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Jasmine Olga

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É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

FECHAMENTO DO DIA

Weg (WEGE3) dispara, mas Ibovespa cai mais 1,6% com cenário eleitoral e big techs em apuros; dólar sobe e vai a R$ 5,38

O embate entre a campanha do candidato à reeleição Jair Bolsonaro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue crescendo, aumentando também os temores de que exista uma contestação dos resultados, o que pesou no Ibovespa

Jasmine Olga
Jasmine Olga
26 de outubro de 2022
18:31 - atualizado às 11:08
Montagem mostra imagem com tons de vermelho do prédio do congresso nacional ruindo e gráficos em queda ao fundo | Ibovespa
Congresso nacional ruindo e mercados em queda - Imagem: Montagem Andrei Morais / Shutterstock

A decisão de juros no Brasil ficou em segundo plano nesta quarta-feira (26), perdendo espaço para a cautela no cenário eleitoral e o banho de água fria com os balanços corporativos das big techs americanas. 

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A manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano pela segunda reunião consecutiva do Comitê de Política Monetária (Copom) não deve ser uma surpresa, ao contrário da forte desaceleração do crescimento das receitas e a deterioração das margens do Google e da Microsoft no terceiro trimestre. 

Os números, divulgados na noite de ontem, abalaram o desempenho dos índices em Wall Street. Enquanto o mercado refazia as contas para os próximos anos e digeria a realidade de que nem mesmo as gigantes de tecnologia são imunes ao avanço da inflação, o Nasdaq recuou mais de 2% e o S&P 500 caiu 0,74%. O Dow Jones evitou a queda com um leve avanço de 0,01%, de carona com o setor de energia. 

No Brasil, o drama dos índices americanos trouxe grande volatilidade ao Ibovespa — que também teve que lidar com o acirramento de ânimos no cenário político. O mercado de juros e o câmbio também refletiram maior cautela. 

O embate entre a campanha do candidato à reeleição Jair Bolsonaro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) segue crescendo, aumentando também os temores de que exista uma contestação dos resultados de domingo por parte do atual presidente. 

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Com a Petrobras (PETR4) mais uma vez ignorando a alta do petróleo e o setor financeiro respondendo mal ao balanço do Santander (SANB11), o principal índice da bolsa brasileira recuou 1,62%, aos 112.763 pontos. O dólar à vista  avançou 1,22%, a R$ 5,3817.

Leia Também

Camada extra de incerteza

O cenário político às vésperas da eleição segue sendo outro ponto delicado para os mercados locais — e com novos elementos adicionados à equação. 

O embate entre a campanha do candidato à reeleição Jair Bolsonaro e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) continua crescendo, aumentando também os temores de que exista uma contestação dos resultados de domingo por parte do atual presidente. 

O time de Bolsonaro acusa rádios do Nordeste de não terem exibido todas as inserções da campanha do atual presidente — denúncia feita na última segunda-feira —, e a exoneração de um funcionário do TSE que cuidava da disponibilização das campanhas para rádios e TVs alimentou o discurso do lado bolsonarista. 

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Alexandre Gomes de Machado, agora ex-funcionário do Tribunal, disse ter feito denúncias sobre irregularidades, o que o TSE classificou como alegações “falsas e criminosas”. Em nota, o órgão informou que a exoneração foi motivada por assédio moral, inclusive por motivação política. 

Big techs em apuros

O otimismo dos últimos dias desapareceu de Wall Street nesta quarta-feira (26) após os últimos resultados das grandes empresas de tecnologia decepcionarem o mercado. 

A redução do ritmo de crescimento aliada à nítida deterioração das margens fez com que as ações da Microsoft e da Alphabet, dona do Google, puxassem para baixo todo o setor de tecnologia. 

O temor dos investidores é que a Era do crescimento robusto quase ilimitado tenha ficado para trás, prejudicando as perspectivas futuras para as companhias e os principais índices de Wall Street. 

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Além disso, os números mostraram que nem mesmo as maiores empresas do mundo estão imunes aos solavancos do cenário macroeconômico — como a forte inflação e a queda na renda das famílias. 

Confira o desempenho dos principais índices americanos:

  • Nasdaq: -2,04%
  • S&P 500: -0,74%
  • Dow Jones: +0,01%

Sobe e desce do Ibovespa

A temporada de balanços brasileira começou a ganhar força e dominou as movimentações do Ibovespa nesta quarta-feira (26). 

Na ponta positiva, a Weg (WEGE3), uma das queridinhas do mercado, mostrou que deve se manter nessa posição por mais algum tempo. O lucro líquido da companhia foi de R$ 1,1 bilhão, alta de 26,8% em relação ao segundo trimestre do ano e de 42,5% quando comparado aos R$ 812,9 milhões vistos no período entre julho e setembro de 2021.

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A companhia liderou os ganhos do dia. Na sequência, o setor de mineração e siderurgia se recuperou da queda recente após o governo chinês mostrar disposição para amparar os mercados locais. Confira as maiores altas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVAR
WEGE3Weg ONR$ 38,008,42%
VALE3Vale ONR$ 74,002,88%
SLCE3SLC AgrícolaR$ 44,552,41%
YDUQ3Yduqs ONR$ 13,452,28%
SUZB3Suzano ONR$ 52,971,81%

A pressão no mercado de juros repercutiu nas empresas mais sensíveis à movimentação. Apesar da expectativa para o Copom desta noite ser de manutenção do patamar atual da taxa Selic, a preocupação com o cenário eleitoral e macroeconômico global falou mais alto — revertendo o movimento contrário visto ontem.

Na parte da manhã, o destaque negativo ficou com as ações do Santander (SANB11), reagindo ao balanço divulgado antes da abertura do mercado. Confira também as maiores quedas do Ibovespa:

CÓDIGONOMEVALORVAR
LWSA3Locaweb ONR$ 9,37-9,73%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,92-8,62%
POSI3Positivo Tecnologia ONR$ 11,00-8,56%
VIIA3Via ONR$ 2,80-7,59%
CVCB3CVC ONR$ 6,21-7,17%

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