Propostas para a pausa na Copa do Mundo: PEC da Transição, orçamento secreto, Copom e mais notícias para você
Com pausa na Copa do Mundo, a vida real traz agenda cheia para os mercados financeiros, com PEC da Transição, orçamento secreto, Copom e mais

A Copa do Mundo tem um problema grave. Não só a do Catar. As anteriores também. Depois de pouco mais de duas semanas seguidas de pelo menos dois jogos por dia, o torneio entra em recesso ao fim das oitavas-de-final.
Sim, os jogadores das seleções classificadas para as quartas-de-final precisam de tempo para se recuperar. Física e emocionalmente. Um descanso merecido.
Mas nós, torcedores, depois de tantos dias seguidos de fortes emoções, teremos de atravessar um processo parecido com uma crise de abstinência. Ok, são só dois dias. Dois dias que levarão uma eternidade para passar.
A Fifa poderia, por exemplo, promover jogos para a decisão do 31º e do 32º colocados, depois do 29º e do 30º e assim por diante.
Tem quem tope até uma anti-Copa do Mundo. Confrontos entre os ocupantes das últimas posições no ranking da Fifa. Quem perder mais fica com o título. Qualquer coisa.
Enquanto essa justa reivindicação não é atendida pelos organizadores do torneio, não resta alternativa a não ser retomar o contato com a vida real para passar o tempo.
E a vida real hoje conta com uma agenda cheia para os mercados financeiros. Os investidores devem seguir reagindo positivamente à desidratação da PEC da Transição.
O texto aprovado ontem na Comissão de Constituição e Justiça do Senado já reduziu em R$ 30 bilhões o montante extrateto pedido pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para financiar o aumento do salário-mínimo e do Bolsa Família e o fortalecimento de outros programas sociais. A votação em primeiro turno deve ocorrer ainda hoje.
Também nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal decide sobre a constitucionalidade do chamado “orçamento secreto”. O resultado do julgamento pode ser decisivo para um reequilíbrio de forças entre os poderes Executivo e Legislativo a partir de 2023.
Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) conclui hoje sua última reunião de 2022. A expectativa é de que o Copom mantenha a taxa Selic em 13,75% ao ano, embora um ajuste para cima não esteja descartado. A atenção dos investidores está voltada principalmente para o tom do comunicado, que deve ser mais duro que os anteriores.
Para acompanhar todos os lances deste dia de recesso na Copa do Mundo, nada melhor que a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.
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O que você precisa saber hoje
FII DO MÊS
Fundos imobiliários que lucram com a Selic alta são os mais recomendados para dezembro; veja as escolhas de 11 corretoras para o final do ano. Vale lembrar que o Copom decide a trajetória dos juros hoje; a expectativa é que a taxa brasileira seja mantida em 13,75% ao ano
VAI TROCAR DE NOVO
Petrobras (PETR4) — em breve — sob nova direção: Tarcísio de Freitas anuncia presidente da estatal para secretaria em SP. Caio Paes de Andrade foi escolhido pelo governador paulista eleito para assumir a pasta de Gestão e Governo Digital.
TÁ ESCRITO
Klabin (KLBN11) aprova investimento de até R$ 183 milhões e abre outra porta para um mercado bilionário. Com o aporte, a empresa dá passo para entrar em um segmento estimado em mais de US$ 20 bilhões e que tem alta taxa de crescimento esperada para os próximos anos.
CRISE SEM FIM?
S&P corta rating do IRB (IRBR3) e abre a porta para novos rebaixamentos caso a resseguradora não saia do prejuízo. A agência de classificação mudou a nota de crédito da companhia de “brAAA”, a nota mais alta em escala nacional, para “brAA+”.
SEU DINHEIRO NA COPA
Confira os dias dos jogos das quartas-de-final da Copa do Mundo e o horário de Brasil x Croácia. Encerradas as oitavas-de-final, estão definidos os confrontos valendo vaga nas semifinais do torneio no Catar.
Uma boa quarta-feira para você!
Labubu x Vale (VALE3): quem sai de moda primeiro?
Se fosse para colocar o meu suado dinheirinho na fabricante do Labubu ou na mineradora, escolho aquela cujas ações, no longo prazo, acompanham o fundamento da empresa
Novo pacote, velhos vícios: arrecadar, arrecadar, arrecadar
O episódio do IOF não é a raiz do problema, mas apenas mais uma manifestação dos sintomas de uma doença crônica
Bradesco acerta na hora de virar o disco, governo insiste no aumento de impostos e o que mais embala o ritmo dos mercados hoje
Investidores avaliam as medidas econômicas publicadas pelo governo na noite de quarta e aguardam detalhes do acordo entre EUA e China
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Eu sou um stock picker por natureza, mas nem precisaremos mergulhar tanto assim no intrínseco da Bolsa para encontrar oportunidade; basta apenas escapar de tudo o que é irritantemente óbvio
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Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências
Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China
Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP
Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve
O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.
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