Deflação derruba juros, mas Ibovespa cai com cautela internacional; dólar vai a R$ 5,37
Ainda que o setor de mineração e siderurgia tenha minimizado as perdas, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,68%, aos 108.376 pontos.

Como tem sido frequente nas últimas comunicações do Banco Central, a mensagem da ata da decisão de política monetária da semana passada foi a de que a luta contra a inflação ainda persiste e que novos cortes na taxa de juros ainda devem demorar.
Parece que o que também acabou caindo na rotina é a decisão do mercado financeiro em ignorar os sinais emitidos pelo BC. Apesar do recado mais duro, a curva de juros voltou a precificar uma Selic mais baixa já nos primeiros meses de 2023.
Isso porque a prévia da inflação indicou uma retração maior do que o esperado dos preços. Apesar do alívio nos contratos de Depósito Interbancário(DI) ter levado o dólar à vista a recuar 0,09%, a R$ 5,3765, o dia foi mais uma vez de cautela na bolsa.
Nos Estados Unidos e na Europa, dirigentes dos bancos centrais locais voltaram a colocar na mesa o inevitável risco de recessão, além de flertarem com novas elevações expressivas nos juros.
Ainda que o setor de mineração e siderurgia tenha minimizado as perdas, o Ibovespa encerrou o dia em queda de 0,68%, aos 108.376 pontos.
No embalo da deflação
O IPCA-15, considerado a prévia da inflação, caiu 0,37% em setembro, mais do que os analistas consultados pela Broadcast, que esperavam uma deflação de 0,20%.
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No ano, a prévia da inflação acumula alta de 4,63%. Nos últimos 12 meses, o índice avançou 7,96% — o que veio abaixo do esperado pelos analistas, que projetavam uma alta de 9,60%.
Com mais um sinal de que o Banco Central deve continuar sem promover novos ajustes na política monetária do país, o mercado de juros futuros operaram em queda. Confira:
CÓDIGO | NOME | ULT | FEC |
DI1F23 | DI jan/23 | 13,69% | 13,71% |
DI1F24 | DI jan/24 | 12,79% | 12,95% |
DI1F25 | DI Jan/25 | 11,58% | 11,84% |
DI1F26 | DI Jan/26 | 11,48% | 11,70% |
DI1F27 | DI Jan/27 | 11,52% | 11,70% |
Mais ruídos
Em um cenário já preocupante, com temores sobre a economia europeia e uma nova elevação de juros robusta nos Estados Unidos, os investidores acompanharam as declarações de dirigentes de bancos centrais ao redor do mundo.
O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, afirmou que a autoridade monetária já considera a possibilidade de "crescimento negativo" na Zona do Euro. Além disso, Guindos reafirmou que o BCE deve continuar elevando os juros, "mas número e tamanho dos aumentos dependem de dados".
Já nos Estados Unidos, o chefe do Federal Reserve (Fed) de St. Louis, James Bullard, afirmou que novas altas na taxa de juros "serão necessárias" nas próximas reuniões da autoridade monetária, com o pico sendo ao redor dos 4,5%.
Sobe e desce do Ibovespa
O bom desempenho das empresas de commodities, especialmente as metálicas, foram responsáveis por uma queda mais comedida do Ibovespa. O setor repercutiu a queda dos estoques na China e uma retomada da produção de aço. Confira as maiores altas do dia:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
GGBR4 | Gerdau PN | R$ 23,77 | 2,59% |
BPAC11 | BTG Pactual units | R$ 24,42 | 2,18% |
SUZB3 | Suzano ON | R$ 43,33 | 2,05% |
CIEL3 | Cielo ON | R$ 5,25 | 1,74% |
GOAU4 | Metalúrgica Gerdau PN | R$ 10,21 | 1,19% |
Confira também as maiores quedas:
CÓDIGO | NOME | VALOR | VAR |
ALPA4 | Alpargatas PN | R$ 21,03 | -4,84% |
POSI3 | Positivo Tecnologia ON | R$ 12,05 | -4,82% |
DXCO3 | Dexco ON | R$ 9,54 | -4,60% |
QUAL3 | Qualicorp ON | R$ 8,54 | -4,47% |
CASH3 | Meliuz ON | R$ 1,11 | -4,31% |
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