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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
FECHAMENTO DO DIA

Ibovespa acompanha tensão global e cai, mas commodities agrícolas brilham; dólar também recua

Em um pregão de liquidez reduzida por conta de um feriado local, as bolsas em Nova York fecharam no vermelho, com o Nasdaq liderando as perdas (-1,04%) e o Ibovespa acompanhando a tendência

Jasmine Olga
Jasmine Olga
10 de outubro de 2022
18:27 - atualizado às 17:10
Tabuleiro de xadrez; nele, há três peças diferentes, identificadas com as bandeiras dos EUA, da China e da Rússia; simboliza a tensão geopolítica e a guerra no leste europeu
Imagem: iStock

A semana promete ser marcada pela divulgação de importantes dados de inflação no Brasil e no mundo, e dragões já circulam sobre os principais centros financeiros do planeta, mas foram tanques de guerra em terra firme que mexeram com a cabeça dos investidores. 

A guerra fria entre Estados Unidos e China ganhou um novo capítulo — com as novas restrições impostas aos fabricantes de semicondutores e chips asiáticos pressionando as empresas de tecnologia —, e a intensificação do conflito entre Rússia e Ucrânia, após semanas que pareceram desenhar uma iminente vitória de Kiev. 

Em um pregão de liquidez reduzida por conta de um feriado local, as bolsas em Nova York fecharam no vermelho, com o Nasdaq liderando as perdas (-1,04%). O Dow Jones e o S&P 500 recuaram 0,32% e 0,75%, respectivamente. 

O eco dos bombardeios em dezenas de cidades ucranianas voltou a pressionar o preço das commodities agrícolas, mas o barril do petróleo recuou após uma semana de fortes ganhos, após o anúncio do novo corte de produção anunciado pela Opep+. 

Em meio a cautela global, o Ibovespa também recuou 0,37%, aos 115.940 pontos, puxado principalmente pelas ações de Cosan (CSAN3) e Vale (VALE3), ainda refletindo a confusão do mercado com a operação anunciada na última sexta-feira (07). O dólar à vista caiu 0,42%, a R$ 5,1906.

Digestão lenta

As ações da Cosan voltaram a pesar sobre o Ibovespa nesta segunda-feira (10). A companhia pegou o mercado de surpresa na última sexta-feira (07) ao anunciar a compra de uma fatia relevante da Vale (VALE3) — e o alto custo financeiro e a complexidade da operação têm penalizado os papéis. 

Apesar de os analistas enxergarem valor estratégico na operação e alinhamento com a estratégia dos últimos anos da Cosan (CSAN3), a estrutura complexa da operação e o valor total a ser desembolsado pressionam os papéis e ainda geram grandes incertezas — mesmo após a teleconferência para detalhamento do processo, realizada na última sexta-feira. 

Para o Credit Suisse, as preocupações estão concentradas em três pontos principais: 1) a utilização das projeções de receitas e dividendos para o financiamento sem prazo fixo (non recourse financing); 2) o uso de opções para proteger as possíveis perdas do ativo e; 3) uso de ganhos futuros como garantia para reduzir os custos dos empréstimos realizados. 

Além disso, ainda é difícil quantificar como seriam as possíveis sinergias e ganhos diretos da compra. O que levou os analistas do banco suíço a afirmar que a operação não cria, mas também não destrói valor. 

Os analistas do BTG Pactual acreditam que um investimento nas ações da Cosan pode ser uma alternativa para se obter uma exposição a empresas e setores muitas vezes fora do alcance de pequenos investidores, mas esse não é o caso quando o assunto é a Vale, que tem uma ação acessível. 

Apesar disso, os analistas acreditam que, no longo prazo, as boas execução e alocação de capital da empresa devem falar mais alto, fazendo desaparecer o “desconto de holding” que penaliza os papéis da companhia no momento.

Mas, até lá, os investidores devem optar pela exposição direta aos ativos da mineradora, sem enfrentar os custos elevados da transação proposta — aumentando momentaneamente a diferença entre o valor de mercado da Cosan e os de suas subsidiárias. 

Já as ações da Vale devem sofrer com impactos mínimos neste primeiro momento. 

Sobe e desce do Ibovespa

A incerteza sobre o impacto da operação de compra da fatia da Vale pela Cosan pesou também sobre outras subsidiárias da companhia. Além disso, o setor de varejo e consumo foi preterido às vésperas de novos dados de inflação. Confira os piores desempenhos do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
CSAN3Cosan ONR$ 15,49-6,97%
RAIL3Rumo ONR$ 18,18-4,87%
NTCO3Natura ONR$ 13,15-4,36%
PETZ3Petz ONR$ 9,65-3,69%
CASH3Méliuz ONR$ 1,27-3,05%

Já na ponta positiva do índice, o destaque ficou com o setor de agronegócio — com SLC Agrícola, São Martinho e empresas de proteína dominando o dia. Confira também as maiores altas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEVALORVAR
SLCE3SLC AgrícolaR$ 44,796,19%
SMTO3São MartinhoR$ 27,615,30%
JBSS3JBS ONR$ 25,664,73%
BRFS3BRF ONR$ 14,464,48%
BEEF3Minerva ONR$ 13,204,18%

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