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Larissa Vitória
Larissa Vitória
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo na Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo portal SpaceMoney e pelo departamento de imprensa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
Destaques da bolsa

IRB (IRBR3) salta mais de 8% e é uma das maiores altas do Ibovespa hoje; ações de educação e Magazine Luiza (MGLU3) também estão na ponta positiva

O ressegurador recuperou parte das perdas registradas no início da semana, quando os investidores repercutiram negativamente os resultados financeiros de agosto

Larissa Vitória
Larissa Vitória
27 de outubro de 2022
16:38 - atualizado às 17:53
Imagem de um celular com o logo do IRB (IRBR3) sendo exibido na tela | Ibovespa
Imagem de um celular com o logo do IRB (IRBR3) exibido na tela - Imagem: Shutterstock

O Ibovespa esteve dominado pelo azul nesta quinta-feira (27). Com poucas ações recuando, a disputa pelo título de maior alta foi acirrada, mas um nome saltou aos olhos do investidor: o IRB Brasil (IRBR3).

O ressegurador ficou atrás apenas da Yduqs, que registrou forte alta desde o início da sessão, mas chegou a subir mais de 12% no início da tarde; ao fim do dia, as ações IRBR3 avançaram 8,14%, a R$ 0,93.

Vale destacar que a companhia havia sido um dos destaques negativos do início desta semana. As ações IRBR3 anotaram uma queda de 17,31% entre a segunda-feira e a quarta-feira.

O mau humor dos investidores foi provocado pela prévia dos resultados financeiros. O balanço da companhia será apresentado apenas em novembro, mas a prestação de contas enviada mensalmente à Superintendência de Seguros Privados (Susep) dá um vislumbre do futuro. 

E o prenúncio não é tão favorável: o IRB registrou um prejuízo líquido de R$ 164,7 milhões em agosto deste ano, revertendo um lucro de R$ 84,8 milhões em agosto de 2021.

As notícias também não são muito boas se olharmos o acumulado do ano. Nos primeiros oito meses de 2022, o prejuízo líquido do IRB foi de R$ 516,4 milhões, ante um prejuízo líquido de R$168,9 milhões no mesmo período de 2021.

Yduqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3): as ações do Lula

Já a líder do pregão, Yduqs (YDUQ3), disparou impulsionada pela última edição da pesquisa eleitoral da Genial/Quaest.

O levantamento mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Minas Gerais, um estado-chave para o resultado final.

Desde 1989, o candidato mais votado em Minas Gerais tornou-se invariavelmente o inquilino do Palácio do Planalto. A pesquisa feita entre os dias 24 e 26 com 2.200 eleitores do estado mostra Lula com 45% dos votos totais, enquanto Bolsonaro tem 40%.

Considerados os votos válidos, Lula venceria Bolsonaro por 53% a 47% em Minas.

O desempenho do petista em um estado decisivo para a corrida eleitoral influenciou positivamente as ações da Yduqs e da Cogna (COGN3), pois o ex-presidente já declarou que, se vencer, voltará a incrementar programas de financiamento estudantil.

Vale destacar que uma dessas iniciativas, o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), foi um dos destaques dos balanços das companhias do setor no ano passado.

Juros impulsionam construtoras e Magazine Luiza (MGLU3)

Além das ações ligadas à educação, a perspectiva da vitória do petista alimentou o apetite pelos papéis das construtoras e incorporadoras da B3 — outro grupo que deve ser beneficiado pelo foco de Lula em políticas para população de baixa renda, dessa vez com foco em habitação e infraestrutura —, que avançaram em bloco hoje.

O segmento também é impulsionado pelos rumos da taxa básica de juros brasileira: o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano pela segunda reunião seguida.

O movimento já era amplamente esperado pelos economistas e analistas financeiros. Contudo, a previsão de que os juros podem começar a cair no primeiro ou segundo semestre do próximo ano anima a construção civil, que tem o financiamento imobiliário como um de seus pilares.

Por falar em juros, a abertura da curva dos contratos de futuros DIs —  a principal referência do mercado para as próximas decisões do Copom e o futuro das taxas — foi um dos fatores por trás da alta do Magazine Luiza (MGLU3), outra ação do ‘top 5’ do Ibovespa hoje.

Os papéis do varejo, como é o caso da companhia, são ainda mais sensíveis a temas como os juros, recessão econômica e inflação, por isso tendem a reagir mais rapidamente ao cenário de alívio.

Confira abaixo as maiores altas da sessão:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
YDUQ3Yduqs ONR$ 14,709,87%
IRBR3IRB ONR$ 0,938,14%
QUAL3Qualicorp ONR$ 7,356,52%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 4,166,39%
COGN3Cogna ONR$ 3,016,36%
Fonte: B3

Vale (VALE3): o que vem por aí?

Já a ponta oposta do Ibovespa, que reúne as maiores baixas do pregão, foi liderada pelas ações da Vale (VALE3).

A mineradora recua em meio à queda do minério de ferro, que ficou abaixo de US$ 90 a tonelada hoje com as novas medidas de restrição contra a covid-19 na China, e a expectativa para o balanço do terceiro trimestre.

O resultado financeiro da companhia será divulgado mais tarde, após o fechamento do pregão, mas os dados operacionais já estão disponíveis desde o início da semana anterior e despertam preocupações dos investidores.

A produção de minério de ferro registrou leve avanço de 1,1% na comparação anual e ficou em 89,7 mil toneladas métricas (Mt), enquanto as vendas da matéria-prima do aço subiram 3,5%, para 69 Mt.

O prêmio pago pelo minério, por outro lado, recuou de US$ 7,30 por tonelada para US$ 6,60. De acordo com a Vale, o efeito negativo "foi parcialmente compensando por prêmios de pelotas recordes e maior qualidade do mix do portfólio".

Veja quem acompanha a Vale na ponta negativa do Ibovespa:

Confira também as maiores quedas do Ibovespa hoje:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
VALE3Vale ONR$ 70,34-4,34%
BRAP4Bradespar PNR$ 24,55-3,80%
GETT11Getnet unitsR$ 4,66-1,69%
CSNA3CSN ONR$ 12,94-1,45%
KLBN11Klabin unitsR$ 20,90-1,23%
Fonte: B3

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