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Em 18 semanas, tudo pode mudar: entenda como lidar com as mudanças bruscas no mercado financeiro

Assim como o cenário de crise energética visto em 2021 mudou em poucas semanas, a bolsa e as ações também mudam da água para o vinho — e vice-versa — em pouco tempo; confira como se proteger durante esses momentos de incerteza

12 de janeiro de 2022
11:41 - atualizado às 12:13
Homem de contas em montagem com pontos de interrogação em volta

No início de setembro do ano passado, falei neste espaço sobre os problemas enfrentados em virtude dos erros estratégicos de nossa matriz energética. Muito dependente das hidrelétricas, o país fica à mercê das chuvas para garantir a oferta de energia.

Na ocasião, listei seis pontos cruciais para evitar que passássemos por maus bocados, entre eles: (i) manutenção das usinas térmicas 100% operacionais; (ii) importação de energia de países vizinhos; e (iii) ocorrência de chuvas com maior intensidade que o previsto.

E, em 18 semanas, o cenário mudou da água para o vinho.

Da água para o vinho

Na semana passada, foi noticiado que o país terminou o ano com o maior acréscimo em potência instalada desde 2016. 

Foram 7,5 gigawatts, que passarão a fazer parte da matriz elétrica – equivalente a 4% do total. 

Em termos de equivalência energética, o montante equivale a duas usinas de Jirau, que é a quarta maior hidrelétrica do país. 

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Vale ressaltar que desta nova capacidade, 49% são provenientes das fontes eólicas, 32% térmicas, 17% solares e 2% outras. 

Ou seja, foi aumentada a diversificação da matriz com um acréscimo importante de usinas térmicas, que garantem maior confiabilidade ao sistema. 

Aumento das chuvas

Além disso, as chuvas surpreenderam. Depois de passarmos pelo período seco com menos precipitação desde 1930, a maior frequência de chuvas desde outubro já começa a trazer um prognóstico mais animador.

De acordo com o especialista do setor de energia Adriano Pires, depois de cinco anos consecutivos com queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste em janeiro, este mês terá um incremento de 14 pontos percentuais sobre o ano passado, fazendo com que os níveis cheguem perto do patamar de 2016, que era de 44%.

Caso isso se concretize, já seria factível imaginar uma redução da bandeira tarifária em fevereiro – ante prognóstico de redução em abril. 

Em sendo o caso, a inflação, que terminou o ano passado em 10,06% — maior patamar desde 2015 —, poderia ter um abrandamento.

Pero no mucho. 

Dois lados da mesma moeda

Se, por um lado, as chuvas são positivas para os níveis dos reservatórios e para a situação energética do país, por outro, as chuvas em excesso provocam gargalos nas cadeias logísticas e interrupção no processo produtivo de algumas empresas. 

Ainda é cedo para sabermos o real impacto dessas restrições no planejamento das companhias para o ano, mas o fato é que Vale, CSN e Usiminas anunciaram algum tipo de suspensão de operação em função do excesso de chuvas nas proximidades de suas unidades.

Fazendo um paralelo, tal qual o cenário de chuvas mudou sensivelmente nas últimas 18 semanas, é possível também que tenhamos mudanças nas demais esferas nas próximas 18. 

Sem ‘first level thinking’

Longe de mim tentar fazer qualquer tipo de exercício de futurologia, mas como abordamos em nossa última publicação da série As Melhores Ações da Bolsa, uma reversão à média de alguns vetores já poderia ser um importante destravador da Bolsa. 

Depois de semanas apresentando má performance especificamente pela questão macro, a Petz (PETZ3), por exemplo, foi a segunda maior alta do Ibovespa ontem, avançando mais de 7%.

Meus pontos são: evite o “first level thinking”, termo cunhado por Howard Marks que indica um pensamento mais superficial sobre os temas. 

Ele pode ser um mapa errado para suas escolhas. Evite também posições direcionais em um ou poucos vetores. 

A diversificação é a chave para atravessar os momentos de maior incerteza, como o que estamos passando agora.

Forte abraço,
Fernando Ferrer

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