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Com 2023 batendo na porta, você sabe em qual previsão sobre a bolsa e o mercado financeiro acreditar?

Hoje, o rali pós-eleições está morto e enterrado e está claro qual das previsões chegou mais perto da real; entenda a situação

22 de dezembro de 2022
12:56 - atualizado às 12:57
Arte mostrando um homem segurando um cartão com uma bandeira do Brasil; no primeiro plano, um gráfico em queda, simbolizando o mau desempenho da bolsa e dos ativos brasileiros nos mercados internacionais, como o EWZ
Ações brasileiras em queda - Imagem: Shutterstock

“Fazer previsões é muito difícil, principalmente se elas forem sobre o futuro.” O autor dessa frase é desconhecido, mas no mercado financeiro brasileiro ela já pode ser considerada senso comum e domínio público, principalmente em momentos como o atual, no qual algo que era dado como certo não acontece.

Hoje ela anda sendo repetida pelas esquinas da Faria Lima por causa do previsto e esperado, mas até o momento ausente, rali pós-eleições.

O mercado financeiro após as eleições

Antes de 2 de outubro, data do primeiro turno, fazia todo sentido esperar que a bolsa brasileira subisse depois das eleições, uma vez que a incerteza política sairia de cena. 

As companhias brasileiras tinham boas performances, os demais emergentes estavam metidos em guerras (Rússia e Ucrânia entre si e China contra a covid) e o mundo desenvolvido se debatia tentando segurar a inflação, coisa que o Brasil já fizera.

No dia 4 de outubro, quando a vitória de Lula no primeiro turno estava descartada e o Congresso parecia muito mais à direita do que se imaginava, parecia ser questão de tempo para o rali chegar. 

Houve quem dissesse que ele já havia começado no próprio dia 4, mas foi fogo de palha.

Os homens de Lula

Acontece que algo também muito previsível começou a se desenrolar depois do segundo turno: o Brasil começou a agir como o aluno medíocre que sempre foi, aquele que só se esforça por uma nota 5 quando está quase repetindo de ano.

Primeiro Lula começou a esconder o jogo dos ministros, o que ainda deixava alguns esperançosos de que, assim que um ministro da Fazenda simpático ao mercado e fiscalista fosse anunciado, o rali chegaria.

Mas o que o presidente eleito fez foi sepultar de vez essa hipótese ao abrir uma caixa de Pandora do Desenvolvimentismo com Mercadante no BNDES e Haddad na Fazenda (feita a ressalva de que Haddad foi responsável com as contas públicas na Prefeitura de São Paulo, reconheça-se que não é um nome do mercado como Paulo Guedes). 

Enquanto isso, até os liberais do Congresso votaram a favor de uma emenda para mudar as leis das estatais patrocinada pelo próximo governo.

Fim do rali pós-eleições na bolsa

Hoje, quase Natal, o rali pós-eleições está morto e enterrado (do primeiro turno até hoje, o Ibovespa perdeu 7,8%, praticamente os mesmo 107 mil pontos de 30 de setembro) e está claro qual das previsões chegou mais perto da real. 

Cabe ao investidor aprender com o que aconteceu e não cair na armadilha de esquecer que do presente, é muito fácil parecer que tudo era óbvio. 

Não se esqueça que a profissão mais fácil do mundo é a de engenheiro de obra pronta.

Um abraço,
Renato Santiago

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