria uma movimentação insalubre para os ativos locais. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Depois da alta de 7% na semana passada, eventuais correções poderiam ser observadas ao longo dos próximos dias.

01:50 — Nem só de eleição vive o investidor

Saindo da veia eleitoral, inevitavelmente relevante na reta final de campanha, com debate e mais pesquisas no calendário, os investidores também acompanham o clima incerto internacional e a coletânea de dados locais. 

Na quarta-feira, contamos com reunião de política monetária no Copom, que deve manter a taxa de juros inalterada e não surpreender o mercado. 

Além disso, ainda temos os dados de preços com a inflação prévia de outubro pelo IPCA-15 e números de desemprego com o PNAD.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Saindo da economia e caminhando para o mundo corporativo, teremos hoje o resultado da Petrobras e, na quinta-feira, o da Vale. 

Como são nomes relevantes no interior do índice, os números ganham contornos sistêmicos e devem ser acompanhados assim, principalmente depois das altas recentes dos papéis (as ações da petroleira sobem quase 30% em 30 dias, tendo superado a marca de US$ 100 bilhões de valor de mercado na última sexta-feira, enquanto Vale sobe mais de 5% nos últimos cinco dias).

02:45 — Preparem-se para os resultados das Big Techs

Chegamos ao que pode ser considerado o auge da temporada de resultados do terceiro trimestre nos EUA, com mais de 150 empresas do S&P 500 programadas para divulgar nesta semana. 

Entre os nomes de destaque, temos as Big Techs e muitos líderes da indústria — só nesta semana: Alphabet, Microsoft, 3M, Coca-Cola, General Electric, General Motors, Visa, Meta Boeing, Ford Motor, Apple, Amazon.com, Comcast, Intel, Mastercard, McDonald's, Chevron e Exxon Mobil.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Até a semana passada, cerca de 72% das empresas do S&P 500 que reportaram seus números do terceiro trimestre até agora superaram as expectativas de Wall Street. 

Essas empresas superaram as estimativas de lucros em 2,3% no total, o que está abaixo da média de cinco anos de 8,7%, já mostrando uma desaceleração considerável. 

Além disso, até agora a margem esperada de lucro líquido combinado do S&P 500 para o terceiro trimestre de 2022 é de 12%, abaixo da margem de lucro líquido do segundo trimestre. 

Se de fato esses 12% forem a margem de lucro líquido real do trimestre, marcará o quinto trimestre consecutivo em que a margem de lucro líquido do índice caiu em relação ao trimestre anterior. Sinais de recessão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

03:31 — Entre a reunião do BCE e a sucessão britânica

Nesta segunda-feira, os mercados europeus abrem em alta, acompanhando a boa performance da última sexta-feira nos EUA e repercutindo bem a troca de comando no Reino Unido, apesar das expectativas de elevação dos juros por parte do BCE nesta quinta-feira, que hoje não tem motivos para frear o processo de aperto monetário.

Aliás, sobre a eleição na Inglaterra, os mercados financeiros reduziram o prêmio de risco de competência na gestão do partido conservador depois da renúncia de Liz Truss na semana passada. 

Agora, a última notícia importante foi a retirada da candidatura do ex-primeiro-ministro Boris Johnson.

O movimento deixa a eleição desta semana com o favoritismo de Rishi Sunak, colocando a ala fiscalmente responsável no poder do partido depois do populismo de Johnson e do plano mirabolante de Truss. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Até sexta-feira devemos ter o nome, mas a decisão pode ser tomada hoje mesmo, a depender do que acontecer em Westminster.

04:07 — O Imperador Moderno

Durante o final de semana, Xi Jinping conquistou a nomeação do Partido Comunista da China para um terceiro mandato

Não só isso, mas o presidente consolidou mais de seu poder, se cercando por aliados no principal órgão de liderança do país. 

O primeiro-ministro Li Keqiang, o porta-voz econômico Liu He e o presidente do banco central Yi Gang foram todos retirados do Comitê Central do partido. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Com isso, Xi Jinping se tornou uma espécie de Imperador Moderno da China. 

Ele até colou em si um novo título: Lingxiu, ou “líder”. Sim, muito estranho… Trata-se do modelo Xi de governar, ressuscitando o culto à personalidade ao estilo de Mao. 

É importante porque falamos da segunda maior economia do mundo e principal parceiro comercial do Brasil. 

Com o fim do Congresso, a bateria de dados que estava atrasada foi divulgada, com crescimento que superou as expectativas (será mesmo?). 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, os mercados na China caíram, alcançando o menor patamar em mais de 10 anos. O mercado não gostou do movimento de Xi, isso é inegável. 

Eventualmente, claro, uma recuperação dos ativos chineses seria positiva não só para a China, mas para os mercados relacionados, como o próprio Brasil. 

Entretanto, considerando a nova sombra de imprevisibilidade sobre os próximos anos do país, é difícil ficar muito otimista.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Tamanho não é documento na bolsa: Ibovespa digere pacote enquanto aguarda balanço do Banco do Brasil

14 de agosto de 2025 - 8:27

Além do balanço do Banco do Brasil, investidores também estão de olho no resultado do Nubank

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor

13 de agosto de 2025 - 20:00

Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço

13 de agosto de 2025 - 8:52

Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo

12 de agosto de 2025 - 8:13

Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?

12 de agosto de 2025 - 6:18

Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente

11 de agosto de 2025 - 19:58

Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar

11 de agosto de 2025 - 8:08

Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim

VISÃO 360

O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?

10 de agosto de 2025 - 8:00

Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias. 

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque

8 de agosto de 2025 - 8:22

Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin

SEXTOU COM O RUY

Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito

8 de agosto de 2025 - 7:01

Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras

7 de agosto de 2025 - 8:21

Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?

6 de agosto de 2025 - 19:59

A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília

6 de agosto de 2025 - 8:22

Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump

5 de agosto de 2025 - 8:31

Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump

5 de agosto de 2025 - 6:27

Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno

4 de agosto de 2025 - 20:00

O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão

4 de agosto de 2025 - 8:28

Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil

TRILHAS DE CARREIRA

Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece

3 de agosto de 2025 - 8:30

Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale

1 de agosto de 2025 - 8:34

Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem

SEXTOU COM O RUY

A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata

1 de agosto de 2025 - 6:08

Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar